Tendão de Aquiles lesionado? Saiba como tratar

Conhecida por afetar atletas e pessoas ativas, a lesão no Tendão de Aquiles é um problema que pode comprometer seriamente a mobilidade, exigindo atenção especializada e um tratamento estruturado. O tendão de Aquiles conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar e, por sua importância, qualquer dano nessa região impacta diretamente o caminhar, a corrida e outras atividades diárias. Nos últimos anos, a busca por métodos eficazes de recuperação ganhou destaque, especialmente quando se pensa na prevenção de futuras complicações.

A reabilitação por meio da fisioterapia após uma lesão no tendão de Aquiles tornou-se essencial para garantir o retorno seguro às atividades. A evolução das técnicas e o acompanhamento profissional oferecem suporte não apenas para a recuperação da estrutura lesionada, mas também para o fortalecimento e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Por que a fisioterapia é fundamental após uma lesão no tendão de Aquiles?

Tendão de Aquiles – Créditos: depositphotos.com / Chinnapong

O acompanhamento fisioterapêutico é indispensável em quadros de lesão do tendão de Aquiles devido à complexidade do processo de cicatrização e à necessidade de restaurar força, flexibilidade e função adequada. A fisioterapia atua direcionando movimentos controlados, que evitam o risco de nova ruptura e promovem estímulo para a regeneração do tecido. Além disso, o trabalho fisioterapêutico é adaptado para cada fase da recuperação, respeitando as limitações e o progresso do paciente.

Especialistas recomendam iniciar a fisioterapia logo que possível, após a liberação médica, para evitar o encurtamento do tendão e diminuir o risco de aderências e atrofias musculares. Por meio de técnicas manuais, equipamentos específicos e exercícios graduais, é possível garantir uma evolução segura, permitindo o retorno progressivo às atividades físicas e esportivas.

Lesão no tendão de Aquiles: quais os passos da fisioterapia?

A reabilitação do tendão de Aquiles normalmente segue um protocolo dividido em fases, adaptado para o estágio da lesão e as necessidades individuais do paciente. Cada etapa apresenta objetivos distintos, visando restauração completa da função. Confira a seguir uma sequência comum nos tratamentos fisioterapêuticos para esse tipo de lesão:

  1. Fase Inicial (primeiras semanas): foco na redução de dor e controle do inchaço, frequentemente com uso de gelo, compressão e elevação. Técnicas suaves de mobilização ajudam a manter a circulação sanguínea sem sobrecarregar o tendão.
  2. Fase Intermediária: introdução de exercícios de amplitude de movimento e fortalecimento leve. O fisioterapeuta pode utilizar recursos como bandagens para garantir estabilidade e minimizar riscos durante os movimentos.
  3. Fase de Fortalecimento: exercícios progressivos de fortalecimento da panturrilha e dos músculos que envolvem o tornozelo. São incluídos, gradualmente, exercícios excêntricos, fundamentais na reabilitação do tendão de Aquiles.
  4. Fase Avançada: reintegração de atividades funcionais, como saltos e corridas, para testar a resistência do tendão e preparar o retorno seguro ao esporte ou à rotina intensa.
  • Observação: O tempo de recuperação pode variar de acordo com a gravidade da lesão, o tipo de tratamento (conservador ou cirúrgico) e o comprometimento do paciente com o protocolo delineado.
  • É importante respeitar as recomendações do fisioterapeuta e do ortopedista para evitar agravamentos.

Quais cuidados são importantes durante o processo de reabilitação?

Durante o tratamento fisioterapêutico da lesão no tendão de Aquiles, alguns cuidados são indispensáveis para evitar transtornos e acelerar a recuperação. Entre eles, destacam-se:

  • Evitar atividades de impacto: até que o tendão esteja devidamente fortalecido, esportes como corridas e saltos devem ser suspensos.
  • Utilizar calçados adequados: sapatos esportivos que promovam boa absorção de impacto e ajustem corretamente aos pés auxiliam na proteção do tendão.
  • Atentar aos sinais do corpo: dor intensa, inchaço ou sensação de fraqueza podem indicar a necessidade de reavaliação do tratamento.
  • Manter o acompanhamento regular: sessões periódicas com o fisioterapeuta são essenciais para adaptar os exercícios e garantir progressos consistentes.

Além desses cuidados, é importante adotar uma rotina que inclua alongamentos orientados, hidratação adequada e alimentação equilibrada, visando potencializar a reparação tecidual e a manutenção da saúde muscular.

Como prevenir uma nova lesão no tendão de Aquiles?

A prevenção da recidiva está entre as principais preocupações no contexto da reabilitação do tendão de Aquiles. Algumas orientações consideradas fundamentais para evitar novos episódios incluem:

  1. Aquecimento antes das atividades: preparar os grupos musculares do tornozelo e da panturrilha para o movimento reduz riscos de lesão.
  2. Progressão gradual dos treinos: aumentos bruscos de intensidade ou volume de exercícios podem sobrecarregar o tendão.
  3. Fortalecimento contínuo: manter exercícios específicos mesmo após a alta fisioterapêutica contribui para preservar o equilíbrio muscular e a estabilidade articular.
  4. Avaliação periódica: consultas regulares com profissionais de saúde permitem a identificação precoce de possíveis alterações que favoreçam intervenções preventivas.

A lesão no tendão de Aquiles pode ser desafiadora para qualquer pessoa, mas um programa estruturado de fisioterapia, aliado aos cuidados adequados, proporciona resultados satisfatórios, devolvendo a autonomia e a confiança para retomar as atividades diárias ou esportivas com segurança em 2025.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Dores na corrida? Veja o papel da fisioterapia

Praticantes de Maratonas estão frequentemente submetidos a grandes volumes de treino, o que pode resultar em dores musculares e pequenas lesões. A fisioterapia esportiva surge como um suporte fundamental para auxiliar esses atletas a manter a saúde muscular e a continuidade das atividades. A atuação preventiva do fisioterapeuta se baseia em estratégias para reduzir a sobrecarga nos músculos, promover uma recuperação eficaz e aperfeiçoar o desempenho, mesmo diante das longas jornadas de corrida.

Durante o treinamento para uma maratona, os participantes costumam apresentar alto risco de desconfortos musculares devido à intensidade e frequência das corridas. Além do trabalho direto no alívio de sintomas, o fisioterapeuta avalia desequilíbrios, adaptações e padrões de movimento que podem causar ou agravar as queixas musculares. Dessa forma, a abordagem não se restringe ao tratamento, mas inclui ações de prevenção e orientação personalizada.

Maratonas – Créditos: depositphotos.com / Pavel1964

Como a fisioterapia atua na prevenção das dores musculares?

A prevenção de dores musculares entre maratonistas passa pela identificação de fatores biomecânicos, musculares e articulares que predispõem ao surgimento dessas condições. O fisioterapeuta realiza avaliações funcionais para identificar encurtamentos, fraqueza localizada e padrões inadequados de movimento. A partir desse diagnóstico, são elaborados programas de exercícios corretivos e compensatórios, que incluem fortalecimento, alongamentos e melhora da flexibilidade, além de reeducação postural durante a corrida.

  • Avaliação personalizada: permite a detecção antecipada de assimetrias e eventuais sobrecargas nos grupos musculares exigidos durante as corridas longas.
  • Exercícios específicos: fortalecem músculos estabilizadores e melhoram a resistência, contribuindo para maior proteção contra lesões.
  • Ensino de técnicas de corrida: orientações sobre pisada, postura e cadência otimizam o movimento, reduzindo o desgaste muscular.
  • Orientação sobre descanso e recuperação: a fisioterapia também reforça a importância de intervalos adequados e boas práticas de recuperação.

Quais técnicas fisioterapêuticas auxiliam maratonistas?

Diversas técnicas fisioterapêuticas são consideradas benéficas tanto na prevenção quanto no alívio das dores musculares em atletas de longa distância. O uso de métodos como liberação miofascial consegue aliviar tensões e evitar o agravamento das dores pós-treino. Técnicas de crioterapia, eletroterapia e massagens são frequentemente utilizadas para acelerar a recuperação muscular. Além disso, o fisioterapeuta pode recomendar a utilização de bandagens funcionais para proporcionar suporte adicional a regiões mais exigidas.

  1. Liberação miofascial: diminui aderências e pontos de tensão nos músculos mais exigidos.
  2. Crioterapia e termoterapia: controlam processos inflamatórios e ajudam a acelerar a restauração dos tecidos.
  3. Massagem esportiva: aumenta a circulação sanguínea, facilita a eliminação de toxinas e proporciona alívio imediato após treinos intensos.
  4. Bandagem funcional: melhora o suporte muscular e articular durante os treinos e provas.

Por que o acompanhamento fisioterapêutico é importante para evitar lesões futuras?

O acompanhamento constante com um fisioterapeuta especializado em esportes pode ser decisivo para a longevidade do maratonista nas pistas. O desenvolvimento de um plano de prevenção a partir das necessidades individuais do atleta diminui a incidência de dores agudas e crônicas, que são comuns nesse esporte. A fisioterapia não apenas trata os sintomas, mas também age corrigindo as causas, promovendo uma abordagem global de saúde muscular e postural.

A prática fisioterapêutica integrada ao dia a dia dos corredores de maratona permite o monitoramento da condição física, a rápida intervenção em caso de desconfortos e a constante evolução no desempenho. Adotar medidas preventivas e confiar nos conhecimentos do fisioterapeuta são passos essenciais para evitar dores musculares recorrentes e garantir uma trajetória esportiva mais segura e produtiva.

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Fisioterapia esportiva protege jovens atletas de lesões

Nos dias atuais, o envolvimento de crianças e adolescentes em atividades esportivas tornou-se muito comum, tanto em clubes quanto nas escolas. Essa participação requer um acompanhamento cuidadoso, especialmente quando há a busca por performance atlética. A Fisioterapia Esportiva surge como parte fundamental para garantir o desenvolvimento saudável desses jovens atletas, prevenindo lesões e proporcionando reabilitação apropriada, quando necessário.

A atenção especializada durante o período de formação corporal é essencial, considerando que o corpo de crianças e adolescentes está em constante transformação. Alterações fisiológicas, como o crescimento ósseo acelerado e o amadurecimento muscular, pedem estratégias diferenciadas frente àquelas adotadas para adultos. Por essa razão, a atuação do fisioterapeuta esportivo se estende além do tratamento, abrangendo também educação, prevenção e orientação para todos os envolvidos no processo de treinamento infantojuvenil.

Como a fisioterapia esportiva para crianças funciona?

O trabalho do fisioterapeuta esportivo nesses casos é voltado para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento singular de cada atleta mirim. Entre os principais objetivos estão o monitoramento das habilidades motoras, a adaptação de exercícios conforme a idade e a limitação individual, além da detecção precoce de possíveis disfunções ou desequilíbrios que possam prejudicar o rendimento esportivo ou a saúde geral.

Ao trabalhar em parceria com treinadores, médicos e familiares, o fisioterapeuta consegue criar um ambiente mais seguro e favorável para o desenvolvimento atlético. O manejo correto de cargas de treino, a introdução gradual de novas técnicas e a ênfase na execução correta dos movimentos são exemplos de ações que integram o protocolo de acompanhamento físico na infância e adolescência.

Quais os benefícios da fisioterapia esportiva para jovens atletas?

O acompanhamento especializado traz ganhos expressivos, não apenas no que diz respeito ao desempenho esportivo, mas também à saúde integral do jovem. A prevenção de lesões é uma das maiores vantagens, já que o fisioterapeuta detecta alterações posturais ou desequilíbrios musculares antes que se agravem. Outro benefício é a redução do tempo de recuperação em eventuais lesões, minimizando o afastamento das atividades esportivas e contribuindo para a retomada progressiva do condicionamento físico.

Além disso, há estímulo do desenvolvimento motor adequado e orientação para a aquisição de hábitos saudáveis, que podem ser levados à vida adulta. A seguir, estão listadas algumas vantagens associadas à fisioterapia esportiva nesse contexto:

  • Aprimoramento da coordenação motora e habilidades específicas do esporte;
  • Redução do risco de lesões musculoesqueléticas ou por sobrecarga;
  • Reabilitação personalizada após traumas ou entorses;
  • Acompanhamento no retorno ao esporte de forma progressiva e segura.

Quando buscar fisioterapia esportiva para crianças e adolescentes?

Em qual momento a intervenção do fisioterapeuta esportivo é recomendada para atletas jovens? Essa dúvida é comum entre treinadores e responsáveis. Sinais como dores persistentes, limitação de movimentos, desequilíbrio entre força e flexibilidade, ou histórico de lesões frequentes, sinalizam a necessidade de avaliação especializada. Contudo, mesmo sem sintomas aparentes, o acompanhamento preventivo é recomendado para todos que participam ativamente de treinos e competições.

Fisioterapia Esportiva – Créditos: depositphotos.com / microgen

Entre as situações em que a assistência profissional é indispensável, destacam-se quadros como:

  1. Lesões articulares ou musculares recorrentes;
  2. Dificuldade em acompanhar o ritmo de treinos devido à dor ou cansaço excessivo;
  3. Recuperação pós-cirúrgica ou pós-trauma;
  4. Percepção de assimetrias no crescimento ou desenvolvimento físico;
  5. Necessidade de programas específicos de fortalecimento ou flexibilidade.

Quais são os cuidados específicos no atendimento de jovens atletas?

O profissional de fisioterapia esportiva deve considerar os aspectos emocionais e físicos inerentes à faixa etária. O diálogo claro com os familiares, a escolha de estratégias lúdicas e motivacionais e a avaliação constante do crescimento são práticas importantes. Métodos de reabilitação são adaptados, e o uso de equipamentos ou técnicas é feito de acordo com o estágio de desenvolvimento.

Por fim, a integração entre fisioterapeutas, médicos, educadores físicos, familiares e treinadores é indispensável para assegurar não só o rendimento nos treinos, mas principalmente o bem-estar e a segurança de crianças e adolescentes em busca do seu melhor no esporte.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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CrossFit com mais segurança e performance usando fisioterapia

O crescimento do CrossFit como uma modalidade de treinamento físico trouxe à tona discussões sobre métodos para minimizar o risco de lesões e potencializar a performance nos treinos. Com movimentos funcionais de alta intensidade, o CrossFit desafia corpo e mente, exigindo atenção especial à saúde muscular e articular. Nesse contexto, a presença do fisioterapeuta se mostra cada vez mais necessária, tanto na prevenção quanto no tratamento de eventuais lesões.

Entre os praticantes, é comum buscar estratégias para evitar dores e desconfortos que possam limitar a frequência ou a intensidade dos exercícios. A atuação da fisioterapia no CrossFit busca não apenas tratar lesões já existentes, mas antecipar problemas, promovendo adaptações seguras ao esporte, especialmente para iniciantes ou para aqueles que estão retomando atividades físicas após um período de sedentarismo.

Por que a prevenção é fundamental para atletas de CrossFit?

CrossFit – Créditos: depositphotos.com / pressmaster

Estabelecer práticas preventivas se tornou um dos pilares para quem deseja treinar CrossFit com segurança. O fisioterapeuta avalia o indivíduo como um todo, identificando desequilíbrios musculares, limitações de mobilidade e possíveis compensações no movimento. Essa análise cuidadosa permite a criação de um plano personalizado, reduzindo a incidência de lesões como distensões, entorses e inflamações articulares.

No universo do CrossFit, a prevenção inclui uma combinação de exercícios de fortalecimento, aprimoramento da flexibilidade e correção da postura durante os treinos. O acompanhamento regular possibilita ajustes conforme a evolução do praticante, tornando o progresso mais constante e diminuindo os períodos de afastamento por conta de problemas físicos.

Como a fisioterapia auxilia na recuperação de lesões no CrossFit?

A recuperação eficiente após uma lesão é fundamental para evitar reincidências que podem comprometer o desempenho. A fisioterapia desenvolve protocolos personalizados de reabilitação, respeitando as limitações e objetivos de cada praticante. Essa abordagem inclui técnicas como liberação miofascial, recursos de eletroterapia, exercícios específicos de reabilitação funcional e orientações para o retorno gradual às atividades.

Dessa forma, o fisioterapeuta serve como um elo entre a fase de tratamento e a reintegração aos treinos completos. O trabalho contínuo permite identificar sinais de sobrecarga antes que se tornem lesões mais graves, garantindo um CrossFit seguro e sustentável ao longo do tempo.

Quais os principais benefícios da fisioterapia aplicada ao CrossFit?

A junção entre fisioterapia e CrossFit oferece diversos ganhos, que vão muito além do simples alívio da dor. Entre os benefícios mais destacados, estão:

  • Redução do risco de lesões: O acompanhamento fisioterapêutico analisa padrões de movimento e orienta correções que evitam sobrecargas.
  • Melhora da mobilidade e flexibilidade: Exercícios específicos ajudam a ampliar o arco de movimento das articulações usadas no CrossFit.
  • Fortalecimento muscular orientado: O fisioterapeuta identifica e atua sobre músculos mais vulneráveis, criando uma base mais sólida para o treino.
  • Retorno seguro às atividades: Após lesão, o recondicionamento físico reduz as chances de recidiva e proporciona confiança ao atleta.
  • Educação em saúde: Os praticantes aprendem técnicas corretas de aquecimento, resfriamento e alongamento, promovendo maior autonomia para cuidar do próprio corpo.

De que forma prevenir lesões durante a prática do CrossFit?

Evitar lesões requer atenção redobrada em cada etapa do treino. Algumas recomendações são fundamentais:

  1. Realizar avaliações físicas periódicas com um especialista em fisioterapia esportiva.
  2. Respeitar o aquecimento e o resfriamento, preparando e relaxando a musculatura após os exercícios.
  3. Priorizar a execução correta dos movimentos, mesmo reduzindo cargas ou intensidade quando necessário.
  4. Buscar orientação sempre que sentir desconforto, evitando postergar o tratamento de dores ou lesões.

A integração da fisioterapia ao CrossFit representa um passo essencial para quem deseja praticar a modalidade de forma sustentável. A atuação preventiva e o suporte durante a recuperação facilitam um ambiente mais seguro, permitindo que cada atleta alcance seus objetivos, mantendo o maior aliado do esporte: a saúde.

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Como voltar a treinar após lesão com fisioterapia

O retorno ao esporte após uma lesão é um desafio enfrentado por muitos atletas, seja em competições profissionais ou durante atividades amadoras. A Reabilitação eficiente é fundamental para garantir que o praticante recupere sua capacidade física e volte aos treinos com segurança. Nesse cenário, a fisioterapia esportiva surge como uma ferramenta essencial para abreviar o tempo fora das atividades, promovendo a recuperação funcional e prevenindo novas ocorrências.

Por meio de estratégias modernas e embasadas em evidências, o tratamento fisioterapêutico atua desde o momento inicial da lesão até a fase final de retorno ao esporte. O acompanhamento individualizado permite ajustes dinâmicos nos protocolos, que respeitam limites do corpo e evitam recaídas. Dessa forma, a fisioterapia otimiza não apenas o tempo de Reabilitação, mas também a qualidade do desempenho do atleta ao retomar suas funções.

Quais são os principais métodos utilizados na fisioterapia esportiva?

fisioterapia – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Ao analisar a fisioterapia aplicada à área esportiva, observa-se a adoção de diversas técnicas específicas para atender diferentes tipos de lesões, como entorses, distensões musculares e rupturas ligamentares. Entre os métodos mais recorrentes estão a cinesioterapia, que estimula movimentos controlados, e os recursos eletrotermofototerápicos, como ultrassom terapêutico e laser, que potencializam processos regenerativos dos tecidos.

Outro aspecto relevante é o trabalho com exercícios proprioceptivos e de reeducação postural, fundamentais para restaurar o equilíbrio e a estabilidade articular. Com o passar das sessões, há também a progressão de atividades funcionais, simulando gestos esportivos para preparar o corpo ao retorno às exigências da modalidade praticada. A combinação dessas abordagens proporciona ganhos significativos em força, amplitude de movimento e resistência muscular.

Por que a fisioterapia acelera o retorno ao esporte?

A chave para a diminuição do tempo de afastamento está na abordagem precoce e personalizada que a fisioterapia oferece. Quando bem conduzido, o tratamento foca não apenas em aliviar sintomas imediatos, como dor e edema, mas também em restabelecer a função e prevenir quadros crônicos. A identificação precisa das necessidades individuais permite o ajuste de intensidade e tipo de exercício, evitando sobrecargas e promovendo melhor adaptação fisiológica.

  • Avaliação detalhada: Entendimento do mecanismo da lesão.
  • Protocolos individualizados: Atividades adaptadas ao perfil do paciente.
  • Monitoramento contínuo: Acompanhamento do progresso e ajustes necessários.
  • Envolvimento multiprofissional: Integração da fisioterapia com outras áreas da saúde.

Esses fatores colaboram para um retorno seguro às quadras ou pistas, minimizando chances de recidivas. O envolvimento ativo do paciente, aliado ao conhecimento técnico do fisioterapeuta, faz toda a diferença no sucesso da Reabilitação esportiva.

Como prevenir novas lesões após a reabilitação?

O processo de Reabilitação não se encerra com o desaparecimento dos sintomas ou o retorno do atleta à sua rotina de treinos. A fisioterapia esportiva valoriza a atuação preventiva, orientando sobre fortalecimento muscular, alongamento adequado e técnicas de recuperação, como o descanso ativo e a crioterapia. Essas medidas são indispensáveis para evitar sobrecargas e microlesões recorrentes.

  1. Respeitar a progressão dos treinos, sem pular etapas do programa.
  2. Manter a comunicação constante com profissionais de saúde.
  3. Ter atenção redobrada com a execução técnica dos movimentos esportivos.
  4. Adotar práticas de autocuidado, como hidratação e alimentação equilibrada.

Portanto, o papel da fisioterapia vai além do tratamento imediato, sendo fundamental para consolidar a reintegração esportiva e prolongar a carreira atlética. Essa integração entre Reabilitação e prevenção é determinante para garantir que o atleta desfrute das atividades favoritas com segurança e desempenho aprimorado.

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Lesão no punho por repetição? Veja como prevenir

A incidência de Tendinite no Punho tem se tornado cada vez mais comum entre jogadores de tênis e adeptos de esportes eletrônicos, popularmente chamados de gamers. Essa condição, caracterizada por dores e inflamação nos tendões do punho, surge principalmente devido a movimentos repetitivos e esforço contínuo durante as partidas. Seja empunhando uma raquete nas quadras ou manipulando controles e teclados por horas a fio, o excesso de uso pode afetar a saúde dos tendões, trazendo desconforto e limitações nas atividades cotidianas.

O público afetado varia de atletas profissionais até jovens e adultos que praticam suas atividades esportivas por lazer. A persistência dos sintomas e a falta de atenção adequada podem piorar o quadro, levando a afastamentos e até mesmo impactando o desempenho competitivo de quem depende da agilidade dos punhos. Nesses casos, o acompanhamento médico e fisioterapêutico é fundamental para evitar primeiros sinais ignorados evoluírem para lesões crônicas.

Quais as causas mais frequentes da Tendinite no Punho em jogadores de tênis e gamers?

Diversos fatores contribuem para o surgimento da Tendinite no Punho. Nos praticantes do tênis, a principal causa está relacionada ao movimento de rotação do antebraço e impacto repetido sobre a raquete, principalmente nos golpes de backhand e forehand. Já entre gamers, a posição prolongada das mãos sobre mouses, teclados e controles gera sobrecarga nos tendões devido a repetições e posições estáticas mantidas por longos períodos.

Entre os aspectos que aumentam o risco, destacam-se:

  • Sobrecarga e repetição excessiva de movimentos
  • Postura inadequada durante jogos ou treinos
  • Uso de equipamentos mal ajustados ou inadequados
  • Falta de pausas e alongamentos regulares
  • Preexistência de desequilíbrios musculares ou falta de fortalecimento local

O resultado desses fatores é o estresse contínuo nos tendões do punho, provocando microlesões e inflamação, quadro que pode limitar desde tarefas simples até a participação em partidas e competições.

Como a fisioterapia auxilia no tratamento da Tendinite no Punho?

A fisioterapia tem papel fundamental na reabilitação da Tendinite no Punho, especialmente para atletas e gamers que necessitam de recuperação funcional e retorno seguro às atividades. O fisioterapeuta avalia o grau da lesão, a presença de limitações e os fatores de risco individuais, traçando um plano personalizado de intervenção.

Entre os recursos utilizados, destacam-se:

  1. Modalidades de terapias manuais, para aliviar a dor e estimular a cicatrização dos tecidos acometidos;
  2. Exercícios de fortalecimento dos músculos do antebraço, mão e punho;
  3. Aplicação de recursos físicos como ultrassom terapêutico e crioterapia para controle da inflamação;
  4. Alongamentos específicos que promovem maior flexibilidade dos tendões;
  5. Orientações sobre ajustes ergonômicos para jogos e treinos, visando evitar reincidência.

A reeducação dos gestos técnicos é um aspecto frequentemente abordado, pois muitas vezes a execução incorreta das manobras esportivas ou manuseio dos controles contribui para a sobrecarga do punho. Um acompanhamento contínuo permite que o paciente avance gradativamente até recuperar completamente a função, o que é essencial para atividades de alta demanda, como partidas intensas de tênis ou maratonas de jogos online.

Quais são as recomendações para evitar a Tendinite no Punho?

A prevenção é vista como o ponto central para garantir a saúde dos punhos e prolongar a carreira de quem atua no tênis ou nos eSports. Pequenas mudanças no dia a dia e nos hábitos podem fazer grande diferença.

Dor no punho – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Dentre as principais recomendações destacam-se:

  • Adotar pausas a cada uma ou duas horas para alongar os punhos e relaxar a musculatura
  • Manter a postura correta durante jogos, treinos e treinamentos intensos
  • Escolher equipamentos de acordo com as características da mão e ajuste de pegada
  • Praticar exercícios que melhorem o fortalecimento e flexibilidade do punho
  • Buscar orientação de profissionais para adaptar gestos e prevenir movimentos lesivos

Além da fisioterapia preventiva, muitos atletas optam por quick massages, pausas programadas e até assistência profissional contínua ao identificar os primeiros sinais de desconforto. A informação precisa sobre o tema pode ajudar não apenas na recuperação, mas principalmente em evitar que a tendinite se torne uma barreira para o desenvolvimento esportivo.

Ao adotar medidas de prevenção, reconhecer os sintomas precocemente e buscar acompanhamento especializado, é possível reduzir significativamente o impacto da Tendinite no Punho sobre a performance e o bem-estar de jogadores de tênis e praticantes de eSports. O cuidado consistente é essencial para manter o desempenho sem comprometer a saúde das articulações.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Ombro dolorido após arremesso? Veja o que fazer

A prática de esportes de arremesso, como beisebol, handebol e vôlei, está associada a movimentos repetitivos que exigem muito da articulação do ombro. Essa sobrecarga pode provocar dor, limitação de movimentos e até lesões específicas, que comprometem tanto o desempenho quanto as atividades diárias dos praticantes.

Pessoas que se dedicam a essas modalidades esportivas frequentemente experimentam sintomas dolorosos devido ao estresse mecânico constante imposto aos músculos, tendões e ligamentos do complexo do ombro. Nessas situações, a fisioterapia para dor no ombro surge como ferramenta essencial para prevenir agravos, tratar a dor e promover a reabilitação funcional.

Ombro Dolorido – Créditos: depositphotos.com / Milkos

Quais as causas mais comuns de dor no ombro em esportes de arremesso?

A dor no ombro nessas atividades costuma ter origem em diferentes tipos de lesões, muitas delas associadas ao esforço repetitivo e à técnica inadequada. Entre as causas prevalentes, destaca-se a lesão do manguito rotador, estrutura responsável pela estabilidade e movimento do ombro. Outra condição frequente é a síndrome do impacto, que ocorre quando tendões ou bursas são comprimidos durante certos movimentos.

  • Lesão do manguito rotador: provocada por microtraumas repetidos, comum entre arremessadores e atletas de esportes com movimentos acima da cabeça.
  • Síndrome do impacto subacromial: ocorre quando estruturas internas do ombro são comprimidas entre ossos durante o arremesso.
  • Tendinite e bursite: inflamações provocadas pelo uso excessivo e movimentos repetitivos.
  • Instabilidade articular: resultado de sobrecarga e possíveis subluxações durante os movimentos esportivos.

A fisioterapia pode acelerar a recuperação da dor no ombro?

O acompanhamento fisioterapêutico adequado desempenha papel fundamental na reabilitação do Ombro Dolorido. O tratamento é individualizado, considerando a causa específica da dor, o grau de incapacidade e o histórico esportivo do paciente. O objetivo é restaurar a amplitude de movimento, fortalecer a musculatura e corrigir possíveis desequilíbrios ou alterações posturais que contribuam para a lesão.

Na fisioterapia para dor no ombro, são utilizados recursos como eletroterapia para alívio dos sintomas, exercícios terapêuticos para reequilíbrio muscular e técnicas manuais para melhorar a mobilidade. Além do aspecto curativo, a fisioterapia foca na prevenção de novas lesões, ensinando ajustes na execução técnica de movimentos e rotinas de aquecimento e alongamento.

Quais estratégias de prevenção e reabilitação no ombro dos atletas?

Prevenir lesões é um dos pilares para quem pratica esportes de arremesso de forma regular. Para isso, algumas recomendações são amplamente adotadas por treinadores e fisioterapeutas esportivos:

  1. Aquecimento prévio: exercícios específicos para ativar músculos do ombro antes da prática esportiva.
  2. Fortalecimento muscular: inclusão de exercícios de fortalecimento do manguito rotador, deltoide e escápula para estabilizar a articulação.
  3. Alongamentos: rotinas de alongamento adequadas para manter a flexibilidade do ombro e evitar encurtamentos.
  4. Técnica adequada: supervisão constante de movimentos para reduzir sobrecarga e otimizar eficiência nos arremessos.
  5. Monitoramento da dor: dar atenção aos sinais do corpo, buscando apoio profissional diante de incômodos persistentes.

Essas orientações ajudam a minimizar riscos e a garantir maior longevidade esportiva aos praticantes. O suporte especializado da fisioterapia para dor no ombro favorece não apenas a recuperação após lesões, mas também a manutenção da saúde articular dos atletas.

A atuação multidisciplinar entre fisioterapeutas, educadores físicos e médicos do esporte garante uma abordagem completa no cuidado ao ombro dos esportistas, contribuindo para uma prática segura, sem prejuízos funcionais e com melhor qualidade de vida mesmo durante a rotina esportiva intensa.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Como evitar lesões na corrida com fisioterapia

Manter-se ativo por meio da corrida traz benefícios à saúde física e mental, porém, o risco de lesões está constantemente presente entre Corredores, especialmente quando a preparação adequada é negligenciada. Diversos fatores contribuem para a ocorrência de machucados, como treinos intensos demais, falta de fortalecimento muscular ou ausência de exercícios preventivos. Por isso, adotar uma rotina de cuidados direcionados é fundamental para quem deseja longevidade no esporte sem interrupções forçadas.

Uma abordagem eficaz para evitar problemas como fascite plantar, canelite e tendinite consiste em incluir exercícios básicos de fisioterapia na rotina de treinos. Estes exercícios, aliados a práticas como alongamento e aquecimento adequado, são essenciais para fortalecer articulações e musculatura, minimizando a sobrecarga em tendões e ligamentos. Com o auxílio dessas estratégias, torna-se possível reduzir consideravelmente a incidência de lesões comuns entre praticantes de corrida de rua e trilha.

Quais são as principais lesões enfrentadas por Corredores?

Os Corredores, sejam amadores ou profissionais, estão sujeitos a várias lesões ao longo de sua trajetória no esporte. Entre as mais frequentes estão a síndrome do trato iliotibial, responsável por dores laterais no joelho, a canelite (dor na região anterior da perna) e a fascite plantar, que provoca desconforto na sola do pé. Estes problemas, muitas vezes, resultam do uso excessivo dos membros inferiores sem o devido fortalecimento ou recuperação muscular.

Fascite Plantar – Créditos: depositphotos.com / aliced

Além destas condições amplamente diagnosticadas, outras lesões, como torções de tornozelo e estiramentos musculares, também podem ocorrer devido à má postura ou desequilíbrios entre grupos musculares. A inclusão de exercícios fisioterapêuticos específicos pode ajudar a prevenir o surgimento destes problemas, atuando de maneira preventiva na proteção das estruturas que absorvem o impacto do esporte.

Exercícios simples de fisioterapia podem prevenir lesões na corrida?

O uso de exercícios fisioterapêuticos adaptados à rotina de quem corre tem mostrado grande eficácia na prevenção do desgaste articular e muscular. Práticas como o fortalecimento do core, o alongamento dinâmico e os agachamentos com peso corporal contribuem para estabilizar o corpo durante a atividade, distribuindo o impacto da corrida de maneira mais uniforme entre as articulações.

  • Exercícios de equilíbrio: Praticar o apoio em um pé só, utilizando bases instáveis ou com os olhos fechados, estimula a propriocepção e reduz riscos de torções e quedas.
  • Fortalecimento do quadríceps e glúteos: Utilizar elásticos ou o próprio peso corporal para realizar movimentos como elevação de quadril pode ajudar a proteger o joelho e a região lombar.
  • Alongamentos específicos: O alongamento das panturrilhas, isquiotibiais e flexores do quadril é capaz de manter a amplitude de movimento e diminuir o risco de lesões musculares.

Essas práticas, quando realizadas regularmente, preparam o corpo para suportar melhor o impacto e a repetição de movimentos característicos da corrida. Vale ressaltar que a orientação de um profissional de fisioterapia é indispensável para adaptar cada exercício à necessidade individual, especialmente para quem já possui histórico de lesão.

Como montar uma rotina preventiva com fisioterapia na corrida?

Incorporar exercícios de fisioterapia à rotina de treinamento requer planejamento e atenção a cada etapa. Inicialmente, recomenda-se reservar de 15 a 20 minutos, pelo menos três vezes por semana, para trabalhar fortalecimento muscular e alongamento. Uma rotina preventiva eficiente pode ser composta pelos seguintes passos:

  1. Aquecimento articular, através de movimentos circulares com tornozelos, joelhos e quadril;
  2. Alongamentos dinâmicos, como avanços (lunges) e balançar as pernas para frente e para trás;
  3. Agachamentos e exercícios de elevação pélvica;
  4. Prática de pranchas para fortalecimento do abdômen e da região lombar;
  5. Resfriamento com alongamentos estáticos, focando nas principais cadeias musculares envolvidas na corrida.

Em meio a essa programação, é importante observar sinais do corpo, como dores persistentes, para ajustar o treinamento conforme orientação de um fisioterapeuta. Prevenir lesões não depende apenas do exercício realizado, mas da consistência e do respeito aos limites individuais, promovendo saúde articular e melhor desempenho esportivo ao longo de 2025.

Por que a prevenção é fundamental para a saúde do corredor?

A prevenção de lesões vai além de evitar afastamentos temporários do esporte. Ela promove a integridade física a longo prazo, garantindo que o corredor continue ativo e saudável com o passar dos anos. O uso de exercícios simples de fisioterapia auxilia não apenas na performance, mas também no bem-estar diário, proporcionando mais disposição e qualidade de vida.

Manter uma rotina de cuidados, associando fortalecimento, alongamentos e acompanhamento profissional, torna-se uma medida eficaz para quem deseja continuar desfrutando dos benefícios da corrida sem enfrentar interrupções por traumas ou dores evitáveis.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Diferença entre fisioterapia comum e esportiva

A prática esportiva tornou-se uma realidade presente no cotidiano de milhões de brasileiros, revelando a importância de cuidados específicos para atletas profissionais e amadores. Entre esses cuidados, a Fisioterapia Esportiva surge como uma especialidade dedicada ao acompanhamento e à recuperação de lesões ligadas à atividade física. Apesar de guardar semelhanças com a fisioterapia convencional, essa área apresenta objetivos e métodos próprios, desenvolvidos para atender às necessidades dos praticantes de esportes.

O avanço tecnológico, aliado ao crescimento do esporte em 2025, ampliou o papel do fisioterapeuta esportivo. Este profissional atua tanto na prevenção quanto na reabilitação de lesões, diferenciando-se do atendimento tradicional que muitas vezes foca em problemas posturais, traumáticos ou crônicos. Diante das demandas de performance e retorno rápido às atividades, o trabalho na fisioterapia esportiva assume características distintas.

Quais são as principais diferenças entre fisioterapia esportiva e fisioterapia comum?

Enquanto a fisioterapia tradicional trata de distúrbios musculoesqueléticos decorrentes de fatores variados, como envelhecimento, sedentarismo ou acidentes domésticos, a Fisioterapia Esportiva prioriza a reabilitação de lesões específicas do movimento atlético. O público-alvo principal compreende praticantes de esportes, desde a base até os profissionais de alto rendimento, que buscam não apenas resolver quadros de dor, mas também recuperar agilidade, força e funcionalidade para retomar as atividades sem prejuízo ao desempenho.

A fisioterapia esportiva utiliza recursos diferenciados para acompanhar a evolução do atleta, incluindo avaliações funcionais, testes de desempenho específicos, utilização de tecnologias como a crioterapia, eletroterapia e equipamentos de reabilitação de alta performance. Por sua vez, a fisioterapia comum foca em restituir a capacidade funcional das atividades diárias, considerando limitações individuais e adotando métodos mais generalistas.

Quais os principais objetivos e abordagens da Fisioterapia Esportiva?

No universo esportivo, a atuação fisioterapêutica amplia-se para além do tratamento de lesões. A principal meta reside na prevenção, adotando estratégias para minimizar riscos e, consequentemente, prolongar a longevidade esportiva. Isso é realizado por meio de avaliações detalhadas, identificação de padrões de movimento inadequados e programas de exercícios personalizados que podem ser realizados dentro e fora do ambiente esportivo.

  • Prevenção de lesões: O fisioterapeuta esportivo elabora planos preventivos com base na análise do gesto esportivo e das exigências físicas de cada modalidade.
  • Acompanhamento em competições: Presença no ambiente de treino e jogos, realizando intervenções imediatas em caso de intercorrências.
  • Reabilitação acelerada: Métodos que possibilitam retorno seguro e rápido às atividades, com foco em restaurar a capacidade atlética plena do paciente.
  • Melhoria de performance: Atua em conjunto com equipes multidisciplinares, adaptando exercícios que auxiliam na evolução técnica e física.

A abordagem é multifatorial, considerando fatores físicos, biomecânicos e psicológicos, sempre respeitando as particularidades do esporte e do praticante.

A Fisioterapia Esportiva é indicada somente para atletas?

A ideia de que a Fisioterapia Esportiva é restrita aos profissionais do esporte está cada vez mais ultrapassada. Amadores, pessoas ativas e até mesmo praticantes eventuais podem se beneficiar de protocolos especializados, já que as lesões relacionadas à prática esportiva ocorrem em todos os níveis de intensidade e faixa etária.

Entre os exemplos comuns de lesões abordadas estão: entorses, distensões, lesões ligamentares, tendinites e sobrecargas articulares. O diferencial está na adaptação do tratamento às necessidades de cada paciente, empregando métodos modernos e acompanhamento contínuo para garantir retorno progressivo à atividade. Isso inclui o uso de exercícios funcionais e cargas ajustadas conforme a evolução do quadro clínico.

Quando procurar um fisioterapeuta esportivo?

Procurar um fisioterapeuta especializado em esportes é recomendável tanto em situações de lesão aguda quanto para quem deseja prevenir problemas decorrentes do aumento da intensidade nos treinos. O acompanhamento periódico pode ser fundamental para evitar recorrências e adaptar o corpo às demandas específicas de cada esporte, promovendo mais segurança nas práticas diárias.

  1. Em caso de dor persistente após a atividade física;
  2. Aumento ou mudança de rotina de treinos;
  3. Retorno após lesão ou cirurgia relacionada ao esporte;
  4. Busca por melhoria de performance e prevenção de novas lesões.

O suporte especializado contribui para a manutenção das condições físicas ideais, favorecendo a prática segura e contínua da atividade esportiva.

Em síntese, a fisioterapia esportiva destaca-se na atualidade pelo enfoque personalizado, tecnologias avançadas e parceria com atletas e praticantes de esportes de todos os níveis. A escolha por esse tipo de acompanhamento representa um investimento na saúde, segurança e longevidade no esporte, seja ele uma paixão, profissão ou lazer.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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Lesão de LCA no futebol feminino e prevenção eficaz

A ocorrência de lesão de LCA no futebol feminino é um tema que, nos últimos anos, tem chamado a atenção por conta de sua alta incidência entre atletas desta modalidade. O Ligamento Cruzado Anterior, ou LCA, é fundamental para a estabilidade do joelho, especialmente durante movimentos de mudança de direção e saltos, comuns no futebol. Quando ocorre a ruptura do LCA, a recuperação demanda uma abordagem multidisciplinar, com a fisioterapia ocupando papel central durante todo o processo de reabilitação até o retorno aos gramados.

Estudos recentes mostram que jogadoras de futebol têm maior propensão a sofrer esse tipo de lesão em comparação aos homens, devido a fatores anatômicos, hormonais e mecânicos. Isso faz com que clubes e profissionais de saúde estejam cada vez mais atentos ao planejamento de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico rápido e métodos de tratamento adequados para favorecer a reintegração segura das atletas às atividades competitivas.

Fisioterapia no Futebol – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Quais são as principais causas da lesão de LCA no futebol feminino?

A lesão do Ligamento Cruzado Anterior geralmente ocorre em movimentos não relacionados ao contato físico direto, como mudanças bruscas de direção, aterrissagens inadequadas após saltos e desacelerações repentinas. Entre as jogadoras, questões anatômicas, como maior largura da pelve e alinhamento do fêmur e da tíbia, influenciam na distribuição das forças durante os movimentos, elevando o risco de lesão. Além disso, fatores hormonais ligados ao ciclo menstrual também podem impactar a estabilidade articular e a força muscular.

Outro ponto de destaque é o padrão de treinamento e o uso de equipamentos adequados. Falhas em protocolos de prevenção, superfícies irregulares e chuteiras inadequadas são exemplos de elementos que aumentam o risco de ruptura do LCA. Por isso, muitas equipes incorporam na rotina de treinos exercícios específicos para fortalecimento muscular, propriocepção e técnicas corretas de aterrissagem, sempre orientados por profissionais da fisioterapia esportiva.

Como a fisioterapia atua na reabilitação da lesão de LCA?

Após a confirmação da lesão, que pode ser diagnosticada por meio de exame clínico e imagem, a fisioterapia tem como primeira meta controlar a dor e o edema, além de recuperar a amplitude de movimento do joelho. O protocolo de reabilitação é progressivo e individualizado, levando em conta características como o histórico da atleta, tipo de lesão e possíveis procedimentos cirúrgicos realizados.

O plano fisioterapêutico abrange técnicas diversificadas, como:

  • Exercícios de fortalecimento muscular dos membros inferiores, com ênfase em quadríceps, posteriores de coxa e glúteos;
  • Treinamento proprioceptivo e de equilíbrio, essenciais para prevenir recidivas;
  • Atividades para restaurar a coordenação motora e os padrões funcionais do futebol, como dribles e mudanças de direção;
  • Terapias manuais para melhorar a mobilidade articular e reduzir aderências cicatriciais;
  • Progressão controlada do retorno ao treino com bola, respeitando cada estágio da recuperação.

Quais são as etapas do retorno ao esporte após lesão de LCA?

O processo de volta ao calendário esportivo é criterioso e depende de avaliações periódicas da força muscular, do controle neuromuscular e da confiança psicológica da jogadora. Essa fase é chamada de transição esportiva, momento em que a fisioterapia e a preparação física trabalham em conjunto para simular exigências específicas do futebol.

  1. Recuperação da força e mobilidade: Consolidação do ganho funcional e ausência de dor;
  2. Adaptação progressiva: Inclusão de exercícios que imitam situações reais de jogo, com aumento gradual da carga;
  3. Avaliação funcional: Testes objetivos de potência muscular, saltos, sprints curtos e mudança de direção;
  4. Liberação para treinos coletivos: Participação parcial e depois completa dos treinos com o grupo;
  5. Retorno controlado aos jogos: Liberada apenas após a confirmação de aptidão clínica e funcional.

Por que a prevenção é tão importante no contexto do futebol feminino?

A prevenção de lesão de LCA é fundamental para garantir a longevidade e o rendimento das atletas. Ela inclui desde acompanhamento fisioterapêutico regular, passando pela educação sobre fatores de risco, até a elaboração de programas específicos de treinamento funcional. Investir em prevenção também reduz custos com afastamentos, intervenções cirúrgicas e evita impactos negativos no desempenho das equipes em competições.

A atuação da fisioterapia, aliada a uma abordagem multidisciplinar e à participação ativa da comissão técnica, representa atualmente uma das formas mais eficazes de lidar com as lesões ligamentares no futebol feminino. O conhecimento contínuo sobre as particularidades desse público e a aplicação de práticas individualizadas potencializam a recuperação e contribuem para o fortalecimento físico e mental das jogadoras frente aos desafios do esporte.

Este artigo foi revisado por: Dra Celia Sandrini

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