Ficar muito tempo sentado causa dor nas costas? Entenda

Sentir incômodo na região lombar ou em outras partes das costas após permanecer longos períodos sentado tem se tornado uma queixa frequente, especialmente entre quem trabalha em escritórios ou realiza atividades frente ao computador. O impacto desse desconforto já é reconhecido por especialistas em ergonomia e saúde ocupacional, que buscam alertar sobre a importância de cuidados preventivos na rotina. Além disso, o estilo de vida atual favorece a adoção de posturas inadequadas, aumentando o risco de desconfortos e dores musculares.

Esse tipo de dor muitas vezes surge de maneira gradual, dificultando a sua identificação imediata como um problema relacionado ao hábito de ficar sentado. As queixas mais comuns envolvem rigidez muscular, Dor nas Costas e sensação de peso ou fadiga ao final do expediente. Com o passar do tempo, se não houver intervenção, o quadro pode progredir e comprometer até mesmo as atividades simples do dia a dia.

Por que as costas doem ao ficar muito tempo sentado?

O principal motivo relacionado ao aparecimento de Dor nas Costas ao permanecer sentado por várias horas é a pressão prolongada sobre a coluna vertebral e os músculos posturais. O corpo humano foi projetado para se movimentar, e a posição sentada, especialmente se mantida sem pausas, causa desalinhamento da coluna, sobrecarrega músculos das costelas, ombros e região lombar.

  • Má postura: Sentar-se de forma curvada, projetando a cabeça para frente ou sem apoio adequado para as costas favorece o desgaste muscular.
  • Diminuição da circulação: A posição sentada dificulta o fluxo sanguíneo na região pélvica e membros inferiores, interferindo na oxigenação dos músculos.
  • Redução da movimentação: Ficar muito tempo parado reduz a lubrificação das articulações vertebrais, facilitando dor e rigidez.

Como aliviar a Dor nas Costas causada por ficar sentado?

Quando surge desconforto nas costas após um longo período sentado, algumas medidas podem ser tomadas para minimizar os sintomas. Realizar pequenas pausas ao longo do expediente, alongar-se e realizar ajustes no local de trabalho são práticas recomendadas. Profissionais especializados sugerem também atenção ao mobiliário, já que cadeiras e mesas adequadas facilitam melhor alinhamento corporal.

  1. Levantar-se e se movimentar a cada 50 minutos;
  2. Realizar alongamentos de pescoço, ombros e lombar;
  3. Ajustar a altura do monitor e da cadeira;
  4. Utilizar apoio para os pés se necessário;
  5. Manter ambos os pés apoiados no chão para evitar sobrecarga unilateral.

Quando a Dor nas Costas ao sentar indica algo mais sério?

Embora as dores nas costas causadas por ficar sentado costumam estar associadas a questões posturais e musculares, é fundamental ficar atento a sinais que possam sugerir problemas maiores. Se a dor persistir por muitos dias, vier acompanhada de formigamento, perda de força ou irradiação para as pernas, recomenda-se buscar orientação médica para investigação detalhada.

Dor nas costas – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Além disso, indivíduos que apresentam condições como hérnia de disco, desgaste articular ou outras doenças da coluna devem redobrar os cuidados ao permanecer por longos períodos sentados. Nesses casos, o acompanhamento fisioterapêutico e a adoção de posturas ergonômicas são aliados indispensáveis para o controle do desconforto.

Quais hábitos previnem a Dor nas Costas em quem passa o dia sentado?

Prevenir o aparecimento de Dor nas Costas está diretamente ligado à adoção de hábitos aliados à ergonomia. Investir em um ambiente adequado, com cadeiras ajustáveis, mesas na altura correta e iluminação suficiente, faz parte da estratégia preventiva. Aliada a isso, a prática de atividades físicas regulares fortalece a musculatura de sustentação da coluna, melhorando a resistência aos impactos do dia a dia.

  • Praticar exercícios de alongamento diariamente;
  • Realizar caminhadas curtas ao longo do dia;
  • Ajustar o ambiente de trabalho conforme recomendações ergonômicas;
  • Evitar permanecer na mesma posição por longos períodos;
  • Prestar atenção à forma de sentar e apoiar as costas adequadamente.

Adotar essas medidas contribui significativamente para reduzir a frequência e a intensidade das dores nas costas relacionadas ao tempo excessivo sentado. Uma rotina que combine pausas, cuidados ergonômicos e movimentação é essencial para preservar a saúde da coluna e o bem-estar ao longo do dia.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Dor na sola do pé ao acordar? Veja causas e o que fazer

Despertar pela manhã e sentir desconforto na sola dos pés é uma situação relatada por muitas pessoas em diferentes idades. Esse incômodo pode variar de uma sensação leve até dor intensa, afetando a rotina logo nas primeiras horas do dia ou após longos períodos em pé. Mesmo quem mantém hábitos saudáveis pode experimentar esse problema, que envolve diferentes estruturas do pé.

A sola dos pés suporta o peso do corpo durante grande parte do dia. Por isso, dores nessa região tendem a ser mais perceptíveis logo após o repouso noturno ou quando se permanece estático por muito tempo. Estar atento a esses sinais é fundamental para identificar possíveis causas e buscar formas adequadas de manejo, prevenindo complicações futuras.

Quais as principais causas de Dor na Sola do Pé pela manhã?

A Dor na Sola do Pé ao acordar pode ser provocada por diversos fatores, sendo a fascite plantar um dos motivos mais comuns. Essa condição corresponde à inflamação do tecido fibroso que conecta o calcanhar aos dedos. Geralmente, o desconforto é mais forte nos primeiros passos ao sair da cama. Outros fatores incluem lesões, uso de calçados inadequados, excesso de peso, prática de atividades físicas intensas ou mesmo alterações estruturais, como o pé chato ou o pé cavo.

Além da fascite plantar, a dor pode ter origem no esporão de calcâneo, processos inflamatórios de tendões e ligamentos ou até deficiências nutricionais que afetam músculos e nervos da região. Condições sistêmicas, como artrite ou diabetes, também podem estar relacionadas, exigindo atenção médica especializada.

Dor na Sola do Pé – Créditos: depositphotos.com / Amaviael

Quais sintomas indicam a necessidade de buscar um especialista?

Apesar de alguns desconfortos serem passageiros, determinados sinais sugerem a importância de avaliação clínica detalhada. Entre os sintomas de alerta estão:

  • Dor persistente que não melhora com repouso;
  • Inchaço visível ou vermelhidão;
  • Dificuldade para caminhar ou apoiar o pé;
  • Formigamento, sensação de queimação ou perda de sensibilidade;
  • Rigidez matinal intensa que se prolonga ao longo do dia.

Em situações assim, o profissional pode recomendar exames de imagem ou laboratoriais para investigar possíveis inflamações, microlesões ou outras alterações. O diagnóstico exato é fundamental para direcionar tratamentos eficazes e personalizados.

Como amenizar a Dor na Sola do Pé após ficar muito tempo em pé?

Análises apontam que cuidados simples podem aliviar ou até evitar Dor na Sola do Pé em situações de longa permanência de pé. Algumas estratégias frequentemente orientadas incluem:

  1. Uso de calçados adequados: Opte por sapatos com bom suporte e amortecimento.
  2. Alongamentos regulares: Praticar alongamentos dos pés e panturrilhas pode ajudar a prevenir rigidez.
  3. Pausas e variações de postura: Interromper o tempo em pé com pequenas caminhadas ou sentar-se ajuda a melhorar a circulação.
  4. Aplicação de compressas frias ou quentes: Dependendo da orientação médica, pode relaxar músculos e tendões.
  5. Massagem: Massagens na sola dos pés estimulam a circulação e aliviam pontos de tensão.

Em casos de atividades profissionais que exijam longos períodos em pé, usar palmilhas ortopédicas personalizadas pode ser um recurso adicional relevante.

Quando a Dor na Sola do Pé pode ser considerada preocupante?

Embora muitas vezes seja resultado de sobrecarga ou esforço, a Dor na Sola do Pé pode indicar problemas mais sérios se persistir ou se intensificar com o tempo. Casos de infecções, fraturas por estresse, doenças inflamatórias crônicas e alterações neurológicas raramente estão presentes, mas não podem ser descartados sem avaliação.

Manter atenção ao padrão de dor e sua relação com atividades diárias auxilia na identificação precoce do problema. Procurar assistência profissional diante de sintomas persistentes ou limitantes é essencial para preservar a saúde dos pés e garantir qualidade de vida.

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Joelho dói ao subir escadas? Conheça as causas e saiba o que fazer

A Dor no Joelho ao subir ou descer escadas é uma queixa comum entre pessoas de diferentes idades, afetando tanto jovens quanto adultos. Sentir desconforto durante essa atividade do dia a dia pode indicar alterações no funcionamento das articulações, sobrecarga muscular ou até mesmo doenças crônicas que afetam o sistema musculoesquelético.

Mesmo atividades simples como caminhar por escadas podem se tornar um desafio quando há comprometimento na saúde dos joelhos. O sintoma muitas vezes aparece de maneira gradativa, evoluindo para episódios mais frequentes caso não seja devidamente avaliado e tratado.

Quais as principais causas de Dor no Joelho ao subir ou descer escadas?

Identificar o motivo do incômodo nos joelhos é fundamental para buscar o tratamento mais adequado. A dor pode estar relacionada a diferentes fatores, sendo alguns deles:

  • Condromalácia patelar: condição em que a cartilagem abaixo da patela (rótula) sofre desgaste, causando dor especialmente ao dobrar o joelho.
  • Artrose: desgaste natural das articulações, mais comum em pessoas acima dos 50 anos, que provoca rigidez e dor.
  • Lesões ligamentares ou meniscais: estiramentos ou lesões nos ligamentos e meniscos podem desencadear desconforto, principalmente ao realizar movimentos de flexão e extensão.
  • Tendinite: inflamação nos tendões da região do joelho, geralmente causada por movimentos repetitivos ou excesso de atividade física.
  • Sobrecarga e fraqueza muscular: músculos do quadríceps e glúteos enfraquecidos aumentam o estresse sobre a articulação do joelho, facilitando o aparecimento da dor.
Dor no Joelho – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

Nesses casos, a solicitação exercida sobre a articulação durante o uso de escadas acaba potencializando o atrito e a pressão sobre as estruturas do joelho, tornando mais fácil o surgimento de sintomas.

Como identificar sinais de alerta na Dor no Joelho?

Além da dor típica ao movimentar o joelho em escadas, alguns sinais merecem atenção especial:

  1. Inchaço persistente na região do joelho
  2. Sensação de fraqueza ou instabilidade na perna
  3. Estalos ou blocos articulares ao flexionar ou estender a articulação
  4. Dificuldade em apoiar o peso do corpo na perna afetada
  5. Vermelhidão local ou aumento da temperatura

Estes sinais podem indicar complicações mais sérias, como contusões, rupturas ligamentares ou inflamações importantes. Caso um ou mais sintomas sejam percebidos, é recomendável buscar avaliação médica para um diagnóstico preciso.

O que fazer ao sentir Dor no Joelho ao subir ou descer escadas?

Ao notar dor ou desconforto nos joelhos durante o uso de escadas, passos simples podem ser adotados para reduzir o impacto dos sintomas:

  • Evitar esforço excessivo: faça pausas e não force a articulação em atividades intensas.
  • Aplicar frio local: compressas geladas podem ajudar a aliviar a inflamação inicial.
  • Praticar alongamentos: alongar a musculatura da coxa e da panturrilha pode diminuir a sobrecarga articular.
  • Fortalecer os músculos: exercícios orientados por fisioterapeuta auxiliam na estabilização e proteção do joelho.

Algumas atitudes cotidianas, como manter o peso controlado e utilizar calçados adequados, também contribuem para a prevenção e controle da dor ao subir ou descer escadas.

Quando buscar ajuda médica?

Em situações onde a Dor no Joelho impede a movimentação normal, permanece por vários dias, ou está associada a outros sintomas, a consulta com um profissional da área da ortopedia é fundamental. O médico poderá solicitar exames de imagem e recomendar tratamentos específicos, incluindo uso de medicamentos, fisioterapia e, em certos casos, procedimentos cirúrgicos.

Manter a atenção aos sinais do corpo e agir precocemente ao notar desconforto durante o uso das escadas é importante para evitar complicações e preservar a qualidade de vida, especialmente nesses tempos em que a saúde articular é essencial para a mobilidade e autonomia.

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Dor e Formigamento nas pernas ao andar? Saiba o que pode estar por trás

O surgimento de Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar desperta atenção, principalmente quando essas sensações se tornam frequentes ou causam desconforto ao realizar atividades simples do cotidiano. Muitas pessoas podem experimentar esse quadro após percorrer determinadas distâncias, o que pode impactar tanto sua mobilidade quanto sua qualidade de vida. Entender as possíveis causas e a forma correta de buscar orientação médica é essencial para lidar com esse tipo de sintoma.

Os sintomas de dormência ou Formigamento, associados à dor durante caminhadas, são comumente relatados por adultos de diferentes faixas etárias. Essas manifestações podem variar desde episódios leves, passageiros, até quadros mais intensos e persistentes. Como diversos fatores estão envolvidos nessas sensações, torna-se fundamental observar quando elas ocorrem, sua duração, intensidade e possíveis agravantes.

Quais são as possíveis causas de Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar?

Existem variadas causas para Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar. Entre as razões mais comuns, destacam-se problemas circulatórios, compressões nervosas e condições ortopédicas. A má circulação sanguínea pode dificultar o aporte de oxigênio aos músculos, especialmente durante esforços, levando a sensações de peso, queimação ou até pequenos choques nas pernas.

Outro motivo frequente é a compressão ou inflamação de nervos, como ocorre na ciática, onde a dor pode irradiar da região lombar até o pé, acompanhada ou não da sensação de “agulhadas”. Distúrbios musculoesqueléticos, como a artrose, também podem contribuir, assim como doenças crônicas, incluindo diabetes mellitus. Em casos menos recorrentes, hérnias de disco e estenose do canal medular também são causas possíveis.

  • Má circulação sanguínea: sensação de peso e queimação após pequenas caminhadas.
  • Compressão nervosa: dor intensa e Formigamento, geralmente partindo das costas e descendo pelas pernas.
  • Artrose e problemas articulares: dor associada à rigidez e perda de mobilidade.
  • Diabetes: pode ocasionar neuropatia, gerando dormência e desconforto.

Quando buscar avaliação médica?

A procura por avaliação especializada é indicada quando o Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar se apresenta de modo frequente, intenso ou acompanhado de outros sintomas como perda de sensibilidade, fraqueza muscular ou dificuldade para caminhar. Situações onde há alteração na cor da pele, inchaço repentino ou feridas que não cicatrizam também exigem atenção imediata.

Vale destacar que em pessoas com fatores de risco, como histórico familiar de problemas vasculares, tabagismo, sedentarismo ou doenças crônicas, qualquer alteração súbita nas pernas deve ser relatada ao profissional de saúde. Muitas vezes, um diagnóstico precoce facilita a implementação de tratamentos eficazes, reduzindo possíveis complicações.

Formigamento – Créditos: depositphotos.com / zaynyinyi
  1. Atente aos sintomas persistentes ou progressivos.
  2. Procure avaliação médica se houver agravamento rápido ou sinais associados.
  3. Siga as orientações para realização de exames complementares, se indicados.

Como é feito o diagnóstico e tratamento desses sintomas?

Ao investigar Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar, o diagnóstico costuma incluir avaliação clínica abrangente, análise dos sintomas e exames físicos detalhados. Exames de imagem, como ultrassonografia vascular e ressonância magnética, podem ser solicitados, conforme a suspeita clínica. Em alguns casos, testes laboratoriais auxiliam na identificação de causas metabólicas, como a diabetes.

O tratamento depende do fator identificado. Medidas incluem desde orientações sobre mudanças no estilo de vida e prática de exercícios específicos, até uso de medicamentos para controle do sintoma ou do problema de base. Em situações mais graves, intervenções cirúrgicas podem ser consideradas, especialmente quando há comprometimento da circulação ou compressões nervosas importantes. Manter acompanhamento regular permite monitorar a evolução e ajustar as estratégias terapêuticas conforme a necessidade.

Formas de prevenção e cuidados diários

Alguns hábitos podem contribuir para prevenir o aparecimento de Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar. Adotar rotina de exercícios físicos, manter alimentação balanceada, evitar o cigarro e controlar doenças pré-existentes são estratégias relevantes. Além disso, o uso de calçados adequados e atenção à ergonomia das atividades diárias ajudam a proteger a saúde das pernas.

Em casos já diagnosticados, cumprir o tratamento prescrito e manter alinhamento frequente com o profissional de saúde são recomendados. Monitorar sinais e relatar qualquer agravamento é fundamental para garantir que o paciente receba a melhor abordagem possível para seu quadro.

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Dor no ombro ao fazer movimentos simples? Veja o que pode estar acontecendo

A Dor no Ombro ao levantar o braço é uma queixa frequente em clínicas ortopédicas e fisioterapêuticas no Brasil, afetando pessoas de diferentes idades e estilos de vida. Esse desconforto pode restringir movimentos simples do dia a dia, dificultando tarefas como se vestir, pentear os cabelos ou até mesmo pegar objetos em prateleiras altas. Embora apresente diferentes causas, a dor constante nessa articulação costuma gerar preocupação e impacto significativo na rotina.

Entender as principais razões desse sintoma é fundamental para buscar uma abordagem adequada e evitar o agravamento do quadro. Muitas vezes, o incômodo está relacionado a lesões musculares, tendinites, bursites ou alterações estruturais no ombro, que precisam ser diagnosticadas corretamente.

O que pode causar Dor no Ombro ao levantar o braço?

Cada movimento do braço depende de uma complexa relação entre ossos, músculos, tendões e bursas. Entre as explicações para a dor nesta situação, destacam-se algumas condições comuns:

  • Tendinite do manguito rotador: inflamação dos tendões responsáveis pelos principais movimentos do ombro, bastante frequente em atividades que exigem elevação repetitiva dos membros superiores.
  • Bursite subacromial: processo inflamatório na bursa, estrutura que reduz o atrito entre ossos e tendões, causando desconforto especialmente na movimentação.
  • Luxação ou lesão labral: instabilidade na articulação pode provocar dor principalmente ao realizar movimentos acima da linha dos ombros.
  • Impingement subacromial: também conhecido como síndrome do impacto, ocorre quando há compressão de estruturas entre o úmero e o acrômio, gerando dificuldade para levantar o braço.

Além desses diagnósticos, traumas diretos, lesões por esforço repetitivo ou até mesmo alterações posturais contribuem para a manifestação do incômodo.

Como identificar a causa da Dor no Ombro?

O reconhecimento dos sintomas específicos auxilia na compreensão do tipo de lesão ou inflamação presente. Por exemplo, a dor que se intensifica à noite ou limita a abertura dos braços pode sugerir tendinite, enquanto inchaço local e sensação de calor apontam para bursite. Exames clínicos são fundamentais, e o profissional pode solicitar radiografias, ultrassonografias ou ressonância magnética para uma avaliação detalhada.

A observação de sinais, como perda de força ou estalos durante a elevação do braço, também é essencial para diferenciar entre condições, contribuindo para uma proposta terapêutica eficaz.

Quais são os tratamentos para Dor no Ombro ao levantar o braço?

O tratamento varia de acordo com a causa detectada e a intensidade dos sintomas. Em muitos casos, medidas conservadoras são suficientes para promover a melhora. Entre as abordagens mais comuns, destacam-se:

  1. Repouso relativo: redução das atividades que sobrecarregam o ombro, evitando movimentos que provocam a dor.
  2. Fisioterapia: exercícios de fortalecimento e alongamento muscular contribuem para restaurar a movimentação e prevenir novas lesões.
  3. Uso de anti-inflamatórios: sob orientação médica, medicamentos podem ser administrados para controlar inflamação e dor.
  4. Aplicação de gelo: em casos de inflamação aguda, ajuda a diminuir o edema e o incômodo.
  5. Infiltrações: em situações específicas, o médico pode indicar a aplicação de corticoides na articulação.
Dor no ombro – Créditos: depositphotos.com / aliced

Quando métodos conservadores não apresentam resultado satisfatório, há indicação de tratamentos intervencionistas, como artroscopia ou outras técnicas cirúrgicas, especialmente em casos de lesão tendínea grave ou rompimento do manguito rotador.

Quando procurar um especialista?

É aconselhável buscar avaliação médica sempre que a Dor no Ombro ao levantar o braço for persistente, limitar movimentos básicos ou estiver associada a outros sintomas, como febre, perda de força ou sensação de instabilidade na articulação. Identificar o problema precocemente é importante para evitar complicações, principalmente em pessoas que praticam esportes, realizam trabalhos manuais ou atingiram a terceira idade.

Além da busca por diagnóstico, a adoção de hábitos posturais corretos e o fortalecimento da musculatura podem ajudar a prevenir novos episódios de dor, colaborando para o bem-estar e a autonomia nas atividades cotidianas em 2025.

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Dor na cervical? Veja o que pode estar travando seu pescoço

É bastante comum que pessoas relatem episódios de Pescoço Travado ou dor na região cervical, experiências que afetam desde jovens até idosos. Esta condição se manifesta de formas variadas, podendo limitar os movimentos do pescoço e causar desconfortos que atrapalham atividades cotidianas simples, como virar a cabeça para os lados ou olhar para cima e para baixo. A intensidade da dor e o grau de limitação podem variar conforme a causa e a gravidade do problema.

Nem sempre é fácil identificar o que está por trás desses sintomas, já que o pescoço é formado por estruturas complexas, como músculos, articulações, vértebras cervicais e nervos. Distúrbios que vão desde contraturas musculares até lesões estruturais podem estar na origem do incômodo. Portanto, conhecer os possíveis fatores pode ajudar na busca pelo alívio e no entendimento do que pode ser feito para prevenir o retorno do problema.

Quais são as principais causas do Pescoço Travado?

O Pescoço Travado pode ser resultado de diversos fatores, sendo um dos motivos mais comuns a contração muscular excessiva devido a posições inadequadas durante o sono ou longos períodos em frente ao computador. Movimentos bruscos, acidentes de trânsito e quedas também figuram como causas frequentes, podendo originar lesões nos ligamentos e músculos da cervical.

Entre outras razões, destacam-se condições como a cervicalgia, processos inflamatórios decorrentes de gripes, infecções das vias respiratórias superiores e o famoso torcicolo. Em situações menos comuns, hérnias de disco, artrose cervical e até problemas neurológicos podem ser responsáveis pela limitação dos movimentos e dor intensa no pescoço.

Como identificar os sintomas do Pescoço Travado?

A limitação para girar a cabeça é um dos sintomas mais facilmente percebidos quando ocorre um travamento no pescoço. O desconforto pode vir acompanhado de rigidez muscular, sensação de peso ou pressão na região cervical, e em alguns casos, dor irradiada para os ombros ou braços.

  • Dificuldade em girar ou inclinar o pescoço;
  • Presença de dor localizada ou que se espalha pela nuca;
  • Sensação de formigamento nos membros superiores em casos mais graves;
  • Piora dos sintomas ao tentar mudar de posição ou ao acordar;
  • Enrijecimento dos músculos cervicais.

Em situações agudas, o pescoço pode ficar completamente imóvel, sendo necessário buscar orientação médica para descartar possíveis problemas mais sérios.

O que fazer em caso de Pescoço Travado?

Quando o pescoço trava e há dor, algumas medidas simples podem ajudar no alívio dos sintomas. O repouso breve e evitar movimentos bruscos são importantes para não agravar o quadro. Aplicar compressas mornas na área dolorida por alguns minutos pode contribuir para relaxar a musculatura e diminuir o incômodo.

Pescoço travado – Créditos: depositphotos.com / serezniy
  1. Evitar atividades que exijam força ou girem a cabeça de forma abrupta;
  2. Realizar alongamentos suaves, conforme orientação profissional;
  3. Manter uma boa postura ao sentar-se e ao utilizar dispositivos eletrônicos;
  4. Consultar um médico caso a dor persista por mais de dois dias ou venha acompanhada de outros sintomas, como febre ou dormência;
  5. Utilizar analgésicos apenas sob orientação de um profissional de saúde.

É fundamental evitar a automedicação e procurar assistência especializada para avaliação correta em casos de sintomas persistentes ou que se agravem com o tempo.

Como prevenir o Pescoço Travado no dia a dia?

Algumas atitudes simples podem diminuir significativamente o risco de dor ou travamento na região cervical. Manter uma postura adequada ao trabalhar e ao dormir, investir em um bom travesseiro que respeite a curvatura do pescoço e praticar exercícios regulares para fortalecer a musculatura são recomendados.

Atenção aos alertas do corpo, pausas para alongamento durante tarefas repetitivas e evitar a exposição prolongada ao estresse físico ajudam a manter a saúde cervical em dia. A busca por orientações de profissionais da área de saúde pode auxiliar na escolha de estratégias individualizadas de prevenção e cuidado.

A valorização de hábitos saudáveis e o reconhecimento precoce dos sinais de alerta são passos importantes para evitar episódios recorrentes de Pescoço Travado ou outros desconfortos cervicais, promovendo melhor qualidade de vida e bem-estar no cotidiano.

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Dores nas Costas? Veja o que pode estar causando o problema

Entre as queixas mais frequentes nos consultórios médicos atualmente, a Dor nas Costas ocupa um lugar de destaque. Esse desconforto pode afetar pessoas de diferentes faixas etárias e, muitas vezes, compromete o bem-estar e as atividades do dia a dia. Frequentemente, dores na região lombar, dorsal ou cervical são relatadas tanto por quem pratica esportes quanto por quem passa longos períodos sentado.

As causas que levam ao surgimento dessa condição são bastante variadas. Fatores como postura inadequada, sedentarismo e até mesmo questões emocionais podem influenciar diretamente no aparecimento de dores nas costas. Por isso, identificar o motivo é fundamental para buscar soluções eficazes e prevenir recorrências.

Quais são as principais razões para dores nas costas?

Muitos elementos podem contribuir para o aparecimento desse desconforto. Um dos grandes vilões é o sedentarismo, que enfraquece a musculatura responsável por sustentar a coluna. A má postura, especialmente durante o uso prolongado de computadores e celulares, também exerce grande impacto sobre a saúde da região lombar e cervical. Além disso, atividades repetitivas sem o devido cuidado ergonômico estão cada vez mais comuns nas rotinas de trabalho atuais.

Outras situações podem aumentar o risco de dores nas costas:

  • Sobrepeso: excesso de peso sobrecarrega a coluna;
  • Esforço físico inadequado: levantar cargas sem técnica correta;
  • Lesões esportivas: acidentes ou impacto excessivo;
  • Condições emocionais: estresse e ansiedade podem causar tensão muscular;
  • Alterações estruturais: hérnias de disco, escoliose, artrose;

Como identificar a origem da dor nas costas?

O diagnóstico das dores nas costas depende de alguns fatores, como a intensidade, duração e localização do desconforto. Em geral, episódios agudos ocorrem repentinamente, geralmente associados a movimentos bruscos ou esforços excessivos, e tendem a regredir em algumas semanas. Já as dores crônicas, persistindo por mais de três meses, necessitam de investigação detalhada para exclusão de doenças específicas, como hérnia de disco ou alterações degenerativas.

A avaliação médica costuma envolver:

  1. Análise do histórico clínico;
  2. Exame físico minucioso;
  3. Solicitação de exames de imagem, como raio-X ou ressonância magnética, quando necessário;
  4. Levantamento de fatores de risco associados;

É fundamental buscar orientação se a dor vier acompanhada de sintomas como fraqueza, dormência, febre ou perda de controle dos esfíncteres, pois podem indicar problemas mais graves.

O que pode ser feito para prevenir dores nas costas?

Prevenir desconfortos na coluna exige algumas mudanças de hábito e atenção ao dia a dia. Uma das principais recomendações é a prática regular de atividades físicas que fortalecem a musculatura das costas e do abdômen, como pilates, musculação ou natação. O cuidado com a postura durante tarefas rotineiras, ajustando a altura de mesas, cadeiras e monitores, faz diferença significativa.

  • Adotar pausas frequentes em jornadas de trabalho prolongadas;
  • Evitar carregar peso de maneira inadequada;
  • Controlar o peso corporal para reduzir sobrecarga;
  • Manejar o estresse com técnicas de relaxamento;
  • Utilizar calçados confortáveis e adequados para cada ocasião;

Fisioterapia, acompanhamento multidisciplinar e educação postural são alternativas frequentemente indicadas para diminuir a incidência e a intensidade das crises. Manter atenção aos sinais do corpo e agir preventivamente são estratégias eficazes para evitar o agravamento e novas ocorrências.

Dor nas costas – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Dores nas costas sempre indicam doenças graves?

Grande parte das dores nas costas está relacionada a questões mecânicas e funcionais, sem associação com doenças graves. Entretanto, a persistência do quadro ou a presença de sintomas adicionais deve motivar uma avaliação médica detalhada. O acesso à informação correta facilita a identificação de fatores de risco e encoraja a adoção de medidas preventivas, promovendo uma rotina mais saudável e confortável.

Atualmente, com os hábitos rotineiros e o avanço da tecnologia, o cuidado com a coluna se tornou indispensável. Manter-se informado, buscar auxílio especializado e adotar um estilo de vida ativo são atitudes que podem contribuir para o alívio dos sintomas e o fortalecimento da saúde das costas em longo prazo.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Cotovelo de tenista: a lesão que atacou Federer e pode estar sabotando seus treinos — Saiba como identificar agora

Entre os problemas ortopédicos mais comuns entre atletas, principalmente praticantes de esportes de raquete, está a Epicondilite Lateral. Popularmente conhecida como “cotovelo de tenista”, essa lesão afeta não apenas profissionais como Roger Federer, mas também pessoas que realizam atividades repetitivas com os braços. Por sua frequência, é importante conhecer seus sintomas, fatores de risco e como agir para buscar uma recuperação eficiente.

A Epicondilite Lateral decorre da sobrecarga dos tendões responsáveis pela extensão do punho e dedos. Movimentos repetidos e força excessiva podem desencadear pequenas lesões nesses tendões, levando à dor e sensibilidade fora do cotovelo. Apesar do nome, o cotovelo de tenista não é exclusivo do tênis, podendo surgir em trabalhadores, praticantes de musculação e até tarefas domésticas.

O que é a Epicondilite Lateral?

A Epicondilite Lateral consiste em uma inflamação dos tendões que se fixam na região lateral do cotovelo, chamada epicôndilo lateral do úmero. Essa condição ocorre quando atividades repetidas, como segurar raquetes, ferramentas ou objetos, provocam microlesões e inflamação. O quadro resulta em sensação dolorosa, formigamento e inclusive dificuldade para fazer movimentos simples, como apertar a mão ou carregar sacolas.

Epicondilite Lateral – Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

Como identificar os sintomas?

Identificar o cotovelo de tenista nem sempre é simples, pois os sintomas podem variar de acordo com a gravidade da lesão. Os principais sinais são:

  • Dor na parte externa do cotovelo que pode irradiar para o antebraço;
  • Dificuldade para segurar objetos ou realizar movimentos de rotação do braço;
  • Sensação de fraqueza na mão afetada;
  • Desconforto ao apertar a mão ou girar maçanetas.

Caso esses sintomas estejam presentes, é recomendado procurar um médico ortopedista para avaliação e diagnóstico adequado, principalmente se a dor persistir por mais de duas semanas ou interferir nas atividades do dia a dia.

Quais as causas e fatores de risco para o cotovelo de tenista?

As principais causas da Epicondilite Lateral estão relacionadas a movimentos repetitivos e esforço sobre a musculatura do antebraço. Jogadores profissionais como Federer desenvolvem o problema devido à exigência constante e aos impactos repetidos no tênis. No entanto, a lesão também pode acometer:

  1. Trabalhadores que utilizam chaves, martelos ou parafusadeiras;
  2. Praticantes de musculação com técnica inadequada;
  3. Pessoas que carregam sacolas ou fazem tarefas domésticas com frequência;
  4. Idade acima de 40 anos, devido à menor elasticidade dos tendões.

Os fatores de risco aumentam se houver falta de alongamento, fortalecimento muscular inadequado ou sobrecarga no braço não dominante.

Como tratar e prevenir a Epicondilite Lateral?

O tratamento do cotovelo de tenista costuma começar com medidas conservadoras, como repouso, uso de gelo e anti-inflamatórios prescritos. A fisioterapia desempenha papel fundamental para fortalecer a musculatura do antebraço, recuperar a função e prevenir novas lesões. Em casos mais graves ou persistentes, podem ser necessários infiltrações ou, raramente, cirurgia.

  • Adequação da carga de treino ou trabalho, para evitar repetição excessiva;
  • Realização de alongamentos e fortalecimento muscular específico;
  • Adaptação de equipamentos, como utilização de raquetes ou ferramentas com empunhadura correta;
  • Consulta regular com profissionais da saúde para acompanhamento.

A prevenção também envolve atenção à postura corporal, à técnica durante os exercícios e ao uso de suportes quando indicado. Essas práticas podem reduzir drasticamente a incidência de Epicondilite Lateral.

Como um diagnóstico precoce pode ajudar?

Buscar orientação médica logo no início dos sintomas colabora para um retorno mais rápido às atividades, impedindo que a lesão avance. Com o apoio de avaliação clínica e, em alguns casos, exames de imagem, o diagnóstico da Epicondilite Lateral se torna preciso, possibilitando intervenções eficazes e evitando complicações.

Entender os mecanismos, sintomas e formas de intervenção contribui para uma rotina esportiva ou de trabalho mais saudável, sem limitações impostas pela dor no cotovelo. Assim, seja para quem compete, pratica esportes de lazer ou trabalha com movimentos repetidos, conhecer a Epicondilite Lateral é fundamental para preservar a saúde articular e a qualidade de vida em 2025.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Você está com dor no cotovelo ao pegar peso? Pode ser Epicondilite Medial — a lesão silenciosa que derrubou grandes atletas

A dor no cotovelo frequentemente associada à prática de atividades físicas ou movimento repetitivo pode indicar a presença da Epicondilite Medial. Essa condição é mais comum do que se imagina, afetando pessoas de diferentes idades, especialmente aquelas envolvidas em esportes ou profissões que exigem esforço repetitivo dos músculos e tendões do antebraço.

Conhecida popularmente como “cotovelo do golfista”, a Epicondilite Medial ganhou destaque por ter prejudicado o desempenho de grandes nomes do esporte, mas seu impacto não se restringe aos atletas. Muitas pessoas só percebem os sintomas quando a dor se torna incômoda durante atividades diárias, como carregar objetos ou até mesmo ao apertar as mãos.

O que é Epicondilite Medial?

A Epicondilite Medial é caracterizada por uma inflamação dos tendões localizados na parte interna do cotovelo, onde os músculos flexores do antebraço se originam. Essa inflamação ocorre geralmente devido à sobrecarga ou esforço repetitivo, o que pode ocasionar microlesões nos tecidos. Embora seja frequentemente associada ao tênis, golfe ou musculação, qualquer movimento repetitivo dos membros superiores pode desencadear o problema.

Quais são as principais causas da Epicondilite Medial?

Os fatores mais comuns que levam ao desenvolvimento dessa lesão envolvem:

  • Repetição excessiva de movimentos de flexão do punho
  • Uso inadequado de equipamentos esportivos ou ferramentas profissionais
  • Enfraquecimento dos músculos do antebraço
  • Prática de esportes como tênis, golfe, arremesso ou musculação
  • Atividades ocupacionais intensas, como jardinagem, carpintaria e serviços manuais

Além disso, fatores como idade acima de 35 anos, ausência de aquecimento adequado e falta de alongamento aumentam o risco do desenvolvimento da Epicondilite Medial. Em muitos casos, a lesão evolui de maneira silenciosa, levando o indivíduo a buscar ajuda médica apenas quando a dor já está bem evidente.

Como identificar se a dor no cotovelo é causada por Epicondilite Medial?

A presença de dor na região interna do cotovelo, que pode irradiar para o antebraço, é um dos principais indícios. Outros sinais comuns incluem:

  1. Sensação de fraqueza ao apertar ou segurar objetos
  2. Desconforto ao levantar peso com as mãos
  3. Perda de força durante atividades simples, como abrir uma porta ou dar um aperto de mão
  4. Rigidez pela manhã ou após períodos de repouso
  5. Inchaço localizado ao redor do epicôndilo medial

Na dúvida, é fundamental contar com avaliação de um profissional de saúde, que pode solicitar exames complementares, como ultrassonografia ou ressonância magnética, para excluir outras causas e confirmar o diagnóstico.

Como é feito o tratamento da Epicondilite Medial?

O manejo da condição foca em aliviar a dor, reduzir a inflamação e restabelecer a função do braço. As recomendações mais comuns incluem:

  • Repouso e mudança de atividade, evitando movimentos que sobrecarreguem o cotovelo
  • Aplicação de gelo na região dolorida durante as primeiras 48-72 horas
  • Uso de anti-inflamatórios, sob orientação médica
  • Fisioterapia para fortalecimento e alongamento dos músculos do antebraço
  • Técnicas de reabilitação, como liberação miofascial e exercícios específicos

Em situações persistentes, a infiltração com corticosteroides ou tratamento cirúrgico pode ser indicada, mas esses métodos geralmente são adotados apenas em casos refratários ao tratamento conservador.

Como prevenir a Epicondilite Medial durante as atividades do dia a dia?

Medidas simples podem ajudar a evitar o desenvolvimento da inflamação no cotovelo:

  1. Realizar aquecimento e alongamento apropriados antes de iniciar exercícios
  2. Utilizar equipamentos adequados e ergonomicamente ajustados
  3. Evitar sobrecarregar o braço com movimentos repetitivos intensos
  4. Fortalecer os músculos do antebraço por meio de treinamento supervisionado
  5. Alterar a técnica de execução dos movimentos sempre que sentir desconforto

Atenção frequente ao próprio corpo e valorização de sintomas precoces são passos fundamentais para evitar a evolução do quadro e preservar a capacidade funcional do cotovelo.

Epicondilite Medial – Créditos: depositphotos.com / Vonschonertagen

Em resumo, detectar a Epicondilite Medial nas fases iniciais contribui para uma recuperação mais rápida e eficaz. O acompanhamento especializado e a adoção de medidas de prevenção ajudam a reduzir o impacto da doença e permitem o retorno seguro às atividades habituais.

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A dor que aposentou vários jogadores: o que é Pubalgia e por que você precisa tratar antes que seja tarde

A Pubalgia é uma condição frequentemente citada no universo do futebol e ganhou notoriedade ao longo dos anos por afastar atletas renomados dos gramados. Marcada por uma dor persistente na região do púbis, essa lesão tornou-se tema de preocupação não apenas para os jogadores profissionais, mas também para praticantes amadores e treinadores que buscam compreender suas causas e melhores formas de tratamento. Casos de jogadores célebres, como Kaká, levantaram alerta para a importância do manejo correto desse problema de saúde.

Pubalgia – Créditos: depositphotos.com / fantasticstudio33

O desconforto causado pela Pubalgia costuma impactar de maneira significativa a rotina dos esportistas, limitando a mobilidade e, nos casos mais graves, obrigando o afastamento prolongado das atividades. Esse quadro clínico não afeta apenas carreiras em ascensão, mas também pode ser responsável pela aposentadoria precoce de atletas de alto rendimento. Portanto, conhecer os sinais e buscar orientação especializada são etapas fundamentais para evitar agravamentos.

O que é Pubalgia e por que afeta tantos jogadores?

A Pubalgia, também conhecida como síndrome pubálgica, é fruto de um processo inflamatório ou lesão nos músculos e tendões localizados na região da pelve, especialmente próximo à sínfise púbica. Essa área é constantemente exigida em esportes que envolvem mudanças bruscas de direção, chutes potentes e corridas intensas, como o futebol – o que explica a alta incidência entre atletas dessa modalidade.

Fatores frequentes para o surgimento da Pubalgia incluem desbalanceamento muscular, excesso de treinos, lesões prévias mal curadas e a falta de fortalecimento em grupos musculares específicos da região abdominal e adutora. Outro aspecto importante refere-se à dificuldade no diagnóstico diferencial, já que os sintomas da pubalgia podem ser confundidos com outros tipos de dores abdominais ou inguinais, atrasando o início do tratamento adequado.

Como identificar os sinais da Pubalgia?

O principal sintoma da Pubalgia é a dor na região do púbis, frequentemente irradiando para a virilha, abdômen inferior ou parte interna da coxa. Essa dor tende a piorar durante atividades físicas que exijam explosão muscular, acelerações ou desacelerações abruptas, além de movimentos típicos do chute no futebol. Em muitos casos, o incômodo se prolonga mesmo em repouso ou durante atividades cotidianas.

  • Desconforto ao subir escadas ou levantar de uma cadeira.
  • Dor acentuada ao tossir, espirrar ou mesmo durante o aquecimento para jogos.
  • Sensação de rigidez muscular ao redor da região púbica.
  • Diminuição da performance nos treinos devido ao incômodo contínuo.

Ao identificar alguns desses sinais, é fundamental suspender as atividades físicas e procurar uma avaliação médica, geralmente realizada por ortopedistas ou fisioterapeutas especializados em medicina esportiva.

Por que tratar a Pubalgia de forma precoce é essencial?

Ignorar os primeiros sintomas ou atrasar a busca por atendimento pode agravar a Pubalgia, trazendo consequências duradouras para a carreira esportiva. O tratamento precoce possibilita um controle mais rápido do processo inflamatório e reduz a chance de complicações, como a cronicidade da dor e a necessidade de intervenções cirúrgicas.

Muitos atletas de destaque, incluindo Kaká, sofreram impactos significativos na carreira em virtude da Pubalgia. Entre as abordagens terapêuticas recomendadas, destacam-se:

  1. Repouso e redução das atividades físicas até a melhora dos sintomas.
  2. Fisioterapia direcionada ao fortalecimento muscular e reequilíbrio postural.
  3. Uso de medicamentos anti-inflamatórios, quando prescritos por profissionais.
  4. Em situações graves, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados.

Além disso, é fundamental a reeducação da prática esportiva, com a adoção de técnicas adequadas de alongamento, fortalecimento de grupos musculares estratégicos e acompanhamento contínuo por equipes multidisciplinares.

Como prevenir a Pubalgia no futebol?

Para minimizar o risco de desenvolver Pubalgia, é importante aderir a um programa de preparação física adequado às demandas do esporte. O fortalecimento dos músculos da região abdominal, adutores e glúteos pode ajudar a distribuir melhor as cargas durante os movimentos típicos do futebol. O acompanhamento fisioterapêutico de rotina, aliado a avaliações periódicas, pode identificar desequilíbrios ou fragilidades logo no início.

  • Realizar aquecimento e alongamento antes de qualquer treino ou jogo.
  • Manter uma rotina de fortalecimento muscular equilibrada.
  • Observar sinais de sobrecarga e respeitar períodos de recuperação.
  • Buscar orientação profissional no caso de dores persistentes.

Atender a essas recomendações contribui para a longevidade da carreira esportiva e pode evitar afastamentos prolongados motivados por quadros de Pubalgia.

A Pubalgia é, sem dúvidas, uma preocupação real para atletas e treinadores ligados ao futebol e outros esportes de contato. O entendimento claro sobre seus sintomas, causas e possibilidades de tratamento torna-se aliado essencial na prevenção e no manejo dessa lesão, preservando a integridade física dos jogadores e, em muitos casos, suas trajetórias nos gramados.

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