Como tratar Torcicolo em casa com técnicas de fisioterapia

Muitas pessoas que atuam em home office têm relatado desconforto e dor na região do pescoço após horas de trabalho diante do computador. Esses sintomas estão frequentemente associados à cervicalgia e ao Torcicolo, problemas musculoesqueléticos que impactam diretamente a rotina e a produtividade. Cuidados preventivos e técnicas de alívio podem ser fundamentais para melhorar a qualidade de vida de quem lida com essas condições diariamente.

A cervicalgia é caracterizada por dor localizada na área cervical, enquanto o Torcicolo se manifesta por uma limitação dolorosa dos movimentos do pescoço, muitas vezes acompanhada de rigidez muscular. Os quadros podem variar de leves a incapacitantes, especialmente em pessoas que passam muito tempo sentadas, muitas vezes com postura inadequada, atividades recorrentes na rotina de trabalhadores remotos.

O que é cervicalgia e como ela se diferencia do Torcicolo?

Cervicalgia é o termo médico que define a dor na parte superior da coluna vertebral, também conhecida como região cervical. Pode ser desencadeada por diferentes fatores, desde má postura até traumas ou distensão muscular. Já o Torcicolo geralmente aparece subitamente e limita, de maneira significativa, os movimentos do pescoço para um dos lados, causando grande desconforto.

Apesar de ambos causarem dor no pescoço, a cervicalgia é um quadro mais abrangente e pode ter relação com processos degenerativos, tensão muscular, ou inflamações. O Torcicolo, por sua vez, costuma estar ligado a contraturas musculares agudas, muitas vezes resultado de movimentos bruscos ou posição inadequada durante o sono ou trabalho.

Cervicalgia: 7 exercícios de fisioterapia para aliviar a dor no pescoço

Para reduzir o desconforto causado pela dor cervical, a fisioterapia oferece uma série de exercícios simples que podem ser realizados em casa, especialmente por quem trabalha em home office. Essas práticas auxiliam no relaxamento da musculatura, na melhora da mobilidade e na prevenção de recorrências.

  1. Alongamento lateral do pescoço: Sentado, incline lentamente a cabeça para um dos lados, aproximando a orelha do ombro e mantenha por 20 segundos. Faça o mesmo para o outro lado.
  2. Rotação cervical: Gire devagar a cabeça para um lado, olhando por cima do ombro, e mantenha a posição por alguns segundos. Repita para o lado oposto.
  3. Flexão e extensão: Incline o queixo em direção ao peito, depois levante o olhar para o teto. Execute 10 repetições.
  4. Encolhimento dos ombros: Eleve ambos os ombros em direção às orelhas, segure por 5 segundos e solte. Repita 10 vezes.
  5. Auto-massagem com as mãos: Utilize os polegares para fazer movimentos circulares na base do pescoço, aliviando pontos de tensão.
  6. Alongamento dos trapézios: Cruze um braço sobre a cabeça e puxe suavemente, promovendo o alongamento do músculo trapézio.
  7. Exercícios de respiração profunda: Sente-se com a coluna ereta, inspire profundamente pelo nariz e expire pela boca, auxiliando no relaxamento muscular.

A execução regular dessas atividades pode contribuir para a diminuição da rigidez e do incômodo cervical. É importante realizar os movimentos de forma suave, respeitando os limites do corpo e, se necessário, buscar orientação profissional.

Como prevenir Torcicolo e dor cervical durante o trabalho remoto?

Cervicalgia – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

Evitar episódios de dor no pescoço exige cuidados com a postura, adequação do ambiente de trabalho e pausas frequentes ao longo do expediente. Pequenas mudanças na rotina fazem diferença significativa na saúde da coluna cervical, especialmente para quem permanece sentado por longos períodos diante do computador.

  • Ajuste da altura da tela: Manter o monitor na altura dos olhos evita inclinações forçadas do pescoço.
  • Cadeiras ergonômicas: Optar por cadeiras que proporcionem apoio adequado para costas e pescoço reduz o risco de tensão muscular.
  • Pausas programadas: Levantar-se e alongar a cada 50 minutos ajuda a manter a mobilidade e diminuir o acúmulo de tensão.
  • Uso de apoio para os pés: Auxilia no alinhamento da postura e previne sobrecarga sobre a coluna cervical.
  • Ambiente bem iluminado: Iluminação adequada reduz a tendência de curvar-se sobre a mesa.

Manter-se hidratado e evitar o uso prolongado do celular com a cabeça baixa também são recomendações importantes para preservar a saúde do pescoço.

Em quais situações procurar um especialista?

Na maioria dos casos, as dores cervicais e os episódios de Torcicolo melhoram com medidas simples, como exercícios e adaptações posturais. No entanto, a presença de sintomas persistentes, formigamento, perda de força nos braços, febre ou dor intensa que não melhora com repouso, são situações em que a avaliação de um médico ou fisioterapeuta se torna fundamental.

O diagnóstico precoce e o tratamento individualizado podem evitar complicações, permitir o retorno às atividades normais e garantir a manutenção do bem-estar, mesmo em ambientes de trabalho remoto ou com hábitos sedentários.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Hérnia de Disco Lombar: tratamento fisioterapêutico passo a passo

A Hérnia de Disco Lombar é uma das condições ortopédicas que mais afetam adultos em todo o mundo, especialmente a partir da terceira década de vida. Esse problema atinge principalmente a região inferior da coluna vertebral, provocando dor intensa, limitação de movimentos e, em casos mais acentuados, comprometimento de nervos. Em 2025, a procura por abordagens menos invasivas e por cuidados personalizados cresceu, impulsionando a importância do tratamento fisioterapêutico nesse contexto.

Lesões como a hérnia lombar impactam diretamente o desempenho de atletas renomados, como ocorreu com Rafael Nadal ao longo de sua carreira. No entanto, a patologia não se restringe ao universo esportivo: pessoas de diferentes idades e profissões podem sentir os reflexos da hérnia discal lombar em suas atividades diárias, tornando imprescindível o conhecimento sobre métodos de tratamento eficazes e seguros.

O que é a Hérnia de Disco Lombar e como ela se manifesta?

A Hérnia de Disco Lombar caracteriza-se pelo deslocamento do núcleo pulposo do disco intervertebral, que acaba pressionando as raízes nervosas próximas à região lombar. Esse deslocamento pode gerar sintomas como dor lombar persistente, formigamento, perda de força nos membros inferiores e até dificuldade para caminhar. O diagnóstico costuma envolver exames clínicos e de imagem, fundamentais para determinar a extensão da lesão e traçar o plano terapêutico adequado.

Uma das principais causas desse problema é a sobrecarga constante ou movimentos bruscos que exigem muito da coluna. Fatores como envelhecimento natural dos discos, predisposição genética, sedentarismo e má postura também aumentam a probabilidade do surgimento da hérnia discal lombar. Por ser algo multifatorial, a avaliação realizada por profissionais de saúde é indispensável para evitar potenciais complicações e orientar o paciente durante o processo de reabilitação.

Como funciona o tratamento fisioterapêutico para Hérnia de Disco Lombar?

O tratamento fisioterapêutico para Hérnia de Disco Lombar é reconhecido por ser um dos métodos mais indicados para promover alívio dos sintomas sem necessidade de procedimentos invasivos. Em geral, este manejo envolve várias etapas, que buscam restaurar a funcionalidade do paciente, reduzir a dor e recuperar a qualidade de vida. Entre os principais objetivos da fisioterapia estão o reequilíbrio muscular e a reeducação postural.

O passo a passo do tratamento pode incluir:

  1. Avaliação Inicial: Identificação das limitações e definição dos objetivos terapêuticos.
  2. Técnicas Analgésicas: Uso de recursos como eletroterapia, calor ou crioterapia para diminuição da dor.
  3. Alongamentos: Exercícios direcionados para aumentar a flexibilidade dos músculos da região lombar e isquiotibiais.
  4. Fortalecimento Muscular: Atividades específicas para fortalecer a musculatura abdominal, paravertebral e glúteos, capazes de proteger a coluna.
  5. Orientação Postural: Educação contínua sobre ergonomia e posturas corretas nas atividades cotidianas e profissionais.
  6. Reabilitação Funcional: Exercícios progressivos para recuperar a amplitude de movimento e independência nas tarefas do dia a dia.
Lombar – Créditos: depositphotos.com / shisuka

Nesse contexto, o acompanhamento contínuo do paciente é fundamental para ajustar o tratamento fisioterapêutico sempre que necessário. Normalmente, a evolução é monitorada semanalmente e, caso não haja melhora, outros métodos podem ser recomendados. É importante destacar que o envolvimento ativo do indivíduo no processo de reabilitação faz diferença nos resultados a longo prazo.

Quem pode se beneficiar da fisioterapia para Hérnia de Disco Lombar?

Pessoas diagnosticadas com hérnia lombar, independentemente da idade ou nível de atividade física, costumam se beneficiar da fisioterapia. Indivíduos com sintomas leves podem conseguir controlar o quadro apenas com mudanças posturais e fortalecimento muscular, enquanto casos moderados ou graves exigem intervenção mais abrangente e, em alguns episódios, a associação com outras terapias médicas. Profissionais como atletas de alto rendimento, trabalhadores que permanecem muitas horas sentados e idosos encontram na fisioterapia uma opção para aliviar desconfortos e retomar as atividades sem prejuízo funcional.

Além disso, há situações em que a intervenção precoce pode evitar o agravamento da lesão e a futura necessidade de cirurgia. Por isso, recomenda-se buscar avaliação assim que surgirem sinais de dor persistente, alterações de sensibilidade ou dificuldades motoras. O tratamento direcionado pode melhorar o prognóstico e reduzir significativamente o impacto da hérnia discal na rotina diária.

Quais os cuidados diários importantes durante o tratamento?

Durante o período de reabilitação, manter alguns cuidados diários é essencial para garantir a eficácia do tratamento fisioterapêutico. Entre as principais recomendações, destacam-se:

  • Evitar carregar peso excessivo ou realizar movimentos bruscos;
  • Adotar posturas adequadas ao sentar, levantar e dormir;
  • Respeitar os limites do corpo durante exercícios e atividades físicas;
  • Utilizar mobiliário ergonômico no ambiente de trabalho;
  • Manter uma rotina regular de exercícios prescritos pelo fisioterapeuta.

A busca por orientação profissional e o compromisso com os cuidados recomendados são fatores determinantes para a recuperação eficaz. O tratamento fisioterapêutico adaptado para cada situação contribui para restaurar a autonomia, amenizar as dores e permitir o retorno seguro à vida cotidiana após quadros de Hérnia de Disco Lombar.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Como tratar e prevenir a Dor Lombar Crônica

Problemas relacionados à Dor Lombar Crônica têm afetado milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo personalidades notórias como o jogador de golfe Tiger Woods, cuja carreira foi marcada por episódios recorrentes dessa condição. Enfrentar esse desafio exige conhecimento sobre as causas, tratamentos e cuidados recomendados para o alívio e controle dos sintomas. Por isso, identificar as melhores práticas é fundamental para o bem-estar daqueles que convivem com o desconforto lombar de longa duração.

Dor Lombar – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

O incômodo persistente na região lombar pode prejudicar a rotina e limitar a capacidade de realizar atividades rotineiras. Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento desse quadro, como má postura, esforço excessivo, sedentarismo e até condições hereditárias. Entender como esses elementos se relacionam com a dor lombar duradoura é essencial para buscar intervenções mais eficazes e adaptadas a cada caso.

O que é a Dor Lombar Crônica e quais são suas causas?

A lombalgia de natureza crônica é caracterizada pela permanência do incômodo na parte inferior das costas por um período superior a três meses. Diferente de dores passageiras, essa condição pode ser resultado de lesões musculares, alterações estruturais, hérnias de disco, processos degenerativos ou até mesmo fatores emocionais. Além disso, a falta de exercícios, postura inadequada e levantamento de peso de forma errada estão entre os principais responsáveis pelo surgimento e agravamento do problema.

Profissionais de saúde destacam a importância de uma avaliação detalhada para identificar a causa exata, visto que o tratamento pode variar conforme a origem da dor. Em alguns casos, como no de atletas de alto rendimento, o sobrecarregamento repetido pode contribuir para quadros mais complexos, exigindo abordagens específicas para a recuperação.

Quais são as melhores técnicas de fisioterapia para aliviar Dor Lombar Crônica?

No contexto da Dor Lombar Crônica, a fisioterapia desempenha papel central na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida. O tratamento geralmente envolve uma combinação de técnicas adaptadas às necessidades do paciente, visando fortalecer a musculatura das costas e do abdômen, além de melhorar a flexibilidade. Entre as abordagens utilizadas, destacam-se:

  • Exercícios de estabilização lombar: Atividades como o Pilates clínico e a reeducação postural global auxiliam na sustentação da coluna.
  • Terapias manuais: Movimentações controladas realizadas pelo fisioterapeuta podem aliviar tensões e promover o realinhamento articular.
  • Alongamentos: Estiramento de grupos musculares que agem sobre a lombar ajudam a diminuir a rigidez local.
  • Treinamento funcional: Prática de movimentos que simulam tarefas do cotidiano, aprimorando a postura e reduzindo o risco de recaídas.

Essas estratégias são fundamentais para restaurar o equilíbrio muscular, aumentar a autonomia e prevenir novas crises. O acompanhamento profissional é indispensável para determinar a intensidade e frequência ideais dos exercícios, garantindo segurança durante a reabilitação.

Como prevenir o surgimento e o agravamento da lombalgia?

Diversas medidas podem ser adotadas para minimizar as chances de desenvolver ou piorar quadros de dor na região lombar. Manter hábitos saudáveis e realizar atividades físicas regularmente são recomendações amplamente incentivadas. Esforçar-se para corrigir a postura no ambiente de trabalho, ao sentar-se ou levantar objetos, reduz consideravelmente a sobrecarga na coluna vertebral.

Confira algumas dicas de prevenção e autocuidado:

  1. Praticar exercícios de fortalecimento para o core (músculos abdominais e lombares).
  2. Evitar permanecer sentado por períodos prolongados sem pausas.
  3. Adotar colchões e cadeiras de qualidade, que ofereçam suporte adequado à coluna.
  4. Manter o peso corporal dentro dos limites saudáveis para diminuir a pressão sobre a lombar.
  5. Realizar alongamentos diários, promovendo mobilidade e flexibilidade.

A educação sobre posturas corretas e a conscientização a respeito dos riscos associados a movimentos bruscos também fazem parte do processo preventivo. O encaminhamento a um especialista deve ser considerado sempre que os sintomas persistirem, visando diagnóstico preciso e intervenção adequada.

Quais sinais indicam a necessidade de procurar ajuda especializada?

A dor lombar persistente que não melhora com repouso, que irradia para outras áreas do corpo, ou que vem acompanhada de alterações como formigamento, perda de força ou dificuldades para movimentar-se pode sinalizar condições mais graves. Frente a esses sintomas, é recomendado agendar avaliação médica para descartar causas que exijam tratamento específico, como lesões neurológicas ou processos inflamatórios.

Ao seguir orientações profissionais, adotar hábitos benéficos e atuar preventivamente, é possível conviver com a lombalgia de forma mais controlada e reduzir os impactos negativos no dia a dia, promovendo bem-estar e funcionalidade para quem enfrenta a Dor Lombar Crônica no cotidiano.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Como evitar dor lombar causada por má postura no trabalho

A Dor Lombar tem se tornado um problema frequente em todo o mundo, atingindo pessoas de diferentes faixas etárias e estilos de vida. Muitas vezes, esse desconforto está diretamente relacionado à má postura, principalmente em ambientes de trabalho ou durante o uso prolongado de dispositivos eletrônicos. Reconhecer as origens dessa dor e saber como preveni-la é fundamental para preservar a qualidade de vida e evitar restrições nas atividades cotidianas.

No contexto atual de 2025, hábitos como trabalhar remoto, utilizar smartphones por horas e adotar posições inadequadas para sentar ou dormir têm elevado a incidência do incômodo na região lombar. O descuido com a posição da coluna pode causar não só dor, mas também desgaste muscular e desequilíbrios que levam a complicações crônicas.

Quais fatores posturais mais contribuem para Dor Lombar?

Lombar – Créditos: depositphotos.com / shisuka

Posturas viciosas durante longos períodos são apontadas como um dos pilares para o surgimento da Dor Lombar. Quando a coluna não é mantida corretamente alinhada, ocorre uma sobrecarga em músculos e articulações, favorecendo o aparecimento do incômodo. Entre os principais fatores posturais, destacam-se:

  • Sentar de forma inadequada: Uso de cadeiras sem apoio lombar ou postura curvada por tempo prolongado.
  • Ficar em pé por muitas horas: Permanecer com o peso do corpo concentrado de forma desigual nas pernas ou com a pelve desalinhada.
  • Carregar peso de modo incorreto: Transportar mochilas em um único ombro ou levantar objetos curvando as costas.
  • Uso inadequado de móveis e equipamentos: Mesas muito baixas ou muito altas, monitores em posição errada e colchões que não dão suporte adequado.

Esses elementos, aliados a fatores como fraqueza muscular, sedentarismo e stress, podem perpetuar sintomas na região lombar, levando até a desenvolvimento de lesões mais graves.

Como identificar sinais de má postura?

Alguns sinais indicam que a postura adotada ao longo do dia não está adequada. Entre essas manifestações, estão dores recorrentes na lombar ao final do expediente, sensação de rigidez ao levantar, tensões no pescoço e nos ombros, além de desconforto ao se movimentar. Manter a atenção nesses avisos permite realizar ajustes simples antes que o quadro evolua.

Outro ponto importante é observar padrões comportamentais rotineiros, como cruzar as pernas ao sentar ou adotar posições que provoquem desalinhamento da coluna. Pequenas mudanças podem ser feitas para prevenir cisalhamento das estruturas espinhais e garantir maior saúde da região lombar.

Exercícios eficazes para corrigir a postura lombar

Além de identificar e modificar hábitos posturais prejudiciais, a prática regular de exercícios específicos pode colaborar para o fortalecimento muscular e a melhora do alinhamento corporal. Compilar uma rotina de atividades voltadas para a região lombar é uma medida recomendada por profissionais de saúde.

  1. Alongamento dos isquiotibiais: Realizar o alongamento da parte posterior das coxas contribui para aliviar a tensão na lombar.
  2. Ponte de quadril: Deitar-se de costas, flexionar os joelhos e elevar o quadril promove o fortalecimento de glúteos e da musculatura dorsal.
  3. Prancha abdominal: Esta posição trabalha o core, proporcionando mais estabilidade à coluna.
  4. Camel & Cow: Movimentar a coluna em flexão e extensão ajuda a melhorar a mobilidade e a percepção corporal.
  5. Rotação de tronco: Deitado, rotacionar suavemente os joelhos para os lados alivia a rigidez e promove soltura.

A combinação dessas práticas com correções na postura diária pode diminuir a reincidência da dor lombar e melhorar a qualidade dos movimentos.

Quais cuidados adicionais previnem Dor Lombar por postura?

A adoção de pequenos hábitos complementares pode ser determinante para evitar o surgimento de novas crises. Destacam-se a importância de manter pausas regulares durante o trabalho, ajustar a altura de cadeiras e mesas, variar a posição corporal com frequência e apostar em colchões e travesseiros adequados ao biotipo.

Buscar orientação de um profissional de saúde, como fisioterapeuta ou educador físico, pode ser importante em casos persistentes. O acompanhamento qualificado permite criar estratégias personalizadas para fortalecer a coluna e evitar a recorrência do desconforto na região lombar.

Cuidar dos fatores posturais e investir em exercícios preventivos tornam-se, assim, ações fundamentais para proteger a lombar e garantir bem-estar a longo prazo, frente aos desafios do cotidiano moderno.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Dor no pescoço por celular? Entenda e saiba o que fazer

Com o avanço da tecnologia e a popularização dos smartphones, tornou-se cada vez mais frequente o relato de desconfortos na região do pescoço. Esse quadro, conhecido como Cervicalgia associada ao uso prolongado de celular, tem chamado a atenção de profissionais da saúde por sua relação direta com hábitos modernos de postura e rotina digital.

O aumento significativo no tempo de tela, principalmente entre jovens e adultos, levou a uma demanda inédita de adaptações corporais. Diversas pesquisas apontam que o tempo excessivo em frente ao celular impacta a saúde cervical, seja pelo posicionamento inadequado da cabeça, seja pelo estresse acumulado ao longo do dia.

O que é Cervicalgia relacionada ao uso prolongado de celular?

A Cervicalgia é caracterizada por dores na região cervical, ou seja, no pescoço. No contexto do uso de celulares, a dor geralmente surge devido à postura inadequada mantida durante longos períodos ao olhar para baixo, algo comum no ato de digitar, assistir vídeos ou acessar redes sociais. O pescoço, ao ser inclinado para frente repetidas vezes, suporta uma carga significativamente maior, o que pode levar a desconfortos, rigidez muscular e até limitações nos movimentos diários.

Quais são as principais causas mecânicas desse tipo de dor?

A origem da Cervicalgia relacionada ao uso de smartphones está amplamente ligada a fatores mecânicos. Entre os principais motivos, destacam-se:

  • Flexão Excessiva da Coluna Cervical: A inclinação constante da cabeça para frente aumenta o peso que a região cervical precisa suportar.
  • Sobrecarregamento Muscular: Músculos do pescoço e dos ombros precisam fazer esforço extra para manter a posição da cabeça.
  • Postura Prolongada: Permanecer longo tempo na mesma posição dificulta a circulação sanguínea e provoca fadiga muscular.
  • Falta de Alongamento: O movimento repetitivo sem pausas e alongamento reduz a flexibilidade local, favorecendo o surgimento de dor.
  • Debilidade Muscular: Músculos enfraquecidos não conseguem sustentar a postura ideal, aumentando o risco de lesões.

Essas causas podem ser agravadas pela rotina diária com poucas pausas, ausência de exercícios físicos e uso intenso de dispositivos eletrônicos.

Quais protocolos de fortalecimento são indicados para Cervicalgia causada pelo uso do celular?

Uma das estratégias mais recomendadas para enfrentar a Cervicalgia é investir em protocolos de fortalecimento muscular cervical. O objetivo desses protocolos é melhorar a resistência da musculatura envolvida, contribuindo para a manutenção da postura e reduzindo a sobrecarga durante a utilização de smartphones. Os principais protocolos incluem:

  1. Exercícios de Isometria Cervical: Pressionar levemente a cabeça contra as mãos, em diferentes direções, mantendo a posição por alguns segundos para fortalecer músculos estabilizadores.
  2. Alongamentos para Pescoço e Ombros: Movimentos suaves de inclinação lateral e rotação do pescoço ajudam a manter a flexibilidade e prevenir tensão.
  3. Mobilização Escapular: Realizar elevação e rotação dos ombros para ativar músculos posturais importantes.
  4. Fortalecimento do Core: Exercícios para região abdominal e lombar auxiliam no alinhamento postural, diminuindo a sobrecarga sobre a cervical.
  5. Pausas Programadas: Intercalar o uso de celulares com pausas regulares para alongar e relaxar o pescoço.

A adoção desses exercícios deve ser feita gradualmente e, quando possível, sob orientação de um fisioterapeuta. O objetivo é evitar esforços exagerados e possíveis agravamentos do quadro.

Como prevenir a Cervicalgia relacionada ao uso de celular?

Prevenir a dor cervical associada ao celular envolve adotar práticas simples no cotidiano. Algumas medidas eficazes são:

  • Manter a tela do celular na altura dos olhos, evitando inclinar a cabeça para baixo por longos períodos.
  • Fazer pausas frequentes para realizar pequenos alongamentos.
  • Ajustar a posição habitual ao sentar, priorizando o apoio adequado das costas e dos pés.
  • Evitar uso prolongado em locais desconfortáveis, como na cama ou em sofás sem suporte.
  • Buscar orientação profissional ao primeiro sinal de dor persistente.

Além disso, fortalecer os músculos do pescoço e adotar hábitos posturais corretos são cruciais para minimizar riscos e desconfortos futuros.

A importância do acompanhamento profissional

Apesar da grande quantidade de informações disponíveis, é fundamental contar com a avaliação de um profissional, como o fisioterapeuta, para direcionar protocolos específicos conforme cada necessidade. A abordagem individualizada permite ajustar exercícios, orientar sobre ergonomia e monitorar o progresso, reduzindo a chance de recidivas. Em casos de dor crônica, outros métodos complementares podem ser aplicados, garantindo uma recuperação segura e eficiente.

Cervicalgia – Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko

Diante da rotina cada vez mais conectada, a atenção à saúde cervical tornou-se fundamental. O conhecimento das causas mecânicas e a implementação de protocolos de fortalecimento proporcionam não apenas alívio da dor, mas também promovem qualidade de vida em meio ao cotidiano digital.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Dor no ombro por uso excessivo? Veja o que pode ser

A Dor de Ombro relacionada à tendinite de esforço é considerada uma das queixas musculoesqueléticas mais comuns na população adulta. Resulta principalmente de movimentos repetitivos ou do uso excessivo do membro superior em atividades profissionais ou esportivas, levando à inflamação dos tendões da região. A problemática atinge diversas faixas etárias e frequentemente interfere na realização das tarefas diárias, impactando a qualidade de vida e a produtividade.

Essa condição é mais observada em indivíduos cujas rotinas incluem atividades que exigem elevação, rotação ou sustentação prolongada dos braços. Profissionais como dentistas, pintores e trabalhadores da construção civil estão entre os grupos de maior risco. O diagnóstico precoce e o entendimento dos mecanismos que levam à sobrecarga são essenciais para um tratamento bem-sucedido e para evitar a progressão das lesões.

Ombro – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

O que provoca a tendinite de esforço no ombro?

A principal causa da tendinite de esforço no ombro está relacionada à repetição constante de determinados movimentos. Ao realizar atividades que excedem a capacidade de recuperação das estruturas tendíneas, há um processo inflamatório que pode gerar dor persistente e limitação funcional. A má postura, a execução inadequada dos movimentos e o tempo insuficiente de descanso são fatores que favorecem o surgimento desta patologia.

O ombro é formado por uma complexa articulação que proporciona grande amplitude de movimentos, mas exige estabilidade mantida por músculos e tendões, principalmente o manguito rotador. Quando esses tendões são submetidos a cargas superiores à sua resistência, ocorrem microlesões que, sem a recuperação adequada, evoluem para um quadro de tendinite. As inflamações tendíneas também podem ser agravadas por histórico de lesões anteriores ou condições associadas, como desequilíbrios musculares.

Quais são os sintomas e como identificar a Dor de Ombro por tendinite de esforço?

De modo geral, a tendinite de esforço manifesta-se por dor localizada na face anterior ou lateral do ombro, com intensificação durante movimentos ou ao levantar objetos. A rigidez articular logo ao despertar, sensação de fraqueza muscular e, em casos mais graves, dificuldades para realizar movimentos simples, são queixas frequentes.

  • Início gradativo: A dor costuma aparecer de forma progressiva, piorando com o tempo.
  • Incomodidade noturna: O desconforto pode se intensificar durante a noite, dificultando o sono.
  • Sensação de crepitação: Em certos casos, é possível perceber uma sensação de estalido ao movimentar o ombro.
  • Perda de mobilidade: Limitação para levantar o braço ou realizar movimentos acima da cabeça.

O reconhecimento precoce desses sintomas facilita a busca por orientação especializada, possibilitando intervenções que evitem complicações mais sérias, como rompimento de tendão ou cronificação do quadro doloroso.

Estratégias de reabilitação para Dor de Ombro causada por sobrecarga

O sucesso no tratamento da Dor de Ombro associada à tendinite de esforço está ancorado em abordagens que aliam alívio da dor e restauração da função. O repouso relativo, associado à aplicação de gelo nas fases iniciais, favorece a redução do quadro inflamatório. O uso de anti-inflamatórios pode ser orientado, sempre com acompanhamento médico, para evitar efeitos secundários indesejados.

A fisioterapia é considerada uma etapa fundamental da reabilitação, integrando exercícios para fortalecimento do manguito rotador e estabilizadores do ombro. Técnicas de alongamento, fortalecimento progressivo e reeducação postural desempenham papel decisivo. Em determinadas situações, recursos como eletroterapia ou liberação miofascial também podem ser recomendados.

  1. Identificação e correção de fatores de risco ergonômicos e posturais.
  2. Implementação de exercícios de fortalecimento específicos para a articulação do ombro.
  3. Adaptação gradual das atividades cotidianas para evitar recidivas.
  4. Progressão controlada na carga e intensidade dos exercícios.
  5. Acompanhamento profissional frequente, com avaliações periódicas dos resultados.

Programas educativos sobre ergonomia no trabalho e orientações sobre práticas esportivas seguras contribuem para a prevenção da recorrência do problema. A reincorporação às atividades habituais deve ser feita de forma gradual, sempre monitorando possíveis sinais de retorno da dor.

A Dor de Ombro por tendinite de esforço pode ser evitada?

É possível adotar medidas preventivas para reduzir a incidência de tendinite de esforço no ombro. Práticas que envolvem alongamentos regulares, fortalecimento muscular e pausas frequentes durante tarefas repetitivas mostram-se eficazes na diminuição do risco. A avaliação ergonômica do ambiente de trabalho e a orientação quanto à execução correta dos movimentos também são aliadas importantes.

Investimentos em campanhas de conscientização e treinamento focado na saúde do trabalhador têm contribuído para a redução dos casos dessa condição nos espaços corporativos. A utilização de equipamentos adequados e a observação de limites individuais são estratégias validadas por especialistas para manter a integridade dos tendões do ombro.

A Dor de Ombro provocada pela tendinite de esforço demanda atenção e cuidados direcionados tanto para alívio dos sintomas quanto para prevenção de novos episódios. O tratamento multidisciplinar, somado à adoção de práticas diárias saudáveis, representa um caminho eficiente para o restabelecimento da função articular e promoção da saúde musculoesquelética.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Sentar por muito tempo causa dor no quadril?

O desconforto na região do Quadril tem se tornado uma queixa frequente entre pessoas que passam longos períodos sentadas, especialmente com a popularização do trabalho remoto e jornadas mais prolongadas diante do computador. A dor no Quadril proveniente desse hábito pode surgir devido à sobrecarga em músculos e articulações, modificando até mesmo a postura corporal ao longo do tempo. Para além da sensação dolorosa, outras alterações funcionais podem aparecer, dificultando tarefas simples do cotidiano.

Entre as principais causas desse incômodo destacam-se os encurtamentos musculares, consequência direta da posição sentada mantida por horas seguidas. Esse quadro pode limitar a mobilidade, aumentar a rigidez articular e favorecer desequilíbrios musculares, exigindo maior atenção à saúde do Quadril e das estruturas vizinhas. A adoção de estratégias para prevenir e minimizar esses efeitos torna-se fundamental, principalmente para quem atua no chamado trabalho de escritório.

Quais músculos costumam ficar encurtados em quem senta por longos períodos?

Quando se mantém a postura sentada por tempo prolongado, algumas áreas corporais ficam mais suscetíveis ao encurtamento muscular. Entre elas destacam-se os flexores do Quadril, como o iliopsoas, além dos isquiotibiais e dos músculos glúteos. O encurtamento desses grupos não apenas prejudica a flexibilidade, como pode alterar a biomecânica da pelve e da coluna lombar.

Os sintomas mais comuns relacionados são dor localizada, sensação de rigidez e até dificuldade para fazer movimentos simples, como levantar-se ou caminhar após longos períodos sentado. Com o tempo, a falta de mobilidade pode gerar compensações em outras regiões, aumentando o risco para disfunções posturais.

Como a liberação miofascial pode ajudar na dor de Quadril?

Quadril – Créditos: depositphotos.com / blueringmedia

liberação miofascial é um recurso cada vez mais buscado para aliviar dores causadas por encurtamentos musculares. Esse método busca soltar a fáscia, uma membrana de tecido conjuntivo que envolve músculos, permitindo que as fibras musculares deslizem de maneira mais eficiente. No caso da dor de Quadril, a técnica pode contribuir para reduzir a tensão em áreas como o iliopsoas, tensor da fáscia lata e glúteos, facilitando a amplitude dos movimentos.

  • Alívio da sensação de tensão e rigidez muscular
  • Melhora da circulação sanguínea local
  • Redução dos pontos de dor e desconforto
  • Recuperação mais rápida do padrão de movimento saudável

Além disso, a aplicação periódica da liberação miofascial pode favorecer a manutenção da flexibilidade e evitar o agravamento de compensações posturais decorrentes do encurtamento.

Quais estratégias podem ser adotadas para aliviar e prevenir a dor de Quadril causada por longos períodos sentado?

A prevenção da dor no Quadril em quem permanece sentado exige atenção diária a determinados hábitos. Entre as ações recomendadas estão a prática regular de alongamentos específicos, intervalos frequentes para movimentação e o ajuste adequado da postura durante o trabalho. Incorporar pequenas pausas ao longo do dia e alternar a posição são atitudes que contribuem para a manutenção da saúde articular.

  1. Realizar alongamentos dos flexores do Quadril, glúteos e isquiotibiais
  2. Utilizar técnicas de liberação miofascial, como rolo de liberação ou bola terapêutica
  3. Fazer pausas a cada uma ou duas horas para caminhar ou mudar de posição
  4. Ajustar a altura da cadeira e da mesa para promover postura alinhada
  5. Buscar orientação de fisioterapeutas ou profissionais de educação física quando necessário

A adoção dessas medidas, associada à conscientização corporal, colabora para minimizar o impacto negativo do sedentarismo prolongado e preservar a funcionalidade do Quadril a longo prazo.

Dor no Quadril ao sentar pode indicar problemas mais sérios?

Em alguns casos, a dor persistente no Quadril ao ficar sentado pode sinalizar situações além dos encurtamentos musculares, como inflamações, bursites ou distúrbios articulares. Sinais de alerta incluem dores muito intensas, irradiação para as pernas, formigamentos ou limitações progressivas para caminhar. Nessas situações, a busca por avaliação médica especializada é indicada para correto diagnóstico e indicação do tratamento.

Manter-se atento aos primeiros sinais de desconforto e investir em hábitos saudáveis são recomendações essenciais para evitar que quadros simples se agravem. O cuidado com o corpo, mesmo em rotinas sedentárias, contribui diretamente para o bem-estar e qualidade de vida. O equilíbrio entre atividade física, ergonomia e autocuidado garante não apenas a diminuição de dores, mas também a preservação dos movimentos no dia a dia.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Dor de joelho ao correr? Veja como prevenir e tratar

A Dor de Joelho por sobrecarga é uma das queixas mais comuns entre corredores de diferentes níveis de experiência. Esse desconforto surge, geralmente, devido ao excesso de treinamento, falta de fortalecimento muscular específico ou até mesmo pela escolha inadequada de superfícies e calçados. Conhecer os fatores responsáveis por desencadear esse tipo de dor e adotar estratégias adequadas para o retorno seguro à prática esportiva é essencial para prevenir lesões mais graves e manter a saúde do atleta.

A acumulação de carga ocorre quando o volume e a intensidade dos treinos superam a capacidade de recuperação do corpo. Fatores como aumento repentino da quilometragem semanal, poucos dias de descanso e técnicas de corrida inadequadas contribuem diretamente para o aparecimento de dores na articulação do joelho. Por isso, atenção a cada etapa do treinamento é fundamental para preservar a integridade física e a continuidade na prática esportiva.

Quais são os principais fatores que levam à Dor de Joelho por sobrecarga na corrida?

joelho – Créditos: depositphotos.com / Shidlovski

Entre os diversos fatores que levam ao surgimento de Dor de Joelho por sobrecarga durante a corrida, destacam-se elementos relacionados tanto ao treino quanto ao próprio organismo. Os elementos mais comuns que favorecem o desenvolvimento desses incômodos são:

  • Incremento brusco na intensidade ou volume de treinos: eleva o risco de microlesões e desgaste articular.
  • Desalinhamentos biomecânicos: alterações na pisada, desvios nos membros inferiores ou fraqueza muscular podem gerar sobrecarga excessiva.
  • Calçado inadequado: tênis sem o suporte ou amortecimento adequado tende a acentuar o stress sobre as articulações.
  • Superfícies duras e irregulares: aumentam o impacto sofrido pelos joelhos a cada passada.
  • Falta de fortalecimento muscular: músculos pouco desenvolvidos deixam a articulação mais vulnerável durante a prática esportiva.
  • Descanso insuficiente: impede a recuperação dos tecidos e pode tornar a dor mais frequente.

Identificar os fatores que se aplicam a cada indivíduo é importante para orientar intervenções específicas e reduzir o risco de progressão para quadros mais sérios, como lesões ligamentares ou desgaste crônico da cartilagem.

Como planejar um retorno gradual à corrida após Dor de Joelho por sobrecarga?

O retorno às atividades após um episódio de dor no joelho por sobrecarga deve seguir etapas bem definidas para garantir que a articulação esteja recuperada e adaptada aos estímulos. A primeira recomendação é interromper os treinos intensos ao perceber dor persistente durante a corrida. Após esta pausa, a reintrodução ao treinamento deve ser realizada gradativamente.

  1. Avaliação médica e fisioterapêutica: buscar orientação de profissionais especializados para entender o grau da lesão e fatores individuais a serem corrigidos.
  2. Fortalecimento muscular: incluir exercícios para quadríceps, glúteos e core, promovendo melhor suporte ao joelho.
  3. Aumento progressivo das cargas: respeitar o ritmo do corpo, retomando a quilometragem aos poucos e alternando dias de treino com descanso ativo.
  4. Atenção à técnica e postura: ajustar a passada e garantir a execução correta dos movimentos durante a corrida.
  5. Monitoramento dos sintomas: observar sinais de desconforto e regredir etapas se houver retorno da dor.

Seguir essas etapas permite uma readaptação eficaz ao exercício, minimizando o risco de recidiva e garantindo maior segurança no processo de recuperação.

Como prevenir a reincidência da Dor de Joelho relacionada à corrida?

A prevenção da Dor de Joelho associada à sobrecarga durante a corrida envolve uma abordagem multidisciplinar. O acompanhamento regular de profissionais da saúde, aliados a práticas como o fortalecimento muscular, alongamento e variação de treinos, desempenha papel fundamental. Recomenda-se também manter o monitoramento contínuo dos calçados e superfícies, adaptando escolhas à necessidade individual de cada corredor.

Além dessas orientações, a escuta aos sinais do corpo, o respeito aos limites fisiológicos e o planejamento das cargas semanais colaboram diretamente para a redução de episódios de dor. Atitudes preventivas e informação de qualidade são ferramentas valiosas tanto para iniciantes quanto para atletas experientes que buscam desempenho aliado à preservação da saúde articular.

Ao entender os fatores envolvidos na Dor de Joelho por sobrecarga e seguir um plano estruturado de retorno, é possível manter-se ativo de maneira segura, tornando a prática da corrida mais sustentável e menos propensa ao surgimento de lesões.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Torceu o Tornozelo? Veja como aliviar e prevenir lesões

Lesão recorrente entre atletas e também no cotidiano, a entorse simples de Tornozelo é um episódio que pode acontecer em situações diversas e merece atenção para garantir uma recuperação adequada. Trata-se do estiramento ou rompimento parcial dos ligamentos da articulação do Tornozelo, geralmente causado por movimentos bruscos, torções ou impactos repentinos. O reconhecimento imediato e o tratamento correto contribuem para evitar complicações e retornar às atividades normais com segurança.

No ambiente esportivo ou mesmo durante atividades comuns, como caminhar em terreno irregular, diversos fatores podem aumentar o risco de sofrer uma entorse. O quadro costuma apresentar dor, inchaço e, em alguns casos, dificuldade para apoiar o pé no chão. Apesar do desconforto, a maioria desses episódios é considerada leve e não leva a lesões graves nos ossos ou nos ligamentos.

Quais são as principais causas da entorse simples de Tornozelo?

A entorse de Tornozelo surge especialmente quando há uma torção súbita da articulação, geralmente para dentro, movimento conhecido como inversão. Entre as causas mais frequentes estão o uso de calçados inadequados, quedas de altura prolongada, falhas em saltos e tropeços em degraus ou obstáculos. Esportes como futebol, basquete e corrida em trilha apresentam maior incidência pela quantidade de deslocamentos rápidos e mudanças bruscas de direção.

O histórico de lesões prévias e o enfraquecimento muscular da região também são fatores que aumentam a vulnerabilidade do indivíduo. Superfícies instáveis, como grama molhada, areia e pisos irregulares, oferecem maior risco. Outro elemento que contribui para o evento é a falta de estabilidade articular, frequentemente associada à ausência de exercícios de preparação e fortalecimento.

Qual a importância dos exercícios de propriocepção na reabilitação do Tornozelo?

Após uma entorse simples de Tornozelo, a reabilitação eficiente é fundamental para impedir recidivas e aprimorar a estabilidade da articulação. Nesse processo, os exercícios de propriocepção desempenham papel decisivo. A propriocepção representa a capacidade do corpo de perceber a posição das articulações e realizar ajustes automáticos para manter o equilíbrio e prevenir novas lesões.

  • Fortalecimento e coordenação: Os exercícios ajudam a fortalecer músculos e tendões ao redor do Tornozelo, melhorando a resposta a estímulos súbitos.
  • Recuperação do equilíbrio: Atividades como ficar em um pé só incorporam estímulos proprioceptivos, auxiliando na readaptação do sistema muscular e nervoso.
  • Prevenção de novas torções: O treino regular reduz as chances de repetir o mecanismo de lesão, tornando o Tornozelo mais resistente a quedas e torsões.

Quais exercícios de propriocepção são recomendados para o Tornozelo?

Tornozelo – Créditos: depositphotos.com / Milkos

O desenvolvimento da estabilidade do Tornozelo pode ser alcançado com diferentes tipos de exercícios, adaptados ao nível de recuperação e à orientação profissional. Atividades como sustentação em um pé, uso de superfícies instáveis e deslocamentos laterais são frequentemente adotados em programas de fisioterapia.

  1. Apoio Unilateral: Permanecer em pé somente com a perna afetada, aumentando o desafio gradualmente, como fechar os olhos ou virar a cabeça.
  2. Uso de superfícies instáveis: Executar o apoio sobre travesseiros, discos de equilíbrio ou bosu, simulando situações cotidianas de instabilidade.
  3. Marcha com obstáculos: Caminhar alternando elevação dos joelhos, saltos leves e mudanças de direção, sempre sob supervisão adequada.

A evolução e variedade dos exercícios devem ser conduzidas com acompanhamento profissional, respeitando o tempo de cicatrização local e evitando sobrecargas nos primeiros estágios. A persistência nessas práticas, mesmo após o desaparecimento dos sintomas, é considerada estratégica para preservar o equilíbrio dinâmico e reduzir o risco de desequilíbrios futuros.

Cuidados para evitar entorses e promover a saúde dos tornozelos

Além da reabilitação com exercícios apropriados, outras medidas podem ser incorporadas na rotina para minimizar a ocorrência de lesões nessa região. O fortalecimento muscular global, o aquecimento adequado antes de atividades físicas e a escolha de calçados com boa estrutura de apoio estão entre as principais recomendações.

É aconselhável também evitar superfícies irregulares e manter a atenção aos sinais do corpo. Nos casos de dor persistente, inchaço intenso ou dificuldade para caminhar, a orientação médica é fundamental, pois pode haver necessidade de investigação para descartar danos mais severos. O acompanhamento fisioterapêutico personalizado continua sendo destaque na prevenção de recidivas e na manutenção da funcionalidade da articulação ao longo do tempo.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram

Dor no Punho por esforço repetitivo, o que fazer?

No ambiente de trabalho moderno, a dor de punho causada por movimentos repetitivos tornou-se uma preocupação significativa, especialmente em áreas que exigem tarefas manuais constantes. Profissionais que atuam em escritórios, linhas de produção, saúde e tecnologia frequentemente relatam desconforto ou dores no punho, associadas ao ritmo intenso e à repetição de ações específicas ao longo da jornada laboral.

Essa condição nem sempre recebe a devida atenção, mas pode impactar diretamente a produtividade do trabalhador e aumentar os índices de afastamento. Com o avanço dos estudos sobre ergonomia e saúde ocupacional, entende-se que identificar a origem da dor é fundamental para a elaboração de estratégias eficazes de prevenção.

O que causa a dor de punho por movimentos repetitivos?

A etiologia da dor de punho relacionada ao trabalho envolve uma série de fatores associados ao uso excessivo das mãos e dos braços em tarefas rotineiras. Movimentos repetidos, força excessiva e posturas inadequadas durante longos períodos contribuem para o desgaste das estruturas articulares, tendões e nervos do punho.

De acordo com especialistas em medicina do trabalho, as principais causas incluem:

  • Digitação contínua e manuseio de computadores
  • Operação de máquinas e ferramentas vibratórias
  • Movimentação repetida de objetos pesados
  • Atividades que exigem precisão manual, como montagem de peças ou trabalhos artesanais

Os sintomas normalmente incluem dores, formigamento, fraqueza, sensação de queimação ou dificuldade para realizar movimentos simples. Esses sinais podem indicar inflamações, como a tendinite, ou mesmo síndromes compressivas, como a síndrome do túnel do carpo.

Por que os programas de prevenção são essenciais?

O desenvolvimento de programas de prevenção é crucial para minimizar os impactos da dor de punho por movimentos repetitivos no local de trabalho. Empresas e profissionais de saúde têm investido em estratégias que visam não apenas tratar, mas evitar que lesões ocorram.

Um programa preventivo eficiente deve considerar:

  1. Avaliação ergonômica: Adaptar o posto de trabalho para reduzir o esforço repetitivo e corrigir posturas inadequadas.
  2. Educacão dos trabalhadores: Orientar sobre as melhores práticas para movimentação das mãos e períodos de pausa para recuperação muscular.
  3. Exercícios de alongamento e fortalecimento: Implementação de rotinas diárias para preservar a funcionalidade dos membros superiores.
  4. Monitoramento de sintomas: Acompanhamento periódico da saúde dos colaboradores para identificar precocemente qualquer sinal de sobrecarga.

Tais medidas, quando adotadas de forma contínua, reduzem significativamente o risco de afastamentos prolongados e melhoram a qualidade de vida dos profissionais.

Como manter a saúde do punho no dia a dia profissional?

Dor no punho – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Para preservar a saúde do punho e evitar complicações decorrentes de atividades repetitivas, pequenas mudanças nos hábitos diários podem apresentar resultados eficazes. A introdução de pausas programadas ao longo do expediente e a alternância de tarefas são atitudes recomendadas por fisioterapeutas e ortopedistas.

Segue uma lista de ações que contribuem para a redução da dor de punho relacionada ao trabalho:

  • Organizar o espaço para que objetos estejam ao alcance das mãos sem necessidade de esforço excessivo
  • Utilizar suportes ergonômicos para teclado e mouse
  • Realizar alongamentos curtos a cada hora de trabalho
  • Buscar orientação profissional ao primeiro sinal de desconforto
  • Participar de treinamentos periódicos sobre ergonomia e autocuidado

Quais profissões apresentam maior risco?

Determinadas atividades apresentam maior incidência de problemas nos punhos devido à intensidade e frequência dos movimentos repetidos. Entre as profissões de risco elevado estão:

  • Digitadores e profissionais de informática
  • Operadores industriais
  • Médicos e dentistas
  • Trabalhadores de linha de montagem
  • Artistas plásticos e músicos

A adoção de medidas preventivas nestas áreas é ainda mais prioritária, pois o tempo de exposição aos fatores de risco costuma ser prolongado. Acompanhamento médico e programas de ginástica laboral têm papel importante na redução dos casos de dor de punho e de outros distúrbios músculo-esqueléticos.

Em 2025, a compreensão sobre a dor de punho por movimentos repetitivos está mais ampla, e o comprometimento das organizações com a saúde ocupacional segue crescendo. Atualizar práticas de trabalho e investir em prevenção são passos fundamentais para manter o bem-estar dos profissionais e favorecer ambientes laborais mais saudáveis.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

Dra Celia Sandrini

CREFITO 14.700F

Phd em Prevenção de Lesões

Instagram