Dor e Formigamento nas pernas ao andar? Saiba o que pode estar por trás

O surgimento de Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar desperta atenção, principalmente quando essas sensações se tornam frequentes ou causam desconforto ao realizar atividades simples do cotidiano. Muitas pessoas podem experimentar esse quadro após percorrer determinadas distâncias, o que pode impactar tanto sua mobilidade quanto sua qualidade de vida. Entender as possíveis causas e a forma correta de buscar orientação médica é essencial para lidar com esse tipo de sintoma.

Os sintomas de dormência ou Formigamento, associados à dor durante caminhadas, são comumente relatados por adultos de diferentes faixas etárias. Essas manifestações podem variar desde episódios leves, passageiros, até quadros mais intensos e persistentes. Como diversos fatores estão envolvidos nessas sensações, torna-se fundamental observar quando elas ocorrem, sua duração, intensidade e possíveis agravantes.

Quais são as possíveis causas de Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar?

Existem variadas causas para Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar. Entre as razões mais comuns, destacam-se problemas circulatórios, compressões nervosas e condições ortopédicas. A má circulação sanguínea pode dificultar o aporte de oxigênio aos músculos, especialmente durante esforços, levando a sensações de peso, queimação ou até pequenos choques nas pernas.

Outro motivo frequente é a compressão ou inflamação de nervos, como ocorre na ciática, onde a dor pode irradiar da região lombar até o pé, acompanhada ou não da sensação de “agulhadas”. Distúrbios musculoesqueléticos, como a artrose, também podem contribuir, assim como doenças crônicas, incluindo diabetes mellitus. Em casos menos recorrentes, hérnias de disco e estenose do canal medular também são causas possíveis.

  • Má circulação sanguínea: sensação de peso e queimação após pequenas caminhadas.
  • Compressão nervosa: dor intensa e Formigamento, geralmente partindo das costas e descendo pelas pernas.
  • Artrose e problemas articulares: dor associada à rigidez e perda de mobilidade.
  • Diabetes: pode ocasionar neuropatia, gerando dormência e desconforto.

Quando buscar avaliação médica?

A procura por avaliação especializada é indicada quando o Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar se apresenta de modo frequente, intenso ou acompanhado de outros sintomas como perda de sensibilidade, fraqueza muscular ou dificuldade para caminhar. Situações onde há alteração na cor da pele, inchaço repentino ou feridas que não cicatrizam também exigem atenção imediata.

Vale destacar que em pessoas com fatores de risco, como histórico familiar de problemas vasculares, tabagismo, sedentarismo ou doenças crônicas, qualquer alteração súbita nas pernas deve ser relatada ao profissional de saúde. Muitas vezes, um diagnóstico precoce facilita a implementação de tratamentos eficazes, reduzindo possíveis complicações.

Formigamento – Créditos: depositphotos.com / zaynyinyi
  1. Atente aos sintomas persistentes ou progressivos.
  2. Procure avaliação médica se houver agravamento rápido ou sinais associados.
  3. Siga as orientações para realização de exames complementares, se indicados.

Como é feito o diagnóstico e tratamento desses sintomas?

Ao investigar Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar, o diagnóstico costuma incluir avaliação clínica abrangente, análise dos sintomas e exames físicos detalhados. Exames de imagem, como ultrassonografia vascular e ressonância magnética, podem ser solicitados, conforme a suspeita clínica. Em alguns casos, testes laboratoriais auxiliam na identificação de causas metabólicas, como a diabetes.

O tratamento depende do fator identificado. Medidas incluem desde orientações sobre mudanças no estilo de vida e prática de exercícios específicos, até uso de medicamentos para controle do sintoma ou do problema de base. Em situações mais graves, intervenções cirúrgicas podem ser consideradas, especialmente quando há comprometimento da circulação ou compressões nervosas importantes. Manter acompanhamento regular permite monitorar a evolução e ajustar as estratégias terapêuticas conforme a necessidade.

Formas de prevenção e cuidados diários

Alguns hábitos podem contribuir para prevenir o aparecimento de Formigamento ou dor nas pernas ao caminhar. Adotar rotina de exercícios físicos, manter alimentação balanceada, evitar o cigarro e controlar doenças pré-existentes são estratégias relevantes. Além disso, o uso de calçados adequados e atenção à ergonomia das atividades diárias ajudam a proteger a saúde das pernas.

Em casos já diagnosticados, cumprir o tratamento prescrito e manter alinhamento frequente com o profissional de saúde são recomendados. Monitorar sinais e relatar qualquer agravamento é fundamental para garantir que o paciente receba a melhor abordagem possível para seu quadro.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Dor no ombro ao fazer movimentos simples? Veja o que pode estar acontecendo

A Dor no Ombro ao levantar o braço é uma queixa frequente em clínicas ortopédicas e fisioterapêuticas no Brasil, afetando pessoas de diferentes idades e estilos de vida. Esse desconforto pode restringir movimentos simples do dia a dia, dificultando tarefas como se vestir, pentear os cabelos ou até mesmo pegar objetos em prateleiras altas. Embora apresente diferentes causas, a dor constante nessa articulação costuma gerar preocupação e impacto significativo na rotina.

Entender as principais razões desse sintoma é fundamental para buscar uma abordagem adequada e evitar o agravamento do quadro. Muitas vezes, o incômodo está relacionado a lesões musculares, tendinites, bursites ou alterações estruturais no ombro, que precisam ser diagnosticadas corretamente.

O que pode causar Dor no Ombro ao levantar o braço?

Cada movimento do braço depende de uma complexa relação entre ossos, músculos, tendões e bursas. Entre as explicações para a dor nesta situação, destacam-se algumas condições comuns:

  • Tendinite do manguito rotador: inflamação dos tendões responsáveis pelos principais movimentos do ombro, bastante frequente em atividades que exigem elevação repetitiva dos membros superiores.
  • Bursite subacromial: processo inflamatório na bursa, estrutura que reduz o atrito entre ossos e tendões, causando desconforto especialmente na movimentação.
  • Luxação ou lesão labral: instabilidade na articulação pode provocar dor principalmente ao realizar movimentos acima da linha dos ombros.
  • Impingement subacromial: também conhecido como síndrome do impacto, ocorre quando há compressão de estruturas entre o úmero e o acrômio, gerando dificuldade para levantar o braço.

Além desses diagnósticos, traumas diretos, lesões por esforço repetitivo ou até mesmo alterações posturais contribuem para a manifestação do incômodo.

Como identificar a causa da Dor no Ombro?

O reconhecimento dos sintomas específicos auxilia na compreensão do tipo de lesão ou inflamação presente. Por exemplo, a dor que se intensifica à noite ou limita a abertura dos braços pode sugerir tendinite, enquanto inchaço local e sensação de calor apontam para bursite. Exames clínicos são fundamentais, e o profissional pode solicitar radiografias, ultrassonografias ou ressonância magnética para uma avaliação detalhada.

A observação de sinais, como perda de força ou estalos durante a elevação do braço, também é essencial para diferenciar entre condições, contribuindo para uma proposta terapêutica eficaz.

Quais são os tratamentos para Dor no Ombro ao levantar o braço?

O tratamento varia de acordo com a causa detectada e a intensidade dos sintomas. Em muitos casos, medidas conservadoras são suficientes para promover a melhora. Entre as abordagens mais comuns, destacam-se:

  1. Repouso relativo: redução das atividades que sobrecarregam o ombro, evitando movimentos que provocam a dor.
  2. Fisioterapia: exercícios de fortalecimento e alongamento muscular contribuem para restaurar a movimentação e prevenir novas lesões.
  3. Uso de anti-inflamatórios: sob orientação médica, medicamentos podem ser administrados para controlar inflamação e dor.
  4. Aplicação de gelo: em casos de inflamação aguda, ajuda a diminuir o edema e o incômodo.
  5. Infiltrações: em situações específicas, o médico pode indicar a aplicação de corticoides na articulação.
Dor no ombro – Créditos: depositphotos.com / aliced

Quando métodos conservadores não apresentam resultado satisfatório, há indicação de tratamentos intervencionistas, como artroscopia ou outras técnicas cirúrgicas, especialmente em casos de lesão tendínea grave ou rompimento do manguito rotador.

Quando procurar um especialista?

É aconselhável buscar avaliação médica sempre que a Dor no Ombro ao levantar o braço for persistente, limitar movimentos básicos ou estiver associada a outros sintomas, como febre, perda de força ou sensação de instabilidade na articulação. Identificar o problema precocemente é importante para evitar complicações, principalmente em pessoas que praticam esportes, realizam trabalhos manuais ou atingiram a terceira idade.

Além da busca por diagnóstico, a adoção de hábitos posturais corretos e o fortalecimento da musculatura podem ajudar a prevenir novos episódios de dor, colaborando para o bem-estar e a autonomia nas atividades cotidianas em 2025.

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Dor na cervical? Veja o que pode estar travando seu pescoço

É bastante comum que pessoas relatem episódios de Pescoço Travado ou dor na região cervical, experiências que afetam desde jovens até idosos. Esta condição se manifesta de formas variadas, podendo limitar os movimentos do pescoço e causar desconfortos que atrapalham atividades cotidianas simples, como virar a cabeça para os lados ou olhar para cima e para baixo. A intensidade da dor e o grau de limitação podem variar conforme a causa e a gravidade do problema.

Nem sempre é fácil identificar o que está por trás desses sintomas, já que o pescoço é formado por estruturas complexas, como músculos, articulações, vértebras cervicais e nervos. Distúrbios que vão desde contraturas musculares até lesões estruturais podem estar na origem do incômodo. Portanto, conhecer os possíveis fatores pode ajudar na busca pelo alívio e no entendimento do que pode ser feito para prevenir o retorno do problema.

Quais são as principais causas do Pescoço Travado?

O Pescoço Travado pode ser resultado de diversos fatores, sendo um dos motivos mais comuns a contração muscular excessiva devido a posições inadequadas durante o sono ou longos períodos em frente ao computador. Movimentos bruscos, acidentes de trânsito e quedas também figuram como causas frequentes, podendo originar lesões nos ligamentos e músculos da cervical.

Entre outras razões, destacam-se condições como a cervicalgia, processos inflamatórios decorrentes de gripes, infecções das vias respiratórias superiores e o famoso torcicolo. Em situações menos comuns, hérnias de disco, artrose cervical e até problemas neurológicos podem ser responsáveis pela limitação dos movimentos e dor intensa no pescoço.

Como identificar os sintomas do Pescoço Travado?

A limitação para girar a cabeça é um dos sintomas mais facilmente percebidos quando ocorre um travamento no pescoço. O desconforto pode vir acompanhado de rigidez muscular, sensação de peso ou pressão na região cervical, e em alguns casos, dor irradiada para os ombros ou braços.

  • Dificuldade em girar ou inclinar o pescoço;
  • Presença de dor localizada ou que se espalha pela nuca;
  • Sensação de formigamento nos membros superiores em casos mais graves;
  • Piora dos sintomas ao tentar mudar de posição ou ao acordar;
  • Enrijecimento dos músculos cervicais.

Em situações agudas, o pescoço pode ficar completamente imóvel, sendo necessário buscar orientação médica para descartar possíveis problemas mais sérios.

O que fazer em caso de Pescoço Travado?

Quando o pescoço trava e há dor, algumas medidas simples podem ajudar no alívio dos sintomas. O repouso breve e evitar movimentos bruscos são importantes para não agravar o quadro. Aplicar compressas mornas na área dolorida por alguns minutos pode contribuir para relaxar a musculatura e diminuir o incômodo.

Pescoço travado – Créditos: depositphotos.com / serezniy
  1. Evitar atividades que exijam força ou girem a cabeça de forma abrupta;
  2. Realizar alongamentos suaves, conforme orientação profissional;
  3. Manter uma boa postura ao sentar-se e ao utilizar dispositivos eletrônicos;
  4. Consultar um médico caso a dor persista por mais de dois dias ou venha acompanhada de outros sintomas, como febre ou dormência;
  5. Utilizar analgésicos apenas sob orientação de um profissional de saúde.

É fundamental evitar a automedicação e procurar assistência especializada para avaliação correta em casos de sintomas persistentes ou que se agravem com o tempo.

Como prevenir o Pescoço Travado no dia a dia?

Algumas atitudes simples podem diminuir significativamente o risco de dor ou travamento na região cervical. Manter uma postura adequada ao trabalhar e ao dormir, investir em um bom travesseiro que respeite a curvatura do pescoço e praticar exercícios regulares para fortalecer a musculatura são recomendados.

Atenção aos alertas do corpo, pausas para alongamento durante tarefas repetitivas e evitar a exposição prolongada ao estresse físico ajudam a manter a saúde cervical em dia. A busca por orientações de profissionais da área de saúde pode auxiliar na escolha de estratégias individualizadas de prevenção e cuidado.

A valorização de hábitos saudáveis e o reconhecimento precoce dos sinais de alerta são passos importantes para evitar episódios recorrentes de Pescoço Travado ou outros desconfortos cervicais, promovendo melhor qualidade de vida e bem-estar no cotidiano.

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Dores nas Costas? Veja o que pode estar causando o problema

Entre as queixas mais frequentes nos consultórios médicos atualmente, a Dor nas Costas ocupa um lugar de destaque. Esse desconforto pode afetar pessoas de diferentes faixas etárias e, muitas vezes, compromete o bem-estar e as atividades do dia a dia. Frequentemente, dores na região lombar, dorsal ou cervical são relatadas tanto por quem pratica esportes quanto por quem passa longos períodos sentado.

As causas que levam ao surgimento dessa condição são bastante variadas. Fatores como postura inadequada, sedentarismo e até mesmo questões emocionais podem influenciar diretamente no aparecimento de dores nas costas. Por isso, identificar o motivo é fundamental para buscar soluções eficazes e prevenir recorrências.

Quais são as principais razões para dores nas costas?

Muitos elementos podem contribuir para o aparecimento desse desconforto. Um dos grandes vilões é o sedentarismo, que enfraquece a musculatura responsável por sustentar a coluna. A má postura, especialmente durante o uso prolongado de computadores e celulares, também exerce grande impacto sobre a saúde da região lombar e cervical. Além disso, atividades repetitivas sem o devido cuidado ergonômico estão cada vez mais comuns nas rotinas de trabalho atuais.

Outras situações podem aumentar o risco de dores nas costas:

  • Sobrepeso: excesso de peso sobrecarrega a coluna;
  • Esforço físico inadequado: levantar cargas sem técnica correta;
  • Lesões esportivas: acidentes ou impacto excessivo;
  • Condições emocionais: estresse e ansiedade podem causar tensão muscular;
  • Alterações estruturais: hérnias de disco, escoliose, artrose;

Como identificar a origem da dor nas costas?

O diagnóstico das dores nas costas depende de alguns fatores, como a intensidade, duração e localização do desconforto. Em geral, episódios agudos ocorrem repentinamente, geralmente associados a movimentos bruscos ou esforços excessivos, e tendem a regredir em algumas semanas. Já as dores crônicas, persistindo por mais de três meses, necessitam de investigação detalhada para exclusão de doenças específicas, como hérnia de disco ou alterações degenerativas.

A avaliação médica costuma envolver:

  1. Análise do histórico clínico;
  2. Exame físico minucioso;
  3. Solicitação de exames de imagem, como raio-X ou ressonância magnética, quando necessário;
  4. Levantamento de fatores de risco associados;

É fundamental buscar orientação se a dor vier acompanhada de sintomas como fraqueza, dormência, febre ou perda de controle dos esfíncteres, pois podem indicar problemas mais graves.

O que pode ser feito para prevenir dores nas costas?

Prevenir desconfortos na coluna exige algumas mudanças de hábito e atenção ao dia a dia. Uma das principais recomendações é a prática regular de atividades físicas que fortalecem a musculatura das costas e do abdômen, como pilates, musculação ou natação. O cuidado com a postura durante tarefas rotineiras, ajustando a altura de mesas, cadeiras e monitores, faz diferença significativa.

  • Adotar pausas frequentes em jornadas de trabalho prolongadas;
  • Evitar carregar peso de maneira inadequada;
  • Controlar o peso corporal para reduzir sobrecarga;
  • Manejar o estresse com técnicas de relaxamento;
  • Utilizar calçados confortáveis e adequados para cada ocasião;

Fisioterapia, acompanhamento multidisciplinar e educação postural são alternativas frequentemente indicadas para diminuir a incidência e a intensidade das crises. Manter atenção aos sinais do corpo e agir preventivamente são estratégias eficazes para evitar o agravamento e novas ocorrências.

Dor nas costas – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Dores nas costas sempre indicam doenças graves?

Grande parte das dores nas costas está relacionada a questões mecânicas e funcionais, sem associação com doenças graves. Entretanto, a persistência do quadro ou a presença de sintomas adicionais deve motivar uma avaliação médica detalhada. O acesso à informação correta facilita a identificação de fatores de risco e encoraja a adoção de medidas preventivas, promovendo uma rotina mais saudável e confortável.

Atualmente, com os hábitos rotineiros e o avanço da tecnologia, o cuidado com a coluna se tornou indispensável. Manter-se informado, buscar auxílio especializado e adotar um estilo de vida ativo são atitudes que podem contribuir para o alívio dos sintomas e o fortalecimento da saúde das costas em longo prazo.

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Cotovelo de tenista: a lesão que atacou Federer e pode estar sabotando seus treinos — Saiba como identificar agora

Entre os problemas ortopédicos mais comuns entre atletas, principalmente praticantes de esportes de raquete, está a Epicondilite Lateral. Popularmente conhecida como “cotovelo de tenista”, essa lesão afeta não apenas profissionais como Roger Federer, mas também pessoas que realizam atividades repetitivas com os braços. Por sua frequência, é importante conhecer seus sintomas, fatores de risco e como agir para buscar uma recuperação eficiente.

A Epicondilite Lateral decorre da sobrecarga dos tendões responsáveis pela extensão do punho e dedos. Movimentos repetidos e força excessiva podem desencadear pequenas lesões nesses tendões, levando à dor e sensibilidade fora do cotovelo. Apesar do nome, o cotovelo de tenista não é exclusivo do tênis, podendo surgir em trabalhadores, praticantes de musculação e até tarefas domésticas.

O que é a Epicondilite Lateral?

A Epicondilite Lateral consiste em uma inflamação dos tendões que se fixam na região lateral do cotovelo, chamada epicôndilo lateral do úmero. Essa condição ocorre quando atividades repetidas, como segurar raquetes, ferramentas ou objetos, provocam microlesões e inflamação. O quadro resulta em sensação dolorosa, formigamento e inclusive dificuldade para fazer movimentos simples, como apertar a mão ou carregar sacolas.

Epicondilite Lateral – Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

Como identificar os sintomas?

Identificar o cotovelo de tenista nem sempre é simples, pois os sintomas podem variar de acordo com a gravidade da lesão. Os principais sinais são:

  • Dor na parte externa do cotovelo que pode irradiar para o antebraço;
  • Dificuldade para segurar objetos ou realizar movimentos de rotação do braço;
  • Sensação de fraqueza na mão afetada;
  • Desconforto ao apertar a mão ou girar maçanetas.

Caso esses sintomas estejam presentes, é recomendado procurar um médico ortopedista para avaliação e diagnóstico adequado, principalmente se a dor persistir por mais de duas semanas ou interferir nas atividades do dia a dia.

Quais as causas e fatores de risco para o cotovelo de tenista?

As principais causas da Epicondilite Lateral estão relacionadas a movimentos repetitivos e esforço sobre a musculatura do antebraço. Jogadores profissionais como Federer desenvolvem o problema devido à exigência constante e aos impactos repetidos no tênis. No entanto, a lesão também pode acometer:

  1. Trabalhadores que utilizam chaves, martelos ou parafusadeiras;
  2. Praticantes de musculação com técnica inadequada;
  3. Pessoas que carregam sacolas ou fazem tarefas domésticas com frequência;
  4. Idade acima de 40 anos, devido à menor elasticidade dos tendões.

Os fatores de risco aumentam se houver falta de alongamento, fortalecimento muscular inadequado ou sobrecarga no braço não dominante.

Como tratar e prevenir a Epicondilite Lateral?

O tratamento do cotovelo de tenista costuma começar com medidas conservadoras, como repouso, uso de gelo e anti-inflamatórios prescritos. A fisioterapia desempenha papel fundamental para fortalecer a musculatura do antebraço, recuperar a função e prevenir novas lesões. Em casos mais graves ou persistentes, podem ser necessários infiltrações ou, raramente, cirurgia.

  • Adequação da carga de treino ou trabalho, para evitar repetição excessiva;
  • Realização de alongamentos e fortalecimento muscular específico;
  • Adaptação de equipamentos, como utilização de raquetes ou ferramentas com empunhadura correta;
  • Consulta regular com profissionais da saúde para acompanhamento.

A prevenção também envolve atenção à postura corporal, à técnica durante os exercícios e ao uso de suportes quando indicado. Essas práticas podem reduzir drasticamente a incidência de Epicondilite Lateral.

Como um diagnóstico precoce pode ajudar?

Buscar orientação médica logo no início dos sintomas colabora para um retorno mais rápido às atividades, impedindo que a lesão avance. Com o apoio de avaliação clínica e, em alguns casos, exames de imagem, o diagnóstico da Epicondilite Lateral se torna preciso, possibilitando intervenções eficazes e evitando complicações.

Entender os mecanismos, sintomas e formas de intervenção contribui para uma rotina esportiva ou de trabalho mais saudável, sem limitações impostas pela dor no cotovelo. Assim, seja para quem compete, pratica esportes de lazer ou trabalha com movimentos repetidos, conhecer a Epicondilite Lateral é fundamental para preservar a saúde articular e a qualidade de vida em 2025.

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Você está com dor no cotovelo ao pegar peso? Pode ser Epicondilite Medial — a lesão silenciosa que derrubou grandes atletas

A dor no cotovelo frequentemente associada à prática de atividades físicas ou movimento repetitivo pode indicar a presença da Epicondilite Medial. Essa condição é mais comum do que se imagina, afetando pessoas de diferentes idades, especialmente aquelas envolvidas em esportes ou profissões que exigem esforço repetitivo dos músculos e tendões do antebraço.

Conhecida popularmente como “cotovelo do golfista”, a Epicondilite Medial ganhou destaque por ter prejudicado o desempenho de grandes nomes do esporte, mas seu impacto não se restringe aos atletas. Muitas pessoas só percebem os sintomas quando a dor se torna incômoda durante atividades diárias, como carregar objetos ou até mesmo ao apertar as mãos.

O que é Epicondilite Medial?

A Epicondilite Medial é caracterizada por uma inflamação dos tendões localizados na parte interna do cotovelo, onde os músculos flexores do antebraço se originam. Essa inflamação ocorre geralmente devido à sobrecarga ou esforço repetitivo, o que pode ocasionar microlesões nos tecidos. Embora seja frequentemente associada ao tênis, golfe ou musculação, qualquer movimento repetitivo dos membros superiores pode desencadear o problema.

Quais são as principais causas da Epicondilite Medial?

Os fatores mais comuns que levam ao desenvolvimento dessa lesão envolvem:

  • Repetição excessiva de movimentos de flexão do punho
  • Uso inadequado de equipamentos esportivos ou ferramentas profissionais
  • Enfraquecimento dos músculos do antebraço
  • Prática de esportes como tênis, golfe, arremesso ou musculação
  • Atividades ocupacionais intensas, como jardinagem, carpintaria e serviços manuais

Além disso, fatores como idade acima de 35 anos, ausência de aquecimento adequado e falta de alongamento aumentam o risco do desenvolvimento da Epicondilite Medial. Em muitos casos, a lesão evolui de maneira silenciosa, levando o indivíduo a buscar ajuda médica apenas quando a dor já está bem evidente.

Como identificar se a dor no cotovelo é causada por Epicondilite Medial?

A presença de dor na região interna do cotovelo, que pode irradiar para o antebraço, é um dos principais indícios. Outros sinais comuns incluem:

  1. Sensação de fraqueza ao apertar ou segurar objetos
  2. Desconforto ao levantar peso com as mãos
  3. Perda de força durante atividades simples, como abrir uma porta ou dar um aperto de mão
  4. Rigidez pela manhã ou após períodos de repouso
  5. Inchaço localizado ao redor do epicôndilo medial

Na dúvida, é fundamental contar com avaliação de um profissional de saúde, que pode solicitar exames complementares, como ultrassonografia ou ressonância magnética, para excluir outras causas e confirmar o diagnóstico.

Como é feito o tratamento da Epicondilite Medial?

O manejo da condição foca em aliviar a dor, reduzir a inflamação e restabelecer a função do braço. As recomendações mais comuns incluem:

  • Repouso e mudança de atividade, evitando movimentos que sobrecarreguem o cotovelo
  • Aplicação de gelo na região dolorida durante as primeiras 48-72 horas
  • Uso de anti-inflamatórios, sob orientação médica
  • Fisioterapia para fortalecimento e alongamento dos músculos do antebraço
  • Técnicas de reabilitação, como liberação miofascial e exercícios específicos

Em situações persistentes, a infiltração com corticosteroides ou tratamento cirúrgico pode ser indicada, mas esses métodos geralmente são adotados apenas em casos refratários ao tratamento conservador.

Como prevenir a Epicondilite Medial durante as atividades do dia a dia?

Medidas simples podem ajudar a evitar o desenvolvimento da inflamação no cotovelo:

  1. Realizar aquecimento e alongamento apropriados antes de iniciar exercícios
  2. Utilizar equipamentos adequados e ergonomicamente ajustados
  3. Evitar sobrecarregar o braço com movimentos repetitivos intensos
  4. Fortalecer os músculos do antebraço por meio de treinamento supervisionado
  5. Alterar a técnica de execução dos movimentos sempre que sentir desconforto

Atenção frequente ao próprio corpo e valorização de sintomas precoces são passos fundamentais para evitar a evolução do quadro e preservar a capacidade funcional do cotovelo.

Epicondilite Medial – Créditos: depositphotos.com / Vonschonertagen

Em resumo, detectar a Epicondilite Medial nas fases iniciais contribui para uma recuperação mais rápida e eficaz. O acompanhamento especializado e a adoção de medidas de prevenção ajudam a reduzir o impacto da doença e permitem o retorno seguro às atividades habituais.

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A dor que aposentou vários jogadores: o que é Pubalgia e por que você precisa tratar antes que seja tarde

A Pubalgia é uma condição frequentemente citada no universo do futebol e ganhou notoriedade ao longo dos anos por afastar atletas renomados dos gramados. Marcada por uma dor persistente na região do púbis, essa lesão tornou-se tema de preocupação não apenas para os jogadores profissionais, mas também para praticantes amadores e treinadores que buscam compreender suas causas e melhores formas de tratamento. Casos de jogadores célebres, como Kaká, levantaram alerta para a importância do manejo correto desse problema de saúde.

Pubalgia – Créditos: depositphotos.com / fantasticstudio33

O desconforto causado pela Pubalgia costuma impactar de maneira significativa a rotina dos esportistas, limitando a mobilidade e, nos casos mais graves, obrigando o afastamento prolongado das atividades. Esse quadro clínico não afeta apenas carreiras em ascensão, mas também pode ser responsável pela aposentadoria precoce de atletas de alto rendimento. Portanto, conhecer os sinais e buscar orientação especializada são etapas fundamentais para evitar agravamentos.

O que é Pubalgia e por que afeta tantos jogadores?

A Pubalgia, também conhecida como síndrome pubálgica, é fruto de um processo inflamatório ou lesão nos músculos e tendões localizados na região da pelve, especialmente próximo à sínfise púbica. Essa área é constantemente exigida em esportes que envolvem mudanças bruscas de direção, chutes potentes e corridas intensas, como o futebol – o que explica a alta incidência entre atletas dessa modalidade.

Fatores frequentes para o surgimento da Pubalgia incluem desbalanceamento muscular, excesso de treinos, lesões prévias mal curadas e a falta de fortalecimento em grupos musculares específicos da região abdominal e adutora. Outro aspecto importante refere-se à dificuldade no diagnóstico diferencial, já que os sintomas da pubalgia podem ser confundidos com outros tipos de dores abdominais ou inguinais, atrasando o início do tratamento adequado.

Como identificar os sinais da Pubalgia?

O principal sintoma da Pubalgia é a dor na região do púbis, frequentemente irradiando para a virilha, abdômen inferior ou parte interna da coxa. Essa dor tende a piorar durante atividades físicas que exijam explosão muscular, acelerações ou desacelerações abruptas, além de movimentos típicos do chute no futebol. Em muitos casos, o incômodo se prolonga mesmo em repouso ou durante atividades cotidianas.

  • Desconforto ao subir escadas ou levantar de uma cadeira.
  • Dor acentuada ao tossir, espirrar ou mesmo durante o aquecimento para jogos.
  • Sensação de rigidez muscular ao redor da região púbica.
  • Diminuição da performance nos treinos devido ao incômodo contínuo.

Ao identificar alguns desses sinais, é fundamental suspender as atividades físicas e procurar uma avaliação médica, geralmente realizada por ortopedistas ou fisioterapeutas especializados em medicina esportiva.

Por que tratar a Pubalgia de forma precoce é essencial?

Ignorar os primeiros sintomas ou atrasar a busca por atendimento pode agravar a Pubalgia, trazendo consequências duradouras para a carreira esportiva. O tratamento precoce possibilita um controle mais rápido do processo inflamatório e reduz a chance de complicações, como a cronicidade da dor e a necessidade de intervenções cirúrgicas.

Muitos atletas de destaque, incluindo Kaká, sofreram impactos significativos na carreira em virtude da Pubalgia. Entre as abordagens terapêuticas recomendadas, destacam-se:

  1. Repouso e redução das atividades físicas até a melhora dos sintomas.
  2. Fisioterapia direcionada ao fortalecimento muscular e reequilíbrio postural.
  3. Uso de medicamentos anti-inflamatórios, quando prescritos por profissionais.
  4. Em situações graves, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados.

Além disso, é fundamental a reeducação da prática esportiva, com a adoção de técnicas adequadas de alongamento, fortalecimento de grupos musculares estratégicos e acompanhamento contínuo por equipes multidisciplinares.

Como prevenir a Pubalgia no futebol?

Para minimizar o risco de desenvolver Pubalgia, é importante aderir a um programa de preparação física adequado às demandas do esporte. O fortalecimento dos músculos da região abdominal, adutores e glúteos pode ajudar a distribuir melhor as cargas durante os movimentos típicos do futebol. O acompanhamento fisioterapêutico de rotina, aliado a avaliações periódicas, pode identificar desequilíbrios ou fragilidades logo no início.

  • Realizar aquecimento e alongamento antes de qualquer treino ou jogo.
  • Manter uma rotina de fortalecimento muscular equilibrada.
  • Observar sinais de sobrecarga e respeitar períodos de recuperação.
  • Buscar orientação profissional no caso de dores persistentes.

Atender a essas recomendações contribui para a longevidade da carreira esportiva e pode evitar afastamentos prolongados motivados por quadros de Pubalgia.

A Pubalgia é, sem dúvidas, uma preocupação real para atletas e treinadores ligados ao futebol e outros esportes de contato. O entendimento claro sobre seus sintomas, causas e possibilidades de tratamento torna-se aliado essencial na prevenção e no manejo dessa lesão, preservando a integridade física dos jogadores e, em muitos casos, suas trajetórias nos gramados.

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Sua Perna Está Queimando ao Correr? Pode Ser Canelite! Aprenda Como Evitar Essa Lesão que Assustou Corredores Profissionais

A sensação de dor ou ardência localizada na região da canela costuma preocupar quem pratica atividades físicas regularmente, principalmente corredores. Esse sintoma pode ser um indício de Canelite, uma condição que afeta a parte anterior da perna e tem chamado a atenção até de atletas profissionais. Conhecida entre esportistas, a Canelite apresenta sinais específicos e sua prevenção é fundamental para manter o desempenho e a rotina de treinos em dia.

Embora pareça uma lesão restrita a maratonistas, a Canelite pode se manifestar em qualquer pessoa que pratique exercícios de impacto, como caminhadas rápidas ou esportes de quadra. Reconhecer os fatores que favorecem seu aparecimento contribui para evitar complicações maiores e afastamentos das atividades. O entendimento adequado do problema auxilia tanto em seu tratamento quanto na adoção de medidas preventivas.

O que é Canelite e quais são seus principais sintomas?

A Canelite, denominada médicamente como síndrome do estresse tibial medial, caracteriza-se pelo surgimento de dor na parte anterior da perna, especialmente próxima à tíbia. Esse desconforto geralmente se intensifica durante ou após a prática de exercícios que exigem impacto repetitivo na região inferior das pernas. Os sintomas incluem sensação de queimação, dor contínua ou pontual, e inchaço local.

É importante observar que, nos estágios iniciais, a dor associada à Canelite pode aparecer apenas ao correr ou saltar, aliviando-se com o repouso. Com o agravamento do quadro, o incômodo pode persistir mesmo fora das atividades físicas. Fatores como calçados inadequados, excesso de treinos e terreno irregular aumentam a probabilidade do aparecimento da lesão, tornando necessário atenção à rotina de exercícios.

Quais são as causas da Canelite e como prevenir a lesão?

As principais causas da Canelite incluem sobrecarga nos músculos e ossos das pernas, movimentos repetitivos e uso de calçados com pouca absorção de impacto. A falta de aquecimento e alongamento e o aumento repentino da intensidade dos treinos são elementos que favorecem o desenvolvimento da dor na canela. Por isso, praticantes de corrida, futebol e basquete estão entre os mais afetados.

Para prevenir a Canelite, é indispensável investir em algumas medidas:

  • Uso de tênis apropriados: Escolher calçados com boa absorção de impacto e suporte adequado aos pés.
  • Aquecimento e alongamento: Realizar sessões de aquecimento antes e após os treinos.
  • Ajuste gradual: Aumentar a carga de treino e a intensidade de forma progressiva.
  • Superfícies planas: Priorizar ambientes regulares para diminuir o impacto nas pernas.

Adotar esses cuidados contribui para a integridade muscular e óssea, reduzindo significativamente os riscos de desenvolver o problema.

Canelite pode ser tratada em casa? Quando procurar um especialista?

Nos casos leves, o tratamento da Canelite pode incluir repouso, aplicação de gelo na região afetada e mudanças nos hábitos de treinamento. No entanto, ao persistirem os sintomas de dor e inchaço, torna-se importante buscar a orientação de um profissional de saúde. Em algumas situações, a lesão pode evoluir para quadros mais graves, como fraturas por estresse, se não receber o devido cuidado.

  1. Interromper temporariamente atividades de impacto;
  2. Aplicar compressas frias por 15 a 20 minutos, algumas vezes ao dia;
  3. Realizar exercícios de fortalecimento e alongamento, após liberação médica;
  4. Reavaliar as condições dos tênis e do tipo de solo utilizado durante os treinos.

Se a dor for intensa, limitar os movimentos ou apresentar outros sintomas, como formigamento ou perda de força, a avaliação médica é essencial para diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

Como a Canelite tem impactado atletas profissionais em 2025?

Em 2025, a incidência de canelite entre atletas profissionais tem motivado a ampliação de programas preventivos em equipes esportivas. O monitoramento individualizado durante treinos, aliado ao uso de tecnologias de análise biomecânica, colabora para detecção precoce e manejo da lesão. Corredores de alto rendimento e jogadores de modalidades como futebol têm passado por avaliações regulares para identificar possíveis sinais antes do surgimento de sintomas mais severos.

Com o conhecimento sobre a Canelite cada vez mais disseminado, há uma tendência crescente na adoção de estratégias que visam preservar a saúde dos praticantes de esportes. Embora a prevenção seja a melhor forma de evitar afastamentos e impactos negativos sobre o desempenho atletico, a recuperação adequada e o respeito aos limites corporais continuam sendo fatores determinantes para manter-se livre de lesões.

Canelite – Créditos: depositphotos.com / MikeEdwards
Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Dor no pescoço ou formigamento? Pode ser Hérnia Cervical — Veja os sintomas que até Neymar ignorou!

Nos últimos anos, a incidência de Hérnia de Disco Cervical tornou-se um tema recorrente em consultas ortopédicas e fisioterapêuticas. Esse problema, que afeta principalmente a região do pescoço, pode trazer sintomas que variam desde desconfortos leves até quadros de dor intensa e incapacitante. Muitas pessoas passam dias, semanas ou até meses sentindo dor ou formigamento sem imaginar que estão diante de um quadro de hérnia cervical.

hérnia de disco cervical – Créditos: depositphotos.com / info.cineberg.com

O caso do atleta Neymar em 2024 trouxe ainda mais atenção para o tema. Assim como ele, famosos e anônimos podem negligenciar sinais de alerta, acreditando tratar-se apenas de uma dor muscular passageira. Entender como a hérnia discal cervical se manifesta e quais seus principais sintomas é fundamental para buscar ajuda precoce e evitar complicações maiores.

O que é Hérnia de Disco Cervical?

A Hérnia de Disco Cervical ocorre quando parte do disco que fica entre as vértebras da coluna cervical se desloca, comprimindo os nervos próximos. Esse deslocamento pode ser resultado de desgaste natural, lesões, movimentos repetitivos, má postura ou, como acontece em esportistas, traumas durante a atividade física. O disco herniado pressiona as raízes nervosas ou a medula espinhal, gerando sintomas variados.

A cabeça humana é sustentada por sete vértebras cervicais, numeradas de C1 a C7. Entre elas, discos intervertebrais atuam como amortecedores, promovendo flexibilidade e resistência à coluna. O envelhecimento ou sobrecargas crescentes deixam esses discos mais suscetíveis a fissuras e protusões, abrindo caminho para o surgimento da hérnia cervical.

Quais sintomas podem indicar uma Hérnia de Disco Cervical?

Os sintomas da Hérnia de Disco Cervical costumam se manifestar de maneiras distintas em cada pessoa, dependendo da localização e do grau de compressão nervosa. Em muitos casos, é comum encontrar relatos de dores agudas no pescoço que podem irradiar para ombros, braços e até mãos. Outro sinal frequente é o formigamento ou sensação de dormência, especialmente nos dedos e na palma da mão.

  • Dor cervical persistente: sensação dolorosa que não melhora com repouso.
  • Formigamento ou dormência: incômodo que se espalha do pescoço aos membros superiores.
  • Fraqueza muscular: dificuldade ao segurar objetos ou baixar o braço por tempo prolongado.
  • Limitação de movimentos: dificuldade ao girar o pescoço para os lados.
  • Dores de cabeça: em alguns casos, a dor pode se irradiar para o crânio.

Segundo especialistas, sintomas mais intensos podem indicar comprometimento mais grave, como redução de força ou alterações de sensibilidade. Por isso, sinais persistentes não devem ser negligenciados, mesmo entre pessoas jovens ou atletas de alto rendimento.

Como é realizado o diagnóstico da hérnia cervical?

O diagnóstico da Hérnia de Disco Cervical envolve uma avaliação clínica detalhada, onde o profissional de saúde investiga os sintomas relatados e realiza exames físicos específicos para detectar falhas neurológicas. Além disso, o uso de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada é fundamental para visualizar o deslocamento do disco e o grau de compressão exercido sobre os nervos ou a medula.

A identificação precoce permite adotar um tratamento mais assertivo, evitando complicações como perda de mobilidade ou problemas neurológicos irreversíveis. Em situações em que o paciente convive com sintomas leves, o médico pode recomendar medidas conservadoras, como fisioterapia, analgesia e mudanças comportamentais. Entretanto, em quadros graves ou quando há déficit motor, pode ser indicada uma intervenção cirúrgica.

Quais cuidados podem ajudar a prevenir a Hérnia de Disco Cervical?

A prevenção da hérnia cervical passa por alguns cuidados simples, mas eficazes, especialmente para quem tem predisposição genética ou realiza movimentos repetitivos na rotina. Manter a postura adequada ao se sentar e ao trabalhar, alternar posições durante o dia e evitar carregar excesso de peso são medidas importantes.

  1. Fortalecer a musculatura do pescoço e das costas por meio de exercícios regulares.
  2. Evitar movimentos bruscos e impactos na região cervical.
  3. Fazer alongamentos frequentes para manter a flexibilidade dos músculos.
  4. Adotar posturas ergonômicas no ambiente de trabalho, especialmente para quem passa horas em frente ao computador.
  5. Consultar um profissional ao perceber sintomas suspeitos, não demorando para investigar a origem da dor.

Permanecer atento aos sinais que o corpo emite pode fazer diferença no tratamento e recuperação da Hérnia de Disco Cervical. Negligenciar sintomas iniciais, como dor e formigamento persistentes, pode resultar em complicações que exigem tempo maior de reabilitação. Por isso, a informação e a busca por orientação especializada são aliados fundamentais na saúde da coluna cervical.

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Hérnia de Disco na Lombar: o erro que acabou com a carreira de vários atletas — entenda se você está correndo o mesmo risco!

A presença de uma Hérnia de Disco Lombar pode representar importante desafio para pessoas de diferentes idades e estilos de vida, especialmente entre aqueles que praticam esportes ou exercem atividades que exigem da região inferior da coluna. Esse quadro ocorre quando parte do disco intervertebral localizado na lombar sofre deslocamento, podendo comprimir estruturas nervosas e gerar diversos sintomas. Seja a causa um movimento brusco, esforço excessivo ou alterações degenerativas, a condição afeta não apenas a performance física, mas também a rotina diária do indivíduo.

Casos de hérnia de disco na lombar são amplamente registrados em atletas de alto rendimento, que submetem a coluna a pressões repetitivas e cargas elevadas. O impacto sobre a carreira esportiva pode ser significativo, com afastamentos das competições e, em situações mais graves, o encerramento precoce da jornada profissional. Além do contexto esportivo, a hérnia lombar também atinge pessoas comuns, manifestando sintomas que variam conforme o grau de lesão e o envolvimento neurológico.

Hérnia de Disco Lombar – Créditos: depositphotos.com / vampy1

O que provoca a Hérnia de Disco Lombar?

A principal característica da hérnia na região lombar é o rompimento ou extravasamento do núcleo gelatinoso de um disco, que tem a função de amortecer choques entre as vértebras. Vários fatores contribuem para o aparecimento desse problema:

  • Sobrepeso e sedentarismo, que aumentam a pressão sobre a coluna.
  • Maus hábitos posturais, como sentar de maneira inadequada ou levantar objetos sem proteção.
  • Processo natural de envelhecimento, levando à degeneração dos discos intervertebrais.
  • Movimentos repetitivos e de alto impacto, especialmente no universo esportivo.

Entre os sintomas mais comuns estão dores intensas na região lombar, que podem irradiar para glúteos e pernas, sensação de formigamento, dormência ou fraqueza muscular. Nos casos mais graves, pode haver alteração de reflexos ou diminuição da força em um dos membros inferiores.

Como identificar os sinais e buscar tratamento?

O diagnóstico da hérnia de disco na lombar ocorre, em geral, por meio de avaliação clínica detalhada e exames de imagem, como ressonância magnética. O reconhecimento precoce dos sintomas faz diferença para evitar agravamento. Sinais de alarme incluem dor persistente que não melhora com repouso, perda de força nos membros, além de dificuldades para se locomover ou realizar atividades cotidianas.

  1. É essencial buscar atendimento especializado diante dos sintomas.
  2. O tratamento inicial costuma envolver fisioterapia, medicamentos para controlar a dor e modificações nos hábitos diários.
  3. Em casos específicos, a cirurgia pode ser indicada, principalmente quando há compressão nervosa severa ou falha no tratamento conservador.

Manter acompanhamento regular e seguir orientações médicas permite maior controle da evolução da doença e evita esqueletar hábitos que podem prejudicar a coluna lombar.

Por que a Hérnia de Disco Lombar afeta tantos atletas?

Entre esportistas, o diagnóstico de hérnia lombar não é incomum. O motivo principal é o esforço intenso e repetitivo aplicado sobre a região lombossacra em modalidades variadas, do futebol ao levantamento de peso. Os jogadores enfrentam mudanças súbitas de direção, saltos, torções e contatos físicos, elevando o risco de sobrecarga nos segmentos vertebrais.

  • Além do fator biomecânico, atletas que negligenciam o fortalecimento muscular ou ignoram sinais precoces de fadiga estão mais expostos.
  • Em muitos casos, situações de retorno precoce aos treinos podem agravar a hérnia, levando a lesões crônicas.
  • O quadro pode comprometer o rendimento esportivo e, em situações sem controle, levar à aposentadoria meteórica de nomes consagrados.

Prevenção, acompanhamento fisioterapêutico e adoção de técnicas de recuperação devem fazer parte da rotina não só de profissionais, mas de todo praticante de atividade física intensa.

Como reduzir riscos de desenvolver a hérnia de disco na lombar?

A adoção de medidas simples no cotidiano auxilia a evitar o aparecimento da Hérnia de Disco Lombar. Algumas recomendações envolvem:

  • Praticar exercícios físicos regulares, com foco no fortalecimento da musculatura abdominal e lombar.
  • Manter o peso corporal adequado e adotar posturas ergonômicas no trabalho e lazer.
  • Evitar o tabagismo, pois o cigarro contribui para a degeneração dos discos.
  • Realizar alongamentos e pausas frequentes durante jornadas longas de trabalho ou atividades repetitivas.

O entendimento dos fatores de risco, juntamente com cuidados diários, representa forma eficaz de preservar a saúde da coluna lombar, minimizando o risco de desenvolver complicações e afastamentos tanto no âmbito esportivo quanto no cotidiano.

No contexto atual de 2025, os avanços em diagnóstico e abordagens conservadoras oferecem melhores perspectivas para portadores de Hérnia de Disco Lombar, desde que haja acompanhamento adequado. Identificar precocemente sinais e adotar um estilo de vida favorável à saúde da coluna são atitudes centrais para manter a qualidade de vida e o desempenho físico em qualquer idade ou profissão.

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