Sua Perna Está Queimando ao Correr? Pode Ser Canelite! Aprenda Como Evitar Essa Lesão que Assustou Corredores Profissionais

A sensação de dor ou ardência localizada na região da canela costuma preocupar quem pratica atividades físicas regularmente, principalmente corredores. Esse sintoma pode ser um indício de Canelite, uma condição que afeta a parte anterior da perna e tem chamado a atenção até de atletas profissionais. Conhecida entre esportistas, a Canelite apresenta sinais específicos e sua prevenção é fundamental para manter o desempenho e a rotina de treinos em dia.

Embora pareça uma lesão restrita a maratonistas, a Canelite pode se manifestar em qualquer pessoa que pratique exercícios de impacto, como caminhadas rápidas ou esportes de quadra. Reconhecer os fatores que favorecem seu aparecimento contribui para evitar complicações maiores e afastamentos das atividades. O entendimento adequado do problema auxilia tanto em seu tratamento quanto na adoção de medidas preventivas.

O que é Canelite e quais são seus principais sintomas?

A Canelite, denominada médicamente como síndrome do estresse tibial medial, caracteriza-se pelo surgimento de dor na parte anterior da perna, especialmente próxima à tíbia. Esse desconforto geralmente se intensifica durante ou após a prática de exercícios que exigem impacto repetitivo na região inferior das pernas. Os sintomas incluem sensação de queimação, dor contínua ou pontual, e inchaço local.

É importante observar que, nos estágios iniciais, a dor associada à Canelite pode aparecer apenas ao correr ou saltar, aliviando-se com o repouso. Com o agravamento do quadro, o incômodo pode persistir mesmo fora das atividades físicas. Fatores como calçados inadequados, excesso de treinos e terreno irregular aumentam a probabilidade do aparecimento da lesão, tornando necessário atenção à rotina de exercícios.

Quais são as causas da Canelite e como prevenir a lesão?

As principais causas da Canelite incluem sobrecarga nos músculos e ossos das pernas, movimentos repetitivos e uso de calçados com pouca absorção de impacto. A falta de aquecimento e alongamento e o aumento repentino da intensidade dos treinos são elementos que favorecem o desenvolvimento da dor na canela. Por isso, praticantes de corrida, futebol e basquete estão entre os mais afetados.

Para prevenir a Canelite, é indispensável investir em algumas medidas:

  • Uso de tênis apropriados: Escolher calçados com boa absorção de impacto e suporte adequado aos pés.
  • Aquecimento e alongamento: Realizar sessões de aquecimento antes e após os treinos.
  • Ajuste gradual: Aumentar a carga de treino e a intensidade de forma progressiva.
  • Superfícies planas: Priorizar ambientes regulares para diminuir o impacto nas pernas.

Adotar esses cuidados contribui para a integridade muscular e óssea, reduzindo significativamente os riscos de desenvolver o problema.

Canelite pode ser tratada em casa? Quando procurar um especialista?

Nos casos leves, o tratamento da Canelite pode incluir repouso, aplicação de gelo na região afetada e mudanças nos hábitos de treinamento. No entanto, ao persistirem os sintomas de dor e inchaço, torna-se importante buscar a orientação de um profissional de saúde. Em algumas situações, a lesão pode evoluir para quadros mais graves, como fraturas por estresse, se não receber o devido cuidado.

  1. Interromper temporariamente atividades de impacto;
  2. Aplicar compressas frias por 15 a 20 minutos, algumas vezes ao dia;
  3. Realizar exercícios de fortalecimento e alongamento, após liberação médica;
  4. Reavaliar as condições dos tênis e do tipo de solo utilizado durante os treinos.

Se a dor for intensa, limitar os movimentos ou apresentar outros sintomas, como formigamento ou perda de força, a avaliação médica é essencial para diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

Como a Canelite tem impactado atletas profissionais em 2025?

Em 2025, a incidência de canelite entre atletas profissionais tem motivado a ampliação de programas preventivos em equipes esportivas. O monitoramento individualizado durante treinos, aliado ao uso de tecnologias de análise biomecânica, colabora para detecção precoce e manejo da lesão. Corredores de alto rendimento e jogadores de modalidades como futebol têm passado por avaliações regulares para identificar possíveis sinais antes do surgimento de sintomas mais severos.

Com o conhecimento sobre a Canelite cada vez mais disseminado, há uma tendência crescente na adoção de estratégias que visam preservar a saúde dos praticantes de esportes. Embora a prevenção seja a melhor forma de evitar afastamentos e impactos negativos sobre o desempenho atletico, a recuperação adequada e o respeito aos limites corporais continuam sendo fatores determinantes para manter-se livre de lesões.

Canelite – Créditos: depositphotos.com / MikeEdwards
Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Dor no pescoço ou formigamento? Pode ser Hérnia Cervical — Veja os sintomas que até Neymar ignorou!

Nos últimos anos, a incidência de Hérnia de Disco Cervical tornou-se um tema recorrente em consultas ortopédicas e fisioterapêuticas. Esse problema, que afeta principalmente a região do pescoço, pode trazer sintomas que variam desde desconfortos leves até quadros de dor intensa e incapacitante. Muitas pessoas passam dias, semanas ou até meses sentindo dor ou formigamento sem imaginar que estão diante de um quadro de hérnia cervical.

hérnia de disco cervical – Créditos: depositphotos.com / info.cineberg.com

O caso do atleta Neymar em 2024 trouxe ainda mais atenção para o tema. Assim como ele, famosos e anônimos podem negligenciar sinais de alerta, acreditando tratar-se apenas de uma dor muscular passageira. Entender como a hérnia discal cervical se manifesta e quais seus principais sintomas é fundamental para buscar ajuda precoce e evitar complicações maiores.

O que é Hérnia de Disco Cervical?

A Hérnia de Disco Cervical ocorre quando parte do disco que fica entre as vértebras da coluna cervical se desloca, comprimindo os nervos próximos. Esse deslocamento pode ser resultado de desgaste natural, lesões, movimentos repetitivos, má postura ou, como acontece em esportistas, traumas durante a atividade física. O disco herniado pressiona as raízes nervosas ou a medula espinhal, gerando sintomas variados.

A cabeça humana é sustentada por sete vértebras cervicais, numeradas de C1 a C7. Entre elas, discos intervertebrais atuam como amortecedores, promovendo flexibilidade e resistência à coluna. O envelhecimento ou sobrecargas crescentes deixam esses discos mais suscetíveis a fissuras e protusões, abrindo caminho para o surgimento da hérnia cervical.

Quais sintomas podem indicar uma Hérnia de Disco Cervical?

Os sintomas da Hérnia de Disco Cervical costumam se manifestar de maneiras distintas em cada pessoa, dependendo da localização e do grau de compressão nervosa. Em muitos casos, é comum encontrar relatos de dores agudas no pescoço que podem irradiar para ombros, braços e até mãos. Outro sinal frequente é o formigamento ou sensação de dormência, especialmente nos dedos e na palma da mão.

  • Dor cervical persistente: sensação dolorosa que não melhora com repouso.
  • Formigamento ou dormência: incômodo que se espalha do pescoço aos membros superiores.
  • Fraqueza muscular: dificuldade ao segurar objetos ou baixar o braço por tempo prolongado.
  • Limitação de movimentos: dificuldade ao girar o pescoço para os lados.
  • Dores de cabeça: em alguns casos, a dor pode se irradiar para o crânio.

Segundo especialistas, sintomas mais intensos podem indicar comprometimento mais grave, como redução de força ou alterações de sensibilidade. Por isso, sinais persistentes não devem ser negligenciados, mesmo entre pessoas jovens ou atletas de alto rendimento.

Como é realizado o diagnóstico da hérnia cervical?

O diagnóstico da Hérnia de Disco Cervical envolve uma avaliação clínica detalhada, onde o profissional de saúde investiga os sintomas relatados e realiza exames físicos específicos para detectar falhas neurológicas. Além disso, o uso de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada é fundamental para visualizar o deslocamento do disco e o grau de compressão exercido sobre os nervos ou a medula.

A identificação precoce permite adotar um tratamento mais assertivo, evitando complicações como perda de mobilidade ou problemas neurológicos irreversíveis. Em situações em que o paciente convive com sintomas leves, o médico pode recomendar medidas conservadoras, como fisioterapia, analgesia e mudanças comportamentais. Entretanto, em quadros graves ou quando há déficit motor, pode ser indicada uma intervenção cirúrgica.

Quais cuidados podem ajudar a prevenir a Hérnia de Disco Cervical?

A prevenção da hérnia cervical passa por alguns cuidados simples, mas eficazes, especialmente para quem tem predisposição genética ou realiza movimentos repetitivos na rotina. Manter a postura adequada ao se sentar e ao trabalhar, alternar posições durante o dia e evitar carregar excesso de peso são medidas importantes.

  1. Fortalecer a musculatura do pescoço e das costas por meio de exercícios regulares.
  2. Evitar movimentos bruscos e impactos na região cervical.
  3. Fazer alongamentos frequentes para manter a flexibilidade dos músculos.
  4. Adotar posturas ergonômicas no ambiente de trabalho, especialmente para quem passa horas em frente ao computador.
  5. Consultar um profissional ao perceber sintomas suspeitos, não demorando para investigar a origem da dor.

Permanecer atento aos sinais que o corpo emite pode fazer diferença no tratamento e recuperação da Hérnia de Disco Cervical. Negligenciar sintomas iniciais, como dor e formigamento persistentes, pode resultar em complicações que exigem tempo maior de reabilitação. Por isso, a informação e a busca por orientação especializada são aliados fundamentais na saúde da coluna cervical.

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Hérnia de Disco na Lombar: o erro que acabou com a carreira de vários atletas — entenda se você está correndo o mesmo risco!

A presença de uma Hérnia de Disco Lombar pode representar importante desafio para pessoas de diferentes idades e estilos de vida, especialmente entre aqueles que praticam esportes ou exercem atividades que exigem da região inferior da coluna. Esse quadro ocorre quando parte do disco intervertebral localizado na lombar sofre deslocamento, podendo comprimir estruturas nervosas e gerar diversos sintomas. Seja a causa um movimento brusco, esforço excessivo ou alterações degenerativas, a condição afeta não apenas a performance física, mas também a rotina diária do indivíduo.

Casos de hérnia de disco na lombar são amplamente registrados em atletas de alto rendimento, que submetem a coluna a pressões repetitivas e cargas elevadas. O impacto sobre a carreira esportiva pode ser significativo, com afastamentos das competições e, em situações mais graves, o encerramento precoce da jornada profissional. Além do contexto esportivo, a hérnia lombar também atinge pessoas comuns, manifestando sintomas que variam conforme o grau de lesão e o envolvimento neurológico.

Hérnia de Disco Lombar – Créditos: depositphotos.com / vampy1

O que provoca a Hérnia de Disco Lombar?

A principal característica da hérnia na região lombar é o rompimento ou extravasamento do núcleo gelatinoso de um disco, que tem a função de amortecer choques entre as vértebras. Vários fatores contribuem para o aparecimento desse problema:

  • Sobrepeso e sedentarismo, que aumentam a pressão sobre a coluna.
  • Maus hábitos posturais, como sentar de maneira inadequada ou levantar objetos sem proteção.
  • Processo natural de envelhecimento, levando à degeneração dos discos intervertebrais.
  • Movimentos repetitivos e de alto impacto, especialmente no universo esportivo.

Entre os sintomas mais comuns estão dores intensas na região lombar, que podem irradiar para glúteos e pernas, sensação de formigamento, dormência ou fraqueza muscular. Nos casos mais graves, pode haver alteração de reflexos ou diminuição da força em um dos membros inferiores.

Como identificar os sinais e buscar tratamento?

O diagnóstico da hérnia de disco na lombar ocorre, em geral, por meio de avaliação clínica detalhada e exames de imagem, como ressonância magnética. O reconhecimento precoce dos sintomas faz diferença para evitar agravamento. Sinais de alarme incluem dor persistente que não melhora com repouso, perda de força nos membros, além de dificuldades para se locomover ou realizar atividades cotidianas.

  1. É essencial buscar atendimento especializado diante dos sintomas.
  2. O tratamento inicial costuma envolver fisioterapia, medicamentos para controlar a dor e modificações nos hábitos diários.
  3. Em casos específicos, a cirurgia pode ser indicada, principalmente quando há compressão nervosa severa ou falha no tratamento conservador.

Manter acompanhamento regular e seguir orientações médicas permite maior controle da evolução da doença e evita esqueletar hábitos que podem prejudicar a coluna lombar.

Por que a Hérnia de Disco Lombar afeta tantos atletas?

Entre esportistas, o diagnóstico de hérnia lombar não é incomum. O motivo principal é o esforço intenso e repetitivo aplicado sobre a região lombossacra em modalidades variadas, do futebol ao levantamento de peso. Os jogadores enfrentam mudanças súbitas de direção, saltos, torções e contatos físicos, elevando o risco de sobrecarga nos segmentos vertebrais.

  • Além do fator biomecânico, atletas que negligenciam o fortalecimento muscular ou ignoram sinais precoces de fadiga estão mais expostos.
  • Em muitos casos, situações de retorno precoce aos treinos podem agravar a hérnia, levando a lesões crônicas.
  • O quadro pode comprometer o rendimento esportivo e, em situações sem controle, levar à aposentadoria meteórica de nomes consagrados.

Prevenção, acompanhamento fisioterapêutico e adoção de técnicas de recuperação devem fazer parte da rotina não só de profissionais, mas de todo praticante de atividade física intensa.

Como reduzir riscos de desenvolver a hérnia de disco na lombar?

A adoção de medidas simples no cotidiano auxilia a evitar o aparecimento da Hérnia de Disco Lombar. Algumas recomendações envolvem:

  • Praticar exercícios físicos regulares, com foco no fortalecimento da musculatura abdominal e lombar.
  • Manter o peso corporal adequado e adotar posturas ergonômicas no trabalho e lazer.
  • Evitar o tabagismo, pois o cigarro contribui para a degeneração dos discos.
  • Realizar alongamentos e pausas frequentes durante jornadas longas de trabalho ou atividades repetitivas.

O entendimento dos fatores de risco, juntamente com cuidados diários, representa forma eficaz de preservar a saúde da coluna lombar, minimizando o risco de desenvolver complicações e afastamentos tanto no âmbito esportivo quanto no cotidiano.

No contexto atual de 2025, os avanços em diagnóstico e abordagens conservadoras oferecem melhores perspectivas para portadores de Hérnia de Disco Lombar, desde que haja acompanhamento adequado. Identificar precocemente sinais e adotar um estilo de vida favorável à saúde da coluna são atitudes centrais para manter a qualidade de vida e o desempenho físico em qualquer idade ou profissão.

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A lesão mais temida do futebol: o que é o LCA e por que ele aposenta tantos jogadores?

Entre as várias contusões que podem afetar a carreira de jogadores profissionais e amadores, a Lesão de LCA é frequentemente mencionada como uma das mais preocupantes no futebol. Este tipo de acidente é motivo de apreensão nos gramados, uma vez que está relacionado a longos períodos de recuperação e, em casos mais graves, pode até determinar o encerramento precoce da trajetória esportiva de atletas. A gravidade dessa lesão faz com que o Ligamento Cruzado Anterior se torne uma palavra temida entre atletas e profissionais do esporte.

Neymar rompeu o LCA – Créditos: depositphotos.com / canno73

O tema chama atenção não apenas pela frequência com que ocorre, mas pela quantidade de jogadores impactados. Desde as categorias de base até a elite do futebol mundial, a lesão costuma aparecer em situações de mudanças bruscas de direção, saltos ou choques com outros jogadores. Por envolver uma das principais articulações utilizadas durante as partidas, o joelho, o rompimento do LCA exige cuidados específicos e um tratamento criterioso.

O que é o LCA e qual sua função no joelho?

Ligamento Cruzado Anterior (LCA) faz parte do conjunto de ligamentos intra-articulares do joelho, sendo essencial para a amplitude e estabilidade desse segmento do corpo. Este ligamento atua principalmente na restrição de movimentos inadequados ou excessivos, impedindo que a tíbia se desloque exageradamente para frente em relação ao fêmur. Além disso, o LCA contribui para a proteção das estruturas ósseas e cartilaginosas do joelho durante ações comuns no futebol, como arrancadas, giros e aterrissagens após saltos.

Sem a integridade do LCA, a articulação perde estabilidade e passa a sofrer sobrecarga em outros ligamentos, aumentando as chances de novas lesões e degeneração da cartilagem. Daí a importância de identificar rapidamente qualquer alteração no joelho para reduzir riscos e permitir um tratamento adequado.

Por que a Lesão de LCA é tão comum no futebol?

A Lesão de LCA no futebol se destaca pela natureza dinâmica e de contato da modalidade. Jogadas que exigem mudanças repentinas de direção, desacelerações inesperadas, além de choques com adversários, expõem o ligamento a forças acima do limite suportável. O gramado irregular, tênis inadequado e até o cansaço muscular colaboram para aumentar os riscos durante treinos ou partidas.

Entre os principais fatores de risco para a ruptura do LCA, destacam-se:

  • Mudanças súbitas de direção
  • Atividades de salto e aterrissagem sem preparo muscular ideal
  • Choques diretos no joelho
  • Fadiga muscular, que diminui a capacidade de proteção natural
  • Piso escorregadio ou gramado pesado

Quais os sintomas e como é feito o diagnóstico de Lesão de LCA?

O rompimento desse ligamento geralmente provoca dor intensa imediatamente após o trauma, acompanhada de sensação de estalo e incapacidade de sustentar o peso na perna afetada. Outro sinal comum é o inchaço rápido, resultado do sangramento intra-articular. Nem sempre a dor persiste, mas a instabilidade no joelho tende a permanecer, dificultando movimentos naturais do atleta.

O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica, exames físicos específicos e, frequentemente, por exames de imagem, como a ressonância magnética. Esse método permite confirmar a extensão da lesão e identificar possíveis danos associados a meniscos ou outros ligamentos. O diagnóstico preciso é fundamental para orientar a estratégia de tratamento e as perspectivas de retorno ao esporte.

Por que a Lesão de LCApode levar à aposentadoria precoce no futebol?

Apesar dos avanços nos tratamentos, a Lesão de LCA é conhecida por demandar um tempo extenso de recuperação, que pode variar de seis meses a um ano, dependendo do caso e do tipo de intervenção adotada. Além do processo cirúrgico, o período de reabilitação inclui fisioterapia intensa, readaptação muscular e monitoramento rigoroso da resposta ao esforço.

Alguns atletas não conseguem recuperar completamente a estabilidade, a força e a confiança necessárias para atuar em alto nível, contribuindo para a decisão de encerrar a carreira antes do planejado. Outros fatores como reincidência da lesão, dores crônicas e complicações, como artrose precoce, também impactam essa decisão. Diversos atletas que já tiveram destaque nos gramados brasileiros e internacionais passaram por situações semelhantes, marcando a história do futebol.

Como diminuir os riscos e proteger o joelho?

Prevenção é palavra-chave quando o assunto é lesão de ligamento cruzado. Programas de fortalecimento muscular, exercícios de propriocepção e acompanhamento fisioterapêutico são altamente recomendados para atletas de todas as idades e níveis. Algumas orientações contribuem para reduzir o risco de lesão:

  1. Realizar alongamentos e aquecimento antes dos treinos e jogos
  2. Investir em treinos específicos para fortalecimento dos músculos ao redor do joelho
  3. Focar em equilíbrio e coordenação motora
  4. Usar acessórios adequados para o jogo, como chuteiras específicas e joelheiras
  5. Respeitar o tempo de descanso e recuperação física

A atenção contínua aos cuidados com o físico, alinhada a uma preparação adequada, reduz significativamente a possibilidade de ocorrências graves. Nos campos de futebol, o foco em medidas preventivas tem contribuído para prolongar a vida útil dos atletas e minimizar os impactos causados pelos temidos problemas no ligamento cruzado anterior.

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A lesão de joelho que abalou Ronaldo: como prevenir o mesmo fim?

No universo do futebol, a Lesão de Menisco se tornou um tema recorrente entre atletas de alto rendimento e amadores. Muitas vezes, um problema aparentemente simples pode transformar a trajetória de um jogador, como ocorreu com Ronaldo Fenômeno na virada do milênio. O impacto dessas lesões no joelho vai além das quatro linhas, exigindo atenção especial tanto para a recuperação quanto para a prevenção desses episódios no esporte atual.

A integridade do menisco é fundamental para o desempenho físico, já que estas estruturas cartilaginosas têm a função de amortecer impactos, estabilizar a articulação e distribuir a carga durante movimentos bruscos. Por isso, quando há uma ruptura ou desgaste significativo do menisco, o atleta pode enfrentar dor, instabilidade e, por vezes, até encerrar prematuramente a carreira.

O que é uma Lesão de Menisco e por que ela é tão relevante?

Lesão no Menisco – Créditos: depositphotos.com / Sasha2109

O menisco é um componente fibrocartilaginoso presente em cada lado do joelho, sendo responsável por tarefas essenciais na dinâmica articular. Uma lesão ocorre quando o menisco sofre um rompimento parcial ou total, geralmente resultado de movimentos rotacionais intensos ou de impacto direto. Nos esportes, especialmente no futebol, a natureza explosiva dos lances favorece esse tipo de trauma.

Os sintomas incluem dor localizada, inchaço, estalidos e limitação dos movimentos da perna. Dependendo do grau da lesão, o retorno à atividade pode variar de algumas semanas até meses, demandando acompanhamento especializado. Em casos graves, como o de Ronaldo em 2000, a lesão pode levar à necessidade de procedimentos cirúrgicos e afastamento prolongado dos gramados.

Como prevenir Lesão de Menisco no futebol?

A prevenção é peça-chave para evitar que jogadores repitam histórias dramáticas de lesões como a sofrida por Ronaldo. Adotar práticas preventivas pode prolongar a carreira de atletas e garantir uma vida esportiva saudável. Entre as formas de prevenção estão:

  • Aquecimento adequado: Realizar exercícios de preparação antes de entrar em campo reduz o risco de lesões musculares e articulares.
  • Fortalecimento muscular: Manter uma boa base de força nos músculos do quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas aumenta a proteção do joelho.
  • Técnica de execução: Aprimorar a forma de movimentação, como realizar mudanças de direção e desaceleração com controle, evita sobrecargas inesperadas.
  • Uso de equipamento adequado: Chuteiras e gramados compatíveis com a prática do futebol diminuem o risco de acidentes.
  • Atenção ao cansaço: Reconhecer sinais de fadiga ajuda a interromper o treino antes que haja queda drástica na coordenação motora.

Se houver sintomas como dor persistente ou sensação de joelho travado, buscar avaliação médica rapidamente é essencial, pois negligenciar pequenas lesões pode gerar complicações maiores.

Quais são os tratamentos disponíveis para Lesão de Menisco?

O tratamento para a Lesão de Menisco depende da extensão e do tipo de ruptura. Em casos mais leves, a reabilitação fisioterapêutica é suficiente, com foco no fortalecimento, alongamento e controle da dor. Para lesões complexas ou quando há fragmentação significativa, pode ser recomendada a artroscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo para reparar ou remover a parte afetada.

Nos últimos anos, avanços tecnológicos têm permitido abordagens mais conservadoras sempre que possível, evitando a retirada completa do menisco. O pós-operatório envolve cuidados progressivos, sempre controlados por uma equipe multidisciplinar, visando o retorno seguro à prática esportiva. A aderência ao protocolo de reabilitação é crucial para minimizar riscos de recidiva.

Quais são os impactos de uma Lesão de Menisco na carreira de um atleta?

Uma Lesão de Menisco pode alterar significativamente o caminho de um esportista profissional. O tempo necessário para a recuperação, aliado à possibilidade de limitações articulares, influencia diretamente o desempenho em campo. No contexto do futebol, é comum que lesões extensas resultem na perda de partidas decisivas e até mesmo em afastamento prolongado das competições.

Além dos aspectos físicos, o lado emocional e psicológico tende a ser afetado, visto que a insegurança para voltar aos treinos pode impactar a confiança do atleta. Equipes médicas e técnicas trabalham conjuntamente para proporcionar um retorno gradual, respeitando os limites do corpo e analisando constantemente a evolução do quadro clínico.

Considerando a importância do menisco para a função do joelho, medidas preventivas e acompanhamento precoce em casos de sintomas podem ser determinantes para evitar consequências mais gravosas. No futebol moderno, a atenção à saúde articular é prioridade para garantir longevidade e desempenho em alto nível.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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A lesão na panturrilha que tira atletas de elite, você corre o mesmo risco?

Estiramento na Panturrilha é uma lesão frequente tanto entre atletas profissionais quanto em pessoas que praticam atividades físicas de forma amadora. Caracterizado pelo rompimento parcial ou total das fibras musculares dessa região, o problema costuma acontecer de maneira súbita, geralmente durante movimentos rápidos, partidas ou saltos intensos. Apesar de variar em gravidade, o estiramento exige atenção e cuidados imediatos, para evitar complicações e facilitar a recuperação.

Com a alta exigência física, jogadores de futebol, corredores e profissionais de esportes de velocidade são frequentemente afetados por esse tipo de lesão. Entretanto, qualquer pessoa está sujeita ao estiramento, especialmente durante ações cotidianas que demandam força ou mudanças bruscas de direção, como ao subir uma escada rapidamente ou ao correr para alcançar um transporte.

O que é Estiramento na Panturrilha?

O Estiramento na Panturrilha ocorre quando as fibras musculares dos músculos gastrocnêmio e sóleo sofrem alongamento além do seu limite fisiológico. As lesões podem ser classificadas em graus, conforme a extensão do dano: desde microlesões leves que resultam em dor e desconforto, até rupturas severas, acompanhadas de inchaço, hematoma e limitação importante dos movimentos.

Entre os principais sintomas observados após um estiramento estão dor súbita e localizada, sensação de “estalo” ou “rasgo”, dificuldade para apoiar o peso na perna afetada e, em casos severos, alteração visível no formato da panturrilha. O diagnóstico é feito geralmente por avaliação clínica, mas exames de imagem, como ultrassom ou ressonância magnética, podem ser indicados para avaliar a extensão do dano.

Quais são os fatores de risco para o Estiramento na Panturrilha?

O risco de sofrer uma lesão na panturrilha aumenta devido a diversos fatores, que podem estar relacionados tanto ao tipo de atividade física quanto a características individuais. Veja a seguir os elementos que mais contribuem para esse quadro:

  • Aquecimento inadequado: praticar exercícios sem preparação prévia eleva o risco de lesão.
  • Fadiga muscular: músculos cansados respondem de forma menos eficaz, facilitando o estiramento.
  • Desequilíbrio muscular: diferenças entre a força ou flexibilidade dos membros inferiores aumentam a vulnerabilidade.
  • Idade: com o passar dos anos, os músculos tendem a perder elasticidade, tornando-se mais suscetíveis ao estiramento.
  • Uso inadequado de calçados: sapatos impróprios para a atividade podem alterar a biomecânica dos movimentos.

Além desses pontos, fatores como histórico de lesões prévias e superfícies irregulares durante a prática esportiva também elevam a possibilidade de ocorrer o Estiramento na Panturrilha.

Como é feito o tratamento para Estiramento na Panturrilha?

Panturrilha – Créditos: depositphotos.com / NEW_PHOTOS

O tratamento para lesão na panturrilha depende da gravidade. Nos casos leves, a abordagem inicial segue o protocolo “R.I.C.E.”, uma sigla em inglês que determina as ações de repouso (rest), gelo (ice), compressão (compression) e elevação (elevation) da perna afetada. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser orientados para alívio da dor.

  1. Interromper imediatamente a atividade física ao sentir dor aguda.
  2. Aplicar compressa gelada por períodos de 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia.
  3. Elevar a perna para minimizar o inchaço.
  4. Após os primeiros dias, iniciar fisioterapia para promover a recuperação e prevenir recidivas.

Em quadros graves, onde ocorre ruptura muscular, pode ser necessário procedimento cirúrgico e um tempo maior de reabilitação, que pode variar de algumas semanas a vários meses, dependendo da lesão e da resposta ao tratamento.

Como prevenir o Estiramento na Panturrilhadurante a prática esportiva?

A prevenção é crucial para quem deseja continuar praticando esportes ou atividades físicas de forma segura. Algumas estratégias podem ajudar a minimizar as chances desse tipo de lesão. Entre elas, destaca-se a importância de um aquecimento adequado, acompanhado de alongamento dos músculos antes e depois dos exercícios. O fortalecimento muscular, especialmente do core e dos membros inferiores, também contribui para aumentar a resistência das fibras da panturrilha.

  • Realizar exercícios de fortalecimento específicos para a canela e o tornozelo.
  • Evitar treinos intensos sem preparação prévia.
  • Utilizar calçados adaptados à atividade e capazes de proporcionar amortecimento.
  • Respeitar limites do corpo, interrompendo as atividades diante do surgimento de dor.

Manter atenção a esses cuidados, aliado ao acompanhamento de um profissional, reduz o risco de Estiramento na Panturrilha e contribui para a saúde muscular em longo prazo.

O Estiramento na Panturrilha pode afetar qualquer pessoa?

A lesão na panturrilha, embora seja muito comum entre atletas de alto desempenho, pode atingir qualquer indivíduo que realize movimentos bruscos ou exija esforço muscular intenso. Pessoas sedentárias, que ocasionalmente se aventuram em atividades físicas, também estão suscetíveis caso não cumpram medidas preventivas ou apresentem fatores de risco individuais.

Quem busca incorporar exercícios à rotina deve estar atento à importância de um preparo físico gradativo e das orientações corretas para evitar esse tipo de lesão e garantir o retorno seguro às atividades, caso algum estiramento venha a ocorrer.

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O motivo surpreendente que tirou Neymar dos campos: Estiramento na Coxa alerta atletas

Lesões musculares são frequentes no universo esportivo e representam um desafio considerável para jogadores de alto rendimento. Entre essas lesões, o Estiramento na Coxa tem chamado atenção não apenas pela sua prevalência, mas também pelos impactos que pode causar na carreira dos atletas. Recentemente, um caso envolvendo um famoso atacante brasileiro trouxe o tema novamente aos holofotes, após o jogador precisar se afastar dos gramados devido a esse tipo de lesão na perna.

Estiramento na coxa – Créditos: depositphotos.com / CLIPAREA

O Estiramento na Coxa é um problema musculoesquelético bastante comum em esportes como o futebol, principalmente devido à intensidade dos movimentos realizados em campo. Atletas que dependem de velocidade e agilidade estão entre os mais vulneráveis a esse tipo de contusão, o que reforça a necessidade de cuidados preventivos e de um bom preparo físico.

O que é Estiramento na Coxa?

O Estiramento na Coxa, conhecido no meio esportivo como lesão muscular da região posterior ou anterior da coxa, ocorre quando as fibras musculares se rompem devido a um esforço exagerado. Essa ruptura pode ser parcial ou total, originando dor aguda, limitação de movimentos e, muitas vezes, afastamento imediato das atividades esportivas.

Na coxa, os músculos mais afetados costumam ser os isquiotibiais (parte posterior) e os quadríceps (parte anterior). Fatores como aquecimento inadequado, fadiga muscular e histórico de lesões aumentam consideravelmente o risco desse tipo de estiramento.

Quais os principais sintomas e como identificar o Estiramento na Coxa?

Atletas que sofrem com Estiramento na Coxa geralmente relatam dor súbita durante a atividade física. Outros sintomas incluem:

  • Dor localizada no músculo afetado;
  • Edema ou inchaço;
  • Dificuldade de caminhar ou correr;
  • Hematomas que podem surgir horas depois da lesão;
  • Perda de força no membro lesionado.

A avaliação médica é fundamental para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade do estiramento, geralmente classificado em graus de acordo com a extensão da ruptura das fibras musculares.

Como ocorre o tratamento e a recuperação de um Estiramento na Coxa?

A abordagem inicial para o Estiramento na Coxa inclui medidas simples, como repouso, aplicação de gelo e elevação do membro afetado, que ajudam a reduzir o inchaço e a dor. Em seguida, a fisioterapia desempenha papel crucial na reabilitação, focando no restabelecimento da força e da flexibilidade muscular. Em alguns casos, especialmente em lesões de maior gravidade, pode ser necessário o uso de medicamentos anti-inflamatórios ou outros recursos terapêuticos.

  1. Repouso: evitar atividade física até a recuperação;
  2. Gelo: aplicar compressas geladas regularmente nas primeiras 48 horas;
  3. Compressão: utilizar faixas elásticas para diminuir o inchaço;
  4. Elevação: manter a perna elevada sempre que possível;
  5. Fisioterapia: exercícios orientados para fortalecer a musculatura e prevenir novas lesões.

O tempo de recuperação depende do grau da lesão, podendo variar de poucos dias até várias semanas em casos mais sérios. O acompanhamento profissional durante todo o processo evita recaídas e assegura retorno seguro às atividades.

Por que atletas de alto nível, como Neymar, são tão suscetíveis ao Estiramento na Coxa?

Jogadores que atuam em alto rendimento são expostos a treinamentos intensivos, jogos em sequência e grande exigência física durante as partidas. A combinação desses fatores aumenta o desgaste muscular e eleva as chances de sofrer um Estiramento na Coxa. Além disso, o excesso de minutos em campo, a pressão por resultados e o risco de sobrecarga muscular criam um cenário propício para o aparecimento dessas lesões.

Mesmo com toda a estrutura disponível para atletas profissionais, lesões musculares continuam a fazer parte do cotidiano esportivo. Estratégias como fortalecimento muscular, aquecimento adequado antes do jogo e acompanhamento fisioterapêutico constante são formas essenciais de reduzir os riscos. Para quem acompanha o mundo do futebol, casos como o ocorrido recentemente servem de alerta sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado do Estiramento na Coxa.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Cuidado: a lesão que quase aposentou Kobe Bryant pode estar se formando em você!

O Manguito Rotador é um conjunto de músculos e tendões presente nos ombros e tem papel fundamental na estabilidade e mobilidade dessa articulação. Situações de lesão nessa região, como a que quase encerrou precocemente a carreira do jogador de basquete Kobe Bryant, são mais comuns do que se imagina e podem afetar qualquer pessoa, independentemente da prática esportiva de alto rendimento.

No dia a dia, tarefas aparentemente simples já exigem o bom funcionamento do Manguito Rotador. Levantar objetos, movimentar o braço para trás e até mesmo vestir uma camisa são ações em que esses músculos atuam de forma dinâmica e coordenada. Por esse motivo, compreender como essas lesões se desenvolvem é fundamental para quem busca preservar a saúde dos ombros.

O que é o Manguito Rotador?

O Manguito Rotador é formado por quatro músculos: supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor. Juntos, eles são responsáveis por manter a cabeça do úmero — o osso do braço — adequadamente encaixada na cavidade glenoidal do ombro. Além disso, esses músculos e seus tendões facilitam movimentos que vão desde o giro do braço até a elevação acima da cabeça.

Essas estruturas, ao trabalharem em conjunto, possibilitam que o ombro execute uma ampla variedade de movimentos, mantendo tanto a força quanto a flexibilidade necessárias para atividades cotidianas e esportivas.

Por que a lesão do Manguito Rotador é preocupante?

Lesões no Manguito Rotador costumam ser silenciosas em seu início, podendo apresentar apenas desconfortos que muitos subestimam. No entanto, se não forem tratadas, podem evoluir para limitações funcionais graves, dor intensa e até mesmo à necessidade de intervenções cirúrgicas.

  • Prejuízo na mobilidade: A pessoa passa a ter dificuldade em elevar ou girar o braço.
  • Dor persistente: A dor pode se intensificar à noite ou durante movimentos rotineiros.
  • Risco de progressão: Lesões não tratadas tendem a aumentar de tamanho e gravidade ao longo do tempo.

Como as lesões do Manguito Rotador acontecem?

A sobrecarga repetitiva, movimentos bruscos ou traumas diretos são algumas das causas principais. Profissionais que atuam com movimentos repetitivos acima da cabeça, como pintores e atletas, estão mais sujeitos ao desenvolvimento de lesões. No entanto, o envelhecimento também é um fator de risco significativo, pois há um desgaste natural dos tendões com o passar dos anos.

  1. Movimentos repetitivos com o braço elevado.
  2. Quedas ou impactos diretos sobre o ombro.
  3. Degeneração natural dos tendões em idosos.

Em muitos casos, pequenas rupturas podem surgir sem sintomas intensos de imediato, o que dificulta a percepção do problema na fase inicial.

Como identificar e prevenir lesões no Manguito Rotador?

Sinais de alerta incluem dor ao movimentar o ombro, sensação de fraqueza e dificuldade para realizar tarefas simples, como pentear o cabelo. Ao notar qualquer desconforto persistente, é indicado buscar avaliação médica, pois o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de recuperação eficiente.

Manguito Rotador – Créditos: depositphotos.com / MikeEdwards
  • Mantenha o fortalecimento dos músculos do ombro.
  • Evite sobrecarga em atividades repetitivas.
  • Inclua pausas regulares durante tarefas que exijam uso contínuo do braço.
  • Esteja atento à postura e à execução correta dos movimentos.

Em casos de diagnóstico positivo para lesão, o tratamento pode variar de fisioterapia à cirurgia, dependendo da gravidade do quadro. Com acompanhamento adequado, é possível preservar a função articular e evitar maiores complicações.

O Manguito Rotador merece mesmo tanta atenção?

Preservar a saúde do Manguito Rotador implica manter a qualidade dos movimentos do ombro ao longo da vida. Embora atletas profissionais, como Kobe Bryant, se tornem exemplos emblemáticos das consequências das lesões nessa estrutura, a atenção deve ser redobrada por qualquer pessoa que deseje manter sua autonomia e evitar limitações no futuro.

Adotar medidas preventivas, investir em exercícios adequados e valorizar a escuta dos sinais do próprio corpo são atitudes essenciais para garantir que o manguito rotador desempenhe seu papel com eficiência e segurança.

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Dores nos pés ao acordar? Veja como o alongamento pode prevenir a Fascite Plantar!

Sentir dores nos pés ao acordar pode ser mais comum do que se imagina e, em muitos casos, esse desconforto está associado à Fascite Plantar. Esse problema costuma afetar pessoas de diferentes idades, especialmente aquelas que permanecem em pé por longos períodos, praticam atividades físicas intensas ou utilizam calçados inadequados. Assim, compreender as causas do incômodo matinal e formas de preveni-lo é fundamental para evitar lesões mais graves e melhorar a qualidade de vida.

Pesquisas recentes mostram que o surgimento da Fascite Plantar está ligado principalmente à inflamação na fáscia plantar, uma faixa de tecido fibroso que percorre a sola do pé. Esse tecido pode sofrer microlesões que, quando não tratadas corretamente, acabam gerando dor principalmente nos primeiros passos do dia. O diagnóstico precoce e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para evitar a piora do quadro e garantir o retorno às atividades normais.

Quais são as principais causas da Fascite Plantar?

Fascite Plantar – Créditos: depositphotos.com / aliced

A Fascite Plantar é frequentemente resultado de um estresse excessivo sobre a sola do pé. Entre os fatores de risco, destacam-se a prática de esportes de impacto, como corrida e salto, assim como o uso de sapatos sem o suporte adequado. O excesso de peso também pode sobrecarregar a região, aumentando as chances de inflamação. Em alguns casos, alterações na estrutura do pé, como o pé plano ou o pé cavo, favorecem o surgimento da condição.

Dores ao acordar são uma característica marcante, pois durante o sono a fáscia plantar tende a se contrair. Ao pisar no chão pela manhã, a tensão acumulada desencadeia o desconforto, que pode diminuir ao longo do dia com a movimentação. No entanto, sem tratamento adequado, a dor pode se intensificar e prejudicar atividades cotidianas.

Como o alongamento pode ajudar a prevenir dores nos pés?

alongamento é considerado uma das estratégias mais eficazes para evitar a Fascite Plantar e minimizar os sintomas. Ao adotar exercícios voltados para a flexibilidade da fáscia plantar e dos músculos que envolvem o tornozelo e a panturrilha, é possível aumentar a elasticidade dos tecidos e prepará-los para o esforço do dia a dia. Estudos indicam que a prática regular desses movimentos reduz o risco do surgimento de microlesões e contribui para uma boa circulação sanguínea nos membros inferiores.

É importante ressaltar que o alongamento deve ser realizado de forma constante, preferencialmente ao acordar e antes de qualquer atividade física. Entre os exercícios recomendados estão:

  • Flexão dos dedos dos pés em direção à canela
  • Alongamento da panturrilha apoiando as mãos na parede
  • Movimento de rolar uma bolinha sob a sola do pé
  • Torção suave do pé para fortalecer a musculatura

Esses exercícios podem ser feitos em casa, sem a necessidade de aparelhos específicos, tornando o cuidado acessível para a maior parte da população.

Dores nos pés ao acordar são sempre Fascite Plantar?

Apesar da Fascite Plantar ser uma das principais causas de desconforto nos pés ao despertar, existem outras condições que podem provocar sintomas semelhantes. Problemas como esporão de calcâneo, artrite ou até neuropatias periféricas devem ser considerados por profissionais de saúde no momento da avaliação. O diagnóstico diferencial é importante para garantir o tratamento correto.

Nesse sentido, consultar um médico especializado pode ser fundamental quando a dor se torna persistente, intensa ou interfere nas atividades diárias. Exames clínicos, histórico do paciente e, em alguns casos, exames de imagem são utilizados para identificar a real origem do incômodo matinal.

Quais medidas complementares auxiliam na prevenção da Fascite Plantar?

Além do alongamento, existem outras estratégias que podem colaborar para proteger os pés e evitar o desenvolvimento da Fascite Plantar. Entre os cuidados mais recomendados estão:

  1. Escolha adequada de calçados: Opte por sapatos com bom amortecimento e que ofereçam suporte ao arco dos pés.
  2. Controle do peso corporal: Reduzir a sobrecarga na região plantar diminui as chances de inflamação.
  3. Evitar longos períodos em pé: Sempre que possível, faça pausas para descansar os pés.
  4. Pisos adequados: Prefira andar em superfícies planas e evite terrenos muito rígidos ou irregulares.

Adotando esse conjunto de medidas, a prevenção se torna mais eficiente, reduzindo consideravelmente o risco de dores e lesões nos pés.

A identificação rápida dos sintomas, aliada à prática regular de alongamentos e ao cuidado com os hábitos diários, é uma das formas mais efetivas de evitar a Fascite Plantar. Investir em pequenas mudanças no dia a dia pode proporcionar grande alívio nos pés e melhorar a disposição para começar cada manhã sem dor.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Você Também Corre Risco: A Lesão Que Pegou Neymar e Curry de Surpresa

Quando ouvimos que estrelas como Neymar e Stephen Curry ficaram de fora de competições importantes por causa de uma torção no tornozelo, percebemos como essa parte do corpo é vulnerável — mesmo entre os atletas mais preparados do mundo. Se isso acontece com profissionais, imagine com quem pratica esportes de fim de semana, faz academia ou até mesmo caminha com frequência.

O tornozelo é uma articulação complexa e essencial para o equilíbrio e a locomoção. Uma lesão nessa região pode comprometer não apenas o rendimento físico, mas também tarefas simples do dia a dia. Por isso, entender como prevenir esse tipo de problema é fundamental.

A seguir, listamos 5 cuidados essenciais para evitar lesões no tornozelo e manter sua mobilidade em dia.

1. Fortaleça a musculatura ao redor

Músculos fortes garantem mais estabilidade ao tornozelo. Exercícios que envolvem panturrilhas, tibial anterior e os músculos da perna são fundamentais. O fortalecimento reduz o risco de torções, especialmente em terrenos irregulares.

2. Invista no alongamento

Muita gente negligencia o alongamento, mas ele é essencial para manter a elasticidade dos tendões e ligamentos. Alongar panturrilhas, tornozelos e pés antes e depois da prática de atividade física pode fazer toda a diferença.

Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

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3. Use calçados adequados

Tênis com bom amortecimento, suporte lateral e solado antiderrapante ajudam a proteger os tornozelos, principalmente durante esportes de impacto como futebol, basquete ou corrida. Sapatos inadequados estão entre as principais causas de entorses.

4. Evite superfícies instáveis

Areia fofa, trilhas com pedras ou pisos escorregadios aumentam muito o risco de torções. Sempre que possível, opte por superfícies planas e firmes, especialmente se você está em fase de retorno à prática esportiva após uma lesão.

5. Preste atenção aos sinais do corpo

Sentiu instabilidade, dor leve ou estalos ao caminhar? Esses podem ser sinais de alerta precoce. Forçar o corpo mesmo com incômodo no tornozelo pode agravar o quadro e levar a uma lesão mais séria.

A lesão de Neymar e Curry pode acontecer com qualquer um

Tanto Neymar quanto Curry sofreram com lesões ligamentares no tornozelo — comuns em mudanças bruscas de direção ou quedas. Esses casos mostram que, independentemente do nível de preparo físico, os cuidados preventivos fazem toda a diferença.

Cuide dos tornozelos antes que seja tarde

Prevenir lesões no tornozelo é mais simples do que tratar as consequências. Adotar hábitos saudáveis, fazer fortalecimento e usar calçados adequados são atitudes que ajudam a proteger essa articulação tão importante.

Mas lembre-se: cada corpo é único. Por isso, se você já teve lesão no tornozelo ou sente algum desconforto, procure a orientação de um profissional de saúde. Somente um especialista pode avaliar sua situação e indicar o melhor caminho para evitar problemas mais sérios.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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